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Semana de 29 de outubro

30 de outubro de 2019 - por Daniel Dias / Agência AutoMotrix
Do novo Nissan Versa, que chega ao Brasil no próximo ano, passando pelo Mini Cooper elétrico no Inferno Verde de Nürburgring, pela ampliação da fábrica de motores da GM em Santa Catarina, por outras novidades do mundo automotivo, até chegar a matérias de serviço e técnicas.
Frente e verso

A Nissan confirmou no Salão de Tóquio que a nova geração do sedã Versa será lançada no mercado brasileiro no segundo trimestre de 2020. O modelo será importado do México e conviverá com a atual geração produzida no Complexo Industrial de Resende, no Estado do Rio de Janeiro. A versão “antiga” do carro será chamada de V-Drive, enquanto o nome Versa será reservado à nova geração. “Acreditamos que o novo Versa será um sucesso no Brasil, reforçando a nossa linha de veículos no país. O novo sedã foi desenvolvido seguindo a visão Nissan Intelligent Mobility e trará o que a marca tem de mais moderno para o mercado. Com o novo Versa, retomaremos nossa posição entre os líderes do disputado segmento de sedãs pequenos”, afirma Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil. A segunda geração do Versa foi revelada mundialmente em abril deste ano no Festival de Música de Tortuga, nos Estados Unidos, e já começa a ser vendido nos mercados mexicano e norte-americano. Produzido na fábrica de Aguascalientes, no México, a nova geração tem design totalmente novo seguindo o conceito batizado de “Geometria Emocional” e tem novos equipamentos de conforto e segurança.

Verde” no Inferno

De um lado, o primeiro veículo totalmente elétrico da Mini. Do outro, os vinte e dois quilômetros de Nürburgring, o Nordschlife, chamado de “Inferno Verde” pelo tricampeão de Fórmula-1 Jackie Stewart, devido as suas inúmeras curvas desafiadoras no meio da floresta. O encontro não poderia ser mais apropriado para avaliar as habilidades do Mini Cooper SE, que topou o desafio não para bater recordes de velocidade mas para escrever um novo capítulo no prazer em dirigir com eficiência. O modelo permite ao motorista determinar os níveis de recuperação de energia da bateria de alta voltagem em situações de frenagem regenerativa e desaceleração. O sistema otimiza o comportamento dinâmico do modelo em diversas situações, como em curvas e retomadas, e garante a combinação perfeita entre o “Go Kart Felling” (sensação de pilotar um kart) e zero emissões.

Ampliação e sustentabilidade

Com investimento de R$ 1,9 bilhão em tecnologias e edificações, a nova linha de motores da fábrica da General Motors de Joinville (SC) foi inaugurada em outubro. A cerimônia marcou também a entrega da sexta edição do Prêmio GM de Sustentabilidade. “A fábrica de Joinville, que já era uma das mais modernas e sustentáveis da região e do mundo, agora é uma das operações de sistemas de propulsão com maior nível de automação. Isso foi viabilizado com os investimentos recentes”, comemora Marcos Munhoz, vice-presidente da GM América do Sul. Entre os avanços tecnológicos implementados na fábrica está o monitoramento de consumo de água, ar comprimido, energia e processo produtivo, tanto no setor de usinagem de componentes quanto na linha de montagem de motores. A unidade produz o motor 1.0 turbo e aspirado de três cilindros dos novos Onix e Onix Plus (antigo Prisma) feitos em Gravataí (RS). A fábrica de Joinville conta com noventa robôs operando um sistema integrado e inteligente no qual todas as peças são monitoradas pelo seu número serial, permitindo registrar dados importantes de manufatura e qualidade. Com a nova linha, a capacidade produtiva da unidade passa de 174 mil motores por ano para 410 mil.

Salto na eletrificação

A Lexus apresentou no Salão de Tóquio sua visão “Lexus Electrified” para a próxima geração de veículos eletrificados. A principal atração na mostra foi a estreia do conceito LF-30 Electrified. Desde o lançamento do RX 400h, em 2005, a Lexus foi pioneira em tecnologias de eletrificação, como a engrenagem de redução de dois estágios e o sistema híbrido de vários estágios. A tecnologia “Lexus Electrified” permite o controle integrado do “powertrain”, da direção, da suspensão e dos freios, obtendo o potencial máximo de controle do motor em alta tensão. Tendo como base o conceito de direção autônoma “Lexus Teammate”, o LF-30 Electrified tem funções avançadas de suporte à direção com os modos Chauffeur e Guardian. Os ocupantes podem desfrutar do conforto e da tranquilidade durante a condução autônoma com a utilização de tecnologia de controle avançado de postura. Além disso, com uma função de estacionamento automático e outra de recolhimento da porta da frente, o LF-30 Electrified – com estilo futurista – se move autonomamente dentro de uma garagem de edifício, por exemplo.

Android Auto: como instalar?

