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Dirigindo com o cérebro

04 de janeiro de 2018 - por Daniel Dias e Gabriel Dias
Com a tecnologia B2V, a Nissan promete acelerar o tempo de reação dos motoristas. Dispositivo será apresentado em Las Vegas na próxima semana.
A Nissan anuncia o resultado de pesquisas com veículos que interpretam sinais emitidos pelo cérebro dos motoristas, redefinindo a maneira como as pessoas interagem com os seus carros. A tecnologia batizada de Brain-to-Vehicle, ou B2V, promete acelerar o tempo de reação para os motoristas, fazendo com que os carros se adaptem continuamente para tornar a experiência de dirigir cada vez mais agradável.
A tecnologia B2V é a primeira do tipo no mundo. O motorista usa um dispositivo capaz de captar sua atividade cerebral, depois analisada pelos sistemas autônomos. Ao antecipar o movimento pretendido, o sistema pode gerar ações – como girar o volante ou reduzir a velocidade – de 0,2 a 0,5 segundo mais rápido do que o motorista, sempre de modo imperceptível.
A Nissan apresentará as funcionalidades da sua exclusiva tecnologia na CES 2018 (Customer Eletronics Show), feira focada em inovação que ocorre em Las Vegas de 9 a 12 de janeiro. A B2V é o mais novo avanço da área de Mobilidade Inteligente da Nissan e reflete os esforços da empresa para transformar a maneira como os carros são alimentados, impulsionados e integrados à sociedade.

- Quando a maior parte das pessoas pensa em direção autônoma, o que vem à mente é uma visão muito impessoal do futuro, em que os seres humanos deixam de controlar as máquinas. Mas a tecnologia B2V faz exatamente o contrário, porque ela usa sinais emitidos pelo cérebro humano para tornar a experiência de dirigir mais atraente e agradável – disse Daniele Schillaci, vice-presidente-executivo da Nissan - Com a Mobilidade Inteligente da Nissan, estamos conduzindo as pessoas para um mundo melhor ao oferecer mais autonomia, mais eletrificação e mais conectividade.

A tecnologia inédita da Nissan é fruto de pesquisas que visam usar a técnica de decodificação cerebral para prever as ações dos motoristas e detectar desconfortos:

Previsão: ao captar sinais de que o cérebro do motorista está prestes a iniciar um movimento – como girar o volante ou pisar no acelerador –, a tecnologia de assistência pode começar a ação mais rapidamente, reduzindo o tempo de reação e melhorando a direção manual.
Detecção: ao avaliar qualquer desconforto do motorista, a inteligência artificial pode alterar a configuração ou o estilo de dirigir quando estiver no modo autônomo.

Entre outros usos possíveis, estão o ajuste do ambiente interno do veículo, como explicou Lucian Gheorghe, pesquisador sênior de inovação do Centro de Pesquisas da Nissan no Japão, que está liderando a pesquisa da B2V. A tecnologia pode, por exemplo, usar a realidade aumentada para ajustar o que o motorista vê e criar um ambiente mais relaxante.

- As potenciais aplicações desta tecnologia são incríveis – comentou Gheorghe. - Esta pesquisa será um catalisador para mais inovações nos veículos da Nissan nos próximos anos.

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