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Conheça o incrível Marko!

Dias ao Volante
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Domingo tem o GP da Áustria. E não são poucas pessoas bem representativas no automobilismo vindas deste país, como Niki Lauda, o mais ilustre, Jochen Rindt, o único campeão post-mortem da F-1, Gerhard Berger, o maior amigo de Ayrton Senna na F-1, Toto Wolf, chefão da equipe Mercedes nos dias de hoje, ao lado do Lauda, e Helmut Marko, de 74 anos, ex-piloto e atual braço direito do dono da riquíssima Red Bull, a equipe e, principalmente, a famosa bebida energética inventada por Dietrich Mateschitz, o real chefe de Marko.
Além de ser consultor das equipes Red Bull e Toro Rosso, manager da Escola de Talentos da Red Bull, Marko é um descobridor de talentos, um deles, o tetracampeão Sebastian Vettel. Não se precisa dizer mais nada, não é? O velho dirigente austríaco tornou-se também amigo do piloto alemão, a quem defende incondicionalmente até hoje, mesmo Vettel não estando mais na Red Bull, pela qual conquistou seus quatro títulos mundiais. Na semana passada, Marko foi a única pessoa, incluindo os membros da Ferrari, que defendeu Vettel no choque proposital que o alemãozinho deu em Lewis Hamilton no Azerbaijão.
Marko era uma grande promessa da década de 70 entre os pilotos. Infelizmente, após sua 10 corrida, com apenas 29 anos, teve a carreira abreviada por uma pedra arremessada pela Lotus de Emerson Fittipaldi no GP da França. A pedra furou a viseira de Marko e vazou seu olho esquerdo.
Obrigado a interromper a carreira, Marko concluiu a faculdade de Direito e foi ser advogado. Porém, não durou muito tempo e o ainda jovem advogado cruzou o caminho com o hoje amigo Mateschitz, que o convidou para ser seu braço direito nas pistas.
A seguir, um resumo sobre a trajetória de Marko feito pelo site oficial da F-1:
"Hoje, Helmut Marko está sempre presente no paddock da F-1. Um homem com uma reputação bem merecida para identificar, nutrir e promover alguns dos melhores pilotos do circo, como Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo e Max Verstappen. Falamos com Marko antes de sua corrida em casa para lembrar de sua carreira, desconhecida para muitos. Voltamos a Nürburgring, com Marko em sua primeira experiência com a F-1, Alemanha, em 61.
- Helmut, você era um bom amigo de Jochen Rindt. Vocês cresceram juntos, tiveram algumas de suas primeiras experiências ao volante de um carro juntos e assistam corridas juntos. Foi isto?
Helmut Marko: Sim, foi assim. E realmente foi! (Risos) A primeira corrida que vimos foi em Nürburgring em 61. Estacionamos no bosque e dormimos no carro. Acordamos na manhã seguinte com o barulho dos carros da F-1. Jochen imediatamente disse: "Isso é para mim, é isso que eu quero fazer!" Estávamos sentados devotadamente na grama, ouvindo o som dos carros e, depois de algumas voltas, podíamos dizer se era uma Ferrari passando ou uma Matra ou um carro com Cosworth. Eu tinha 18 anos e Jochen, 19.
- Sem o Jochen, você não teria começado a correr?
HM: Jochen me infectou com o vírus da corrida. Estávamos sempre interessados ​​em correr. Então o Jochen foi para a Inglaterra e conseguiu entrar para o automobilismo. Então, pensei: 'Se ele pode fazê-lo, eu também posso! Por que não?' Mas eu e todos os pilotos austríacos que o seguiram devem ser muito agradecidos, pois sem ele, nenhum de nós teria entrado no esporte. Ele abriu o caminho.
- Como foi sua entrada nas corridas, talvez não tão rápida quanto a do Max Verstappen?
HM: Para ser sincero, não consigo lembrar. Tudo o que eu lembro foi que já ganhava dinheiro no meu primeiro ano de corrida profissionalmente. O fato é que estava correndo em tudo o que aparecia pela frente, protótipos e carros de Fórmula-2. O que lembro sobre a Fórmula-V foi que comecei em Mônaco em 67 e que ganhei a corrida. Minha primeira corrida de F-1 foi em 71.
- Seu objetivo desde o início era chegar à F-1?
HM: Sim. Se você começar uma carreira profissional de corrida, é o objetivo natural. Especialmente quando vi o quão alto era o nível da F-1. Você simplesmente queria ser um deles.
- Quando houve o incidente no GP da França de 72, você soube imediatamente que era grave?
MH: Não. Mas senti que era muito dolorido. Naquele momento, estava em quinto ou sexto e era uma parte em subida da pista. Então, sabia que isso poderia se transformar em um inferno. Para mim e para aqueles que estavam atrás de mim. O que aconteceu depois, não tenho lembrança, mas foi-me dito que levantei meu braço e consegui estacionar o carro no lado da pista. E em seguida, desmaiei.
- O que você lembra dos seus companheiros de F-1?
HM: No meu primeiro ano, foi o Jo Siffert, que morreu em Brands Hatch em 71. Depois, foi o Howden Ganley, um piloto sueco cujo nome não consigo lembrar (Reine Wisell), e às vezes um cara inglês, o Peter Gethin, que se divertia muito. Dos quatro, Howden e eu ainda estamos vivos.
- Você já pensou sobre o que teria conseguido na F1 se não fosse por sua lesão? Alguns acreditavam que você era tão bom - se não melhor - do que o Niki Lauda.
HM:  Não tenho um problema com isso. O Niki conseguiu meu lugar na BRM. O Niki conseguiu o contrato com a Ferrari que originalmente seria meu, mas não tenho inveja. Ainda temos um bom relacionamento. Eu sempre penso: 'Uau, na verdade, isso poderia ter sido comigo!' Mas, não, não sou um sonhador. Na verdade, fui eu quem apresentou o Niki para o Sr. Enzo Ferrari.