Noventa por cento dos modelos 2019 e quase 70% dos anos 2017/2018 já têm o Android Auto, mas nem todos os proprietários sabem que o carro tem o espelhamento para smartphone ou sequer utiliza. O sistema da Google é um aplicativo que facilita muito o uso do GPS, ouvir músicas ou ver mensagens de texto, sem a necessidade de manusear o celular, evitando distrações e multas. Para quem não tem, a configuração é simples, bastando poucos passos para fazê-la. Depois de instalado, funciona automaticamente. O primeiro passo é baixar o Android Auto no smartphone pela Play Store, instalar e ativar o Bluetooth. O próximo movimento é conectar o cabo USB do celular na porta que normalmente se encontra dentro do descanso de braço ou na parte inferior do console central, quase sempre abaixo dos botões do ar-condicionado. Com isso, o smartphone se comunicará com a central multimídia do carro e pedirá algumas confirmações. É preciso confirmar todas. A tela principal do Android Auto aparecerá na multimídia e, por meio dela, será possível acessar diversos recursos do celular, como o Google Maps, aplicativos de música e WhatsApp. Existem centrais multimídias vendidas em lojas de som e de acessórios automotivos, como as da Pioneer, que também têm o Android Auto. É uma boa alternativa para quem não tem o dispositivo em seu carro e gostaria de ter. (colaborou Richard Max, do RMax).

Futuro no passado

Ao escolher um nome para o seu novo crossover-conceito elétrico com características próximas de um modelo de produção, a Nissan buscou em seu passado uma palavra que também representasse a futura direção da empresa: Ariya, que remete a um passado remoto, evocando imagens de respeito e admiração. “Como novo ícone da visão Nissan Intelligent Mobility, para representar o próximo capítulo da herança da nossa marca de melhorar a vida das pessoas, sentimos que este conceito merecia ostentar um nome memorável. Depois de muito debate, escolhemos o Ariya, que é ao mesmo tempo futurista e um reflexo do passado”, explica Yasuhiro Yamauchi, executivo da Nissan Motor. No contexto do Ariya Concept, o nome representa a força do propósito e a missão do veículo de proporcionar uma experiência de condução mais emocionante, conectada e segura. “Ele tem muita elegância, fluidez, potência e presença marcante. A inovadora plataforma sonhada por nossos engenheiros, que ganhou vida com nosso pacote de equipamentos e uma motorização elétrica avançada, serviu de inspiração para que nossa equipe de design mundial pensasse e desse forma a toda a inovação do carro. O nome Ariya será sinônimo da nova e brilhante visão do design e da engenharia da Nissan”, comenta Alfonso Albaisa, vice-presidente sênior de design global da Nissan.

Parada inteligente

O Cesvi Brasil desenvolveu um boletim técnico com a importância do sistema de frenagem autônoma de emergência. As colisões de frente entre veículos e envolvendo pedestres infelizmente são comuns no trânsito. A principal causa é a reação demorada do motorista para frear o carro. A AEB (Autonomus Emergency Braking – frenagem autônoma de emergência) é um sistema cada vez mais presente nos veículos e está na lista das tecnologias automotivas que tendem a se tornar obrigatórias na redução de acidentes e mortes no trânsito porque, muitas vezes, a reação humana não é suficiente para evitar uma batida. Na AEB, sensores tipo radar e câmaras são instalados no retrovisor interno e no para-choque dianteiro, orientados para frente. Eles analisam a área frontal e identificam possíveis obstáculos. Se o sistema observar um veículo, uma pessoa ou um animal, um alerta é emitido no painel para que o motorista reduza a velocidade. Se o veículo à frente frear repentinamente, além do alerta, a AEB aciona o sistema de freios de forma autônoma caso o motorista retardar sua reação de parar o carro. Não existe o risco de o dispositivo atuar fora de uma situação de emergência, pois ele analisa se o motorista não for frear a tempo de evitar a colisão. Tudo na AEB passa por uma central computadorizada.

Caminhos e descaminhos

Conforme pesquisa técnica da Confederação Nacional de Transporte (CNT), divulgada em outubro, as vinte e duas melhores rodovias nacionais estão concedidas para a administração privada. No ranking com cento e nove estradas, a avaliação positiva nas privatizadas é a maioria em comparação às controladas pelo poder público. Em 2018, as privatizadas estavam nas vinte e uma primeiras colocações. A pesquisa avaliou um total de 108.863 quilômetros de rodovias, com 22.079 quilômetros concedidos. Nas estradas privatizadas, 74,7% do estado geral das vias foi classificado como ótimo ou bom. O quadro é ao contrário nas rodovias sob gestão pública, nas quais as consideradas ótimas ou boas são apenas 32,5%. A maior parte das boas estradas está no Estado de São Paulo, onde se destaca a exuberante Rodovia dos Imigrantes, que liga a capital à Baixada Santista, finalizada em 2002, com pistas independentes de descida e subida da serra. A concessão envolve o Sistema Anchieta-Imigrantes.

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