Versão tropicalizada do novo Fusion é completa – o teto solar é o único
opcional – e ter força suficiente para empurrar o sedã grande da Ford.
Principal atração do Salão de Detroit de 2012, o novo Ford Fusion esbanja no estilo e na beleza. Herdando a grade dos Aston Martin – assumida também pelo New Fiesta e o novo EcoSport, o sedã grande da Ford é um carro espetacular. Só para dizer que só falei de flores, vamos logo ao único senão desse veículo: o conjunto de painel central é meio simples demais para a grandeza do modelo.
O coração do novo Fusion bate forte abastecido 100% com etanol e chega a 175 cavalos. Potência suficiente para empurrar em carro mais leve em comparação à grandalhona versão anterior. O desempenho se completa com a ótima transmissão automática de seis velocidades, sem qualquer tipo de solavanco entre as trocas. O motorista simplesmente não percebe as mudanças na caixa, nem para cima, nem para baixo. Pode ser utilizado ainda no modo sequencial.
O modelo tropicalizado para as características brasileiras é bem equipado de série e calibrado na suspensão. Por isso, não passou as desagradáveis e irritantes vibrações nas nossas buraqueiras, assim como foi verificado em outro teste com a versão norte-americana em Los Angeles, feito no final do ano de estreia do novo Fusion nos EUA. O único opcional aqui é o teto solar.
O Fusion ficou um veículo melhor em relação ao modelo anterior em tudo. Mas o grande destaque, e seu cartão de visita, é o design. A grade a la Aston Martin confere um ar mais agressivo ao sedã da Ford. As linhas gerais ficaram mais esguias e aerodinâmicas.
Como a gente está falando de um carro de luxo e espaçoso, o Fusion abusa no conforto e bem estar a bordo, com itens e equipamentos de série como banco de couro com ajustes elétricos e memória, câmera de ré, GPS, sistema multimídia Sync com comando de voz, Bluetooth e tela touchscreen de oito polegadas.
Com traços tão modernos, essa geração do Fusion ficará na estrada por muito tempo.