Fluence GT é o primeiro produto da Renault Sport do Brasil. A divisão
esportiva desenvolveu um bólido com muito conforto e sofisticação.
A joia rara da recém-lançada Renault Sport do Brasil tem nome e sobrenome: Fluence GT. No entanto, apresar de toda a esportividade, o carro tem acabamento, dirigibilidade e conforto de um veículo de luxo. Entretanto, para merecer a denominação GT, a fabricante francesa equipou o modelo com câmbio mecânico de seis velocidades.
O Dias ao Volante.Carros pilotou (esse seria o termo correto para uma avaliação do Fluence GT) o bólido nas mais variadas condições de piso e climáticas, durante 20 dias. Não era uma “versão” do esportivo da Renault, pois o carro não tem opcionais. Todos os itens (e são muitos) vêm de série. Variação mesmo só nas opções de cores: preto ou branco. As duas são lindas.
O bicho voa baixo, com extrema segurança e estabilidade. Aliás, a versão “normal” do Fluence já é uma fera em termos de desempenho. Ricamente preparado pela Renault Sport, o coração do GT pode gerar facilmente 180 cavalos de potência. O “facilmente” é resultado da sintonia perfeita entre o propulsor e o câmbio mecânico de seis marchas.
Além da transmissão manual, o Fluence GT tem visuais esportivos nos bancos ao estilo de competição, assim como nos escapamentos cromados, nas pedaleiras, na palanca do câmbio e no volante. Também muito bonito. Mas poderia ter um diâmetro menor. O esportivo da Renault assume seu luxo no interior, com ótimos materiais de acabamento, muito espaço e conforto.
A síntese para ilustrar o Fluence GT ficou marcada justamente na campanha publicitária mostrada na TV, com o saudoso ator Paul Walker, da série Velozes & Furiosos, morto tragicamente no final do ano passado em um acidente de trânsito, na sua amada Los Angeles.
No comercial – pode ser revisto na galeria de imagens desta avaliação –, Paul está ao volante da versão “normal” do Fluence, que se funde com um carro de Fórmula-1. Na fusão, nasce o GT.
FICHA TÉCNICA
Motor:2.0, comando duplo de válvulas no cabeçote, válvulas variável na admissão e turbocompressor
Acelerador:eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial
Transmissão:mecânica de seis velocidades
Potência:180 cavalos
Aceleração:0 a 100 km/h em 8 segundos
Velocidade máxima:220 km/h
Suspensão:dianteira independente do tipo McPherson com braço inferior triangular, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos, traseira por barra de torção – eixo em “H” com deformação programada –, molas helicoidais, barra estabilizadora integrada e amortecedores hidráulicos telescópicos