Eleita pelos sufistas, Saveiro agrada ainda mais aos jovens na
versão Cross. Picape da VW utiliza a mesma mecânica das irmãs.
A versão Cross chega com duas marcas importantes: é a mais gostosa de se dirigir entre as Saveiro e a top de linha da família da picape compacta da Volkswagen.
Sem alterações mecânicas em relação as suas irmãs, a Saveiro Cross merecia um motor mais forte para casar bem com a vocação aventureira e para brigar com as pares das rivais Strada e Montana. Mas também não faz feio. Abastecida 100% com etanol, a picape da VW desenvolve até 104 cavalos.
O desempenho é suficiente se a Saveiro estiver totalmente livre de carga, pois o peso do veículo é relativamente baixo. Por outro lado, se a picape estiver carregada, torna-se mais estável e pula menos. O conjunto propulsor se completa e anima o motorista pelo bom câmbio mecânico, com engates secos e precisos, além dá fácil operação.
Colabora decisivamente para a condução mais prazerosa o tipo de pneus da Saveiro Cross, de uso misto – 70% para o asfalto e 30% para o off-road. Por serem mais emborrachados, os compostos ganham em conforto, aderência e dirigibilidade.
O ruído interno não compromete, mesmo nas marchas de força. Na velocidade de cruzeiro, passa despercebido. Como a cabine fica entre simples e dupla, permite o uso do espaço criado atrás dos bancos para acomodar bagagem e outros objetos não muito grandes, aumentando a já ótima capacidade de carga vinda da caçamba.
No segmento de picapes compactas – criado pelo mercado brasileiro –, não se sabe bem o motivo exato para a Saveiro ter sido escolhida pelos jovens e, em especial, pelos surfistas. Por seu visual agressivo, detalhes aventureiros e rack integrado ao santantônio, a versão Cross atrai ainda mais os olhares dos meninos e das meninas da prancha.