Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Mas o Nico estava bem ao seu lado

Dias ao Volante
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A polêmica possível manobra de Lewis Hamilton segurando o ritmo para que outros pilotos, especialmente os da Red Bull, pudessem superar Nico Rosberg na decisão de domingo continuou nesta quinta-feira no circuito Yas Marina. Perguntado sobre a hipotética tática sugerida por Christian Horner, chefe da equipe austríaca, na quarta-feira, oferecendo ajuda na briga pelo título contra o seu companheiro de Mercedes, Hamilton disse que nunca tinha passado essa possibilidade por sua cabeça. Só que o Nico estava senta do bem ao seu lado na entrevista coletiva em Abu Dhabi.
O tricampeão falou que se estiver em primeiro na prova de domingo, tratará de abrir o máximo possível para buscar a vitória:
- O Nico anda muito bem aqui. Foi o pole nos dois últimos anos. Será muito difícil de vencê-lo aqui. E em nenhum momento eu pensei que poderia segurar o ritmo estando em primeiro para que os caras das outras equipes pudessem ultrapassá-lo.
Ninguém acreditou na sala, muito menos Nico e o próprio Hamilton.



Aqui você soube antes

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Vocês viram que acabei dando sugestão na decisão do título em Abu Dhabi um dia antes de o Christian Horner, chefe da Red Bull, sugerir que o Lewis Hamilton deve largar em primeiro no domingo e segurar seu ritmo para que seus pilotos, Daniel Riccardo e Max Verstappen, tenham chance de superar o Nico Rosberg?
Pouca vezes vi um dirigente de outra equipe da F-1 falar tão abertamente uma coisa assim. Mas aqui você soube disto antes.
Ao ouvir as declarações do Horner, toda a imprensa presente no circuito de Yas Marina saiu a lembrar da outra vez que uma equipe ajudou na decisão do Mundial. Foi em 1997, quando Mika Hakkinen e David Coulthard, da McLaren, deram uma mãozinha pro Jacques Villeneuve, da Williams, contra Michael Schumacher, da Ferrari. Em determinado momento da prova em Jerez de la Frontera, as McLaren impediram que o alemão abrisse na ponta, permitindo a aproximação do canadense.
Quando Villeneuve chegou, o Schumi botou a roupa do Dick Vigarista e tentou tirar o oponente da pista. Felizmente, quem se deu mal na história foi o próprio alemão, que ficou fora da corrida e ficou assistindo ao Jacques partir pro seu título.
Naquele ano, Shumacher foi julgado culpado e perdeu todos os pontos somados na temporada. No entanto, suas vitórias foram mantidas.
E você, acha que é decente uma equipe que não tem nada a ver com a decisão interfira na coisa?



Os riscos para Nico Rosberg

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Se Nico Rosberg estiver pensando em correr na retranca na última etapa do campeonato, neste domingo, em Abu Dhabi, deve ficar de prontidão e muito esperto. A pista de Yas Marina poderá colocar mais pilotos entre o alemão e seu companheiro de equipe e rival Lewis Hamilton. Sempre é bom lembrar que Nico chega ao seu primeiro título na Fórmula-1 com um terceiro lugar.
Vamos ao "se" de novo: se o alemão estiver com a ideia de apenas seguir Hamilton na corrida, poderá ter a desagradável (para ele) indigestão de o inglês segurar seu ritmo em primeiro lugar – se estiver em primeiro, naturalmente – para que Daniel Ricciardo e Max Verstappen, da Red Bull, e Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, da Ferrari, encostem em Nico para tentar superá-lo.
Isso não é nem um pouco difícil de acontecer na prova de domingo, pois a Mercedes não tem uma vantagem muito grande neste circuito, travado. E mais pilotos podem chegar – neste panorama hipotético – para atacar o alemão, como os caras da Force India, Nico Hulkenberg e Sergio Perez.
Se, de novo, Nico quiser ter uma boa vida em Abu Dhabi, terá de partir para o ataque. Conquistar a pole position, para ele, seria fundamental.



Quem vence em Abu Dhabi?

