Versão automática do Onix não deve nada aos concorrentes
20 de março de 2014 - por Daniel Dias
Carro produzido no Complexo de Gravataí tem os vícios da transmissão
mais comum de seu segmento mas com solavancos suaves.
Único modelo compacto com transmissão de seis velocidades, o gaúcho Onix vem mostrando personalidade e alguns incômodos dos veículos desse segmento dotados com câmbio automatizado carimbados com os ainda incômodos soquinhos entre as trocas. Mas não são tão irritantes quanto os das transmissões automatizadas I-Motion, da Volkswagen, e Dualogic, da Fiat.
O carro produzido no Complexo de Gravataí, na Grande Porto Alegre, mostra muita personalidade e um agradável modo de dirigir, com boa posição no banco do motorista. O gaúcho chega com preço a partir de R$ 43,50 mil.
A nova transmissão automática do Onix é a GF6 – de segunda geração, com Active Select, equipada exclusivamente com o motor SPE/4 1.4L. O volante tem revestimento em couro e o carro conta com abertura de bocal de combustível e do porta-malas por meio de acionamento no interior. Essas coisas são sempre importantes no quesito conforto do motorista.
Obviamente, a versão automática do Onix é mais lenta do que a equipada com câmbio mecânico. No entanto, o condutor não sente saudades da comum. Além disso, a caixa não tem um comportamento genuinamente suave, lembrando daqueles solavantos falados no início.
A unidade de propulsão tem 106 cavalos abastecidos com etanol e 98 cavalos com gasolina. Segundos dados da General Motors, o gauchinho faz de 0 a 100 km/h em 12,7 segundo com o combustível reciclável e 13 segundos com o fóssil. É bastante razoável.
Lembrando que o Onix automático não prega sustos para o motorista em termos de estabilidade, carrega no seu dote o ótimo sistema de entretenimento da Chevrolet, espalhado por toda a gama. A versão do carro produzido no Rio Grande do Sul tem bom custo-benefício para quem aprecia um modelo com transmissão automática.
FICHA TÉCNICA
Motor:dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.4 SPE/4, injeção eletrônica de combustível M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)
Potência: 98 cavalos (gasolina) e 106 cavalos (etanol)
Torque: 12,9 / 13,9 kgfm (G / E) a 4.800 rpm
Transmissão: automático de seis velocidades
Tração:dianteira
Direção:hidráulica, pinhão e cremalheira
Suspensão:dianteira: independente McPherson, molas helicoidais com carga lateral, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora; traseira: semi-independente com eixo de torção, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Freios:dianteiros: discos ventilados; traseiros: tambor; ABS e EBD