Para promover o retorno do compacto com apenas duas portas, a
Volkswagen reprojetou por completo as laterais do líder de vendas no Brasil.
Para devolver a configuração original do eterno líder de vendas no Brasil, com duas portas, a Volkswagen não se limitou a apenas retirar as duas de trás. As laterais foram inteiramente reprojetadas. O resultado ficou ótimo. De perfil, o Gol duas portas é mais elegante em comparação à versão com quatro portas. O resto é tudo igual, com a natural dificuldade de acesso dos passageiros do banco traseiro.
Não deixa de ser uma ousadia da VW trazer de volta dessa opção de carroceria, adotada por inteiro pelos brasileiros nos anos 60 aos 80. Naquela época, carro de quatro portas remetia a veículos importados ou aos modelos dos argentinos em sua passagem por aqui quando das férias de verão.
Depois, como se fosse uma combinação entre as montadoras “nacionais”, os sedãs e os hatches passaram a ser feitos com o acesso direto ao assento de trás. E o consumidor brasileiro descobriu uma obviedade: como é bom o carro ter quatro portas! Além de a turma do fundão ganhar “vida própria” no quesito acessibilidade, não mais atrapalhava o motorista e o carona da frente. Pronto! Como por um passe de mágica, os brasileiros foram para as bandas do carro de quatro portas, rareando os de apenas duas.
Abastecido 100% com etanol, o Gol “cupê” se solta com toda a facilidade, pois pesa 944 quilos. No entanto, a força não se explica apenas pela balança. O bom motor desenvolvido pela fabricante alemã pode gerar 104 cavalos de potência, com uma aceleração contínua e encorpada. O conjunto atua em sintonia com o câmbio mecânico de cinco velocidades. Os engates são suaves e secos, características principais das caixas manuais da VW.