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Pois é, pessoal, chegamos à derradeira etapa do Mundial deste ano. Vocês não acham que esta coisa passou rápida demais? Eu achei, absurdamente rápida. Nico Rosberg papa seu primeiro título na F-1 com um terceiro lugar, estando com 12 pontos de vantagem sobre o companheiro e rival de Mercedes Lewis Hamilton. Claro que outras combinações dão o campeonato para o filho do Keke, mas penso que as chances eram mais claras, e menos difíceis, para o alemão em Interlagos. Na nossa etapa, o favorito para vencer era ele. No entanto, o cara jogou na retranca e com o regulamento, o que deve se repetir no circuito de Yas Marina. A prova na capital dos Emirados tem largada com luz natural e termina sob os refletores permanentes do belíssimo circuito das Mil e Uma Noites.
Não estou secando o Rosberg, entretanto, mais pilotos brigarão pela vitória na última etapa do ano, além de o motor do alemão não ter sido substituído em nenhum momento da temporada, coisa que o Hamilton foi obrigado a fazer. E em 2014, o Nico teve problemas mecânicos de potência no motor e caiu lá para trás do pelotão. Mas que o menino alemão tem boas chances, ninguém duvida!
Chances melhores tem o nosso Gabriel aqui no Bolão. Líder disparado, o Gabriel deve jogar na retranca em Abu Dhabi. Eu jogaria se fosse ele...
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Yas Marina:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Melhor equipe, fora de Mercedes e Ferrari, classificada no final da prova. Pode até essa equipe ser a vencedora da etapa. Vale só o piloto mais bem classificado dessa equipe na prova: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP de Abu Dhabi:
Sexta-feira: 7h, primeiro treino livre, 11h, segundo treino livre, ambos pelo Sportv.
Sábado: 8h, terceiro treino livre, 11h, classificação, ambos pelo Sportv.
Domingo: 11h, corrida, pela Globo.



Tiraram o chão do Nasr!

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Conforme o jornal Folha de S.Paulo, o Banco do Brasil, principal responsável pela presença de Felipe Nasr na Fórmula-1, não renovará contrato com a equipe Sauber para 2017.
Segundo a reportagem do diário paulista, a instituição financeira alega que teve lucro operacional de "apenas" R$ 2,25 bilhões no último trimestre e não deseja fazer a renovação do patrocínio com o piloto brasileiro, nem na Sauber, nem em outra equipe. No caso, seria a Manor, única que ainda tem banco (de sentar, não financeiro) disponível no momento, além da própria Sauber.
Pena!
A Petrobras, que foi atirada no lixo pelo bando de corruptos no Brasil, também está deixando a F-1 ao lado do outro Felipe, o Massa. A empresa petrolífera tinha um acordo de fornecimento de gasolina para a Williams.
Parece que não teremos mesmo representantes na F-1 no próximo ano...
O BB alega também a pouca exposição de sua marca na F-1. E neste detalhe, a culpa é da equipe suíça, que preferiu priorizar seu trabalho no sueco Marcus Ericsson e não em Nasr. Bem feito!



Ecclestone mira Interlagos

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Tão logo venceu a eleição para a prefeitura de São Paulo, João Doria anunciou que venderia o Autódromo José Carlos Pace (Interlagos), administrado atualmente pelo município, para a iniciativa privada. E acendeu o sinal de alerta nos organizadores do GP do Brasil, ameaçado de sair do calendário da Fórmula-1 já no próximo ano, embora tenha contrato firmado com a FIA até 2020.
Durante o final de semana da etapa brasileira, nada menos que Bernie Ecclestone (foto) revelou que está na parada para comprar o autódromo da Zona Sul de São Paulo. A notícia não deixa de ser uma surpresa, embora seja um alento para o futuro do GP do Brasil. Mas, por outro lado, a possível compra de Interlagos pelo chefão do circo também não seria uma garantia absoluta de vida longa para a etapa brasileira.
O bilionário dirigente inglês já é dono de um autódromo na Europa, Paul Ricard (foto), sede do GP da França até os anos 80, intercalando com Dijon-Prenois, e antes da vinda de Magny-Cours. Mesmo assim, Ecclestone jamais trouxe de volta a etapa francesa, em seu próprio autódromo, que tem infraestrutura completa, igual à dos melhores circuitos do mundo.