Quem vence na Áustria?

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Vamos ao glorioso Zeltweg, porque para mim podem chamar de A1 Ring, Red Bull Ring, Spielberg ou coisa qualquer, o circuito é Zeltweg, que ficou imortalizado, apesar de ter outro traçado, com uma vitória apoteótica de Emerson Fittipaldi em 72. E eu vi essa vitória ao vivo pela TV naquele ano.
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Zeltweg:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Décimo colocado na prova: sobrenome do piloto.
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Quantas vezes o safety car (o real, não o virtual) entra na pista na corrida: vale 5 pontos.
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP da Áustria:
Sexta-feira: 5h, primeiro treino livre, 9h, segundo treino livre, ambos pelo SporTV.
Sábado: 6h, terceiro treino livre, 9h, classificação, ambos pelo SporTV.
Domingo: 9h, pela Globo.



Vettel se livra de nova punição

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Apesar de estar sob nova direção, dos especialistas em marketing da norte-americana Liberty, alguns atos da F-1 beiram o ridículo pela falta de sensibilidade. No mesmo dia em que completava 30 anos, o alemão tetracampeão do mundo Sebastian Vettel teve de comparecer à sede da FIA, na Praça de La Concorde, em Paris, para ser, em última análise, mijado pelos homens de cartola.
Ido pela segunda vez a julgamento pelo revide em Lewis Hamilton no Azerbaijão – o absurdo já começa aí -, Vettel foi poupado de uma nova punição. Pelo menos, isto, já que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo crime (ele já tinha recebido uma punição de parada por 10 segundos na corrida). Depois de ouvirem novamente o Seb e o Maurizio Arrivabene, diretor da Ferrari, que condenou seu piloto na hora da prova pela batida proposital em Hamilton, os homens de preto da FIA falaram:

1.   Sebastian Vettel não terá nova punição pelo seu ato no GP da Europa.
2.   Sebastian Vettel terá de pedir desculpas públicas antes do GP da Áustria.
3.   Sebastian Vettel estará sob rígida observação daqui para a frente.
4.   Sebastian Vettel terá vigilância inclusive quando for ao banheiro (esta é por minha conta).
5.   Sebastian Vettel terá de participar de campanhas de boa educação no trânsito (esta eu juro que não é por minha conta).
6.   Sebastian Vettel, parabéns pelos seus 30 anos (esta, decididamente, é por minha conta).



História da parada de Hamilton é lorota!

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O Niki Lauda é uma das figuras mais representativas e enigmáticas da história da Fórmula-1. O austríaco tricampeão (75,77 e 84) é também um dos maiores pilotos do mundo em todos os tempos. Agora vice-presidente não-executivo da equipe Mercedes, o Lauda divide o comando do time