
Terminada a primeira parte do Mundial de Fórmula-1, com as férias de três semanas do verão europeu, a Ferrari vai para o descanso com uma dor de cabeça digna de um porre do pior uísque da praça. E tudo foi provocado única e exclusivamente pelas mãos da própria equipe vermelha.
Bem antes da pré-temporada, o comando da Ferrari e Sebastian Vettel davam como certeza que a equipe brigaria ombro a ombro com a Mercedes em 2016. A experiente e poderosa escuderia italiana superestimou suas forças e ignorou a capacidade de aperfeiçoamento da esquadra alemã, como se a Mercedes pudesse ficar esperando pela chegada da italiana para uma briga igual.
Enquanto isto, a Red Bull, mesmo não contando com o motor mais forte da categoria, tratou de investir no projeto do chassi. Resultado: a equipe austríaca já é a segunda do campeonato, até lutando de igual para igual com a Mercedes em algumas pistas.
Embora Vettel e Kimi Raikkonen digam que a equipe possa se recuperar nesse intervalo do Mundial, pouco pode ser feito para que isso realmente aconteça.
Não adianta as pessoas virem cobrar de Maurizio Arrivabene, o chefe de equipe da Ferrari. O cara é um bom dirigente, que se dá muito bem com seus dois pilotos. Aliás, excelentes pilotos, acima de qualquer suspeita, em especial o tetracampeão Vettel.