Perfil de Sergio Perez

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Continuando com os perfis dos pilotos do atual grid da Fórmula-1, conheceremos um pouco mais do mexicano Sergio Perez Mendoza, 26 anos, nascido na cidade de Guadalajara. Perez estreou na F-1 em 2011, pela Sauber, indo em seguida para a McLaren para formar dupla com o inglês Jenson Button. Não deu certo. Com uma temporada irregular, inclusive com batidas em seu companheiro de equipe, Perez foi para a Force India, onde se achou, como piloto e como pessoa. Atualmente, o mexicano tem feito provas muito consistentes, além de ser uma espécie de embaixador do GP do México, no Circuito Hermanos Rodriguez.

Uma comida:
SP: Sushi.

Uma pizza:
SP: Hawaiana (Molho de tomate, bacon, presunto, queijo mussarela ralado e abacaxi em calda).

Um destino de férias:
SP: Puerto Vallarta (centro turístico localizado na costa oeste do México).

Um circuito do calendário da F-1:
SP: Mônaco, claro!

Um carro de rua:
SP: Ferrari 458.

Esporte preferido:
SP: Futebol.

Uma cor de roupa:
SP: Preto, assim como o uniforme da minha equipe! (Risos)

Um esporte para praticar:
SP: Tênis.

Uma música:
SP: La Cosa Mas Bella, de Sergio Dalma.

Um fim de semana especial:
SP: Baku 2016

Uma bebida:
SP: Pina Colada (coquetel doce feito com rum, leite de coco e suco de abacaxi)

Uma cidade para morar:
SP: Guadalajara. Casa é a casa!

Um filme:
SP: Chamas da Vingança (de 2004, com Denzel Washington)

Uma pessoa para conviver:
SP: Espero que minha futura esposa, se encontrar uma! Ainda estou no processo de procura.

Um companheiro de equipe:
SP: O meu atual: Nico Hulkenberg.

Uma fruta:
SP: Pitaya. É uma fruta mexicana. Parece um cactos.

Uma salada:
SP: De cenouras.

Um transporte:
SP: Teletransporte! (Risos) Bicicletas e carros de estrada da Ferrari.

Um game:
SP: PlayStation.

Uma curva da F-1:
SP: Curva 11 de Spa (Pouhon).

Uma idade ideal:
SP: 26 anos. Estou tendo um grande momento agora, gostaria que ficasse congelado!

Uma época da F-1:
SP: Anos 90.

Um cantor:
SP: Sergio Dalma (cantor e compositor espanhol, 52 anos, de Barcelona).

Um equipamento de treino físico:
SP: Bicicleta.

Uma coleção:
SP: Relógios. Agora que estou começando a conseguir de pagá-los! (Risos)

Um calçado:
SP: Tênis.

Um tipo de chocolate ou doce para lanchonete:
SP: Chocolate amargo.

Um grande momento de sua carreira:
SP: Baku, neste ano. Foi sensacional. (Perez terminou em terceiro na corrida).

Uma outra categoria de competição a motor:
SP: MotoGP.



Ron Dennis recebe cartão vermelho

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Um dos maiores dirigentes de equipe na Fórmula-1 está saindo dos holofotes. O inglês Ron Dennis, 69 anos, que já comandou as superduplas de pilotos Niki Lauda e Alain Prost e Ayrton Senna e Prost, nos anos 80, sairá da McLaren depois de 35 anos por exigência dos acionistas do McLaren Technology Group.
Dennis, talvez o dirigente mais arrogante da F-1 – ao lado de sua inegável competência -, recebeu o ultimato na terça-feira desta semana após reunião dos acionistas na Inglaterra, que decidiram por sua demissão da presidência do Conselho de Administração e da direção geral da equipe.
Lançador do Project Four (por isto, os carros da McLaren de F-1 usam o nome MP4), Dennis revolucionou a construção e a segurança dos bólidos da principal categoria do automobilismo mundial utilizando pela primeira vez, em 1982, a fibra de carbono, mais resistente que o alumínio, até então empregado nas células de segurança dos pilotos, com o MP4-1, guiado naquele ano por Lauda e John Watson.
Dennis foi para a McLaren em 1980, assumindo o comando da equipe em 81. Ao lado do bilionário saudita Mansour Ojjeh, que só assina os cheques, Ron transformou a escuderia em uma das mais bem sucedidas da F-1, atrás apenas da Ferrari. Sob seu comando, a McLaren conquistou 10 Mundiais de Pilotos, com Lauda, Prost, Senna, Mika Hakkinen e Lewis Hamilton, e sete de Construtores.
O dirigente inglês tem 25% das ações do Grupo McLaren, enquanto o fundo de investimentos barenita Mumtalakat tem 50%. Os outros 25% das ações são do seu antigo amigo e sócio Ojjeh, que brigou com Dennis e se aliou ao Mumtalakat.
Ron Dennis foi o "descobridor" de Hamilton, ao assistir a uma corrida de kart do menino inglês, então com 11 anos. Em seguida levou Lewis para a escola de pilotos da McLaren/Mercedes.



Toto Wolff, o dissimulado!

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O austríaco Toto Wolff, 44 anos, além de diretor esportivo da Mercedes, é o próprio dono da equipe prateada alemã. Niki Lauda, também austríaco e proprietário, tem apenas 10% da sociedade da escuderia. Ou seja, quem apita é o Toto. Costuma-se dizer que certos criminosos já são julgados culpados pela simples cara do sujeito. O mesmo se aplica ao ex-piloto e agora dono da equipe Mercedes. A cara do Toto é o retrato perfeito da dissimulação, aquela "pessoa que dá o tapa e esconde a mão", como diria meu velho pai.
Às vésperas da decisão da temporada deste ano, entre os prateados Nico Rosberg e Lewis Hamilton, o Toto vem a público para falar sobre sua preocupação com um possível problema mecânico venha a afetar o desenrolar da competição.
Como?
O problema mecânico JÁ MEXEU COM O CAMPEONATO, com o estouro mais do que suspeito do motor do carro do Hamilton na Malásia. Toto, a mim você não engana, tá?



Histeria e Regra de Três

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Os caóticos acontecimentos do GP do Brasil deste ano parecem ter mexido, melhor, dado um nó na cabeça do estrela global Galvão. Sempre disposto a ocupar o posto de protagonista da cobertura, o homem escorrega mais que o Grosjean fez na volta de instalação no grid.
Mostrando que o narrador, que insiste em falar de seus 40 anos de experiência na F-1, que só provam que ele está velho, estava mais estranho neste domingo que o normal está em sua manifestação no grave acidente de Kimi Raikkonen em plena reta de Interlagos. Quando viu ao vivo o finlandês batendo no muro, o experiente narrador não entendeu bem o que estava acontecendo, passando a gritar histericamente e meio que a debochar do Homem de Gelo. Com certeza depois de ter sido alertado pelo "ponto" no ouvido, ele baixou a bola e passou a dizer dos graves riscos pelos quais passou o campeão de 2007.
Mas o mais engraçado foi ouvir o Galvão tentando formular uma Regra de 3, mais simples que passar uma Sauber em qualquer lugar do mundo, para tentar calcular o que seriam 75% de voltas da prova para que os pilotos recebessem 100% da pontuação.
Galvão, a Regra de Três é a operação matemática mais banal do mundo, não aquela coisa que você disse no ar. A Regra de Três Simples, que era o caso,
permite encontrar um quarto valor que não conhecemos em um problema, dos quais conhecemos apenas três deles. Assim, encontraremos o valor desconhecido a partir dos três já conhecidos. Vamos lá: o número total de voltas do GP do Brasil é 71. Esse é um dos números conhecidos. O segundo conhecido é o 100%. O terceiro é o 75%. Então, multiplica o 71 por 75 (%) e divida por 100 (%). O resultado é o número de voltas necessárias para serem percorridas para dar o total de pontuação. Não complica, amigo!



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