No seu segundo ciclo no Brasil, o Voyage continua herdando tudo do carro
mais vendido do país com a vantagem do espaço e do conforto de um sedã.
Embora seja o sedã do Gol, o Voyage sempre teve personalidade própria. Foi assim em seu primeiro período no mercado brasileiro, de 1981 a 1996. E novamente é assim na sua segunda aparição, a partir de 2008, quando foi revivido pela Volkswagen, tendo como base a quinta geração do carro mais vendido do país.
Apesar de ter carreira solo, o Voyage herda sempre tudo do Gol, tanto no design quanto na mecânica. Em 2012, o irmão hatch assumiu a frente, em especial, os faróis da família Fox e o sedã também os recebeu, ficando com a nova cara padronizada de quase todos os veículos da fabricante alemã.
Dias ao Volante.Carros testou a versão 1.6 Highline equipada com câmbio mecânico. Abastecida 100% com etanol, o bom motor gera até 104 cavalos de potência, bem adequada aos pouco mais de mil quilos de peso do compacto de três volumes. O conjunto propulsor se completa com maestria acoplado ao câmbio manual. Mesmo a palanca sendo curta, os engates são suaves e secos, típico de toda a gama do Gol.
O motorista tem vida sossegada e sem sobressaltos com as bem calibradas direção hidráulica e suspensão. Para um veículo abaixo dos R$ 50 mil, o equilíbrio e a estabilidade do Voyage passam confiança, inclusive em asfaltos irregulares, sim, os nossos.
Como um autêntico carro da família, o sedã da VW traz as integrais qualidades e confiabilidade do Gol associadas ao conforto, espaço – ideal para quatro adultos –, grande porta-malas e à agilidade de um pequeno no cada vez mais conturbado trânsito das grandes cidades. O Voyage é bom para as lidas do dia a dia e para viagens de curtas e médias distâncias. Mas, vá lá, não faz feio em longos percursos, transportando confortavelmente a família e sua bagagem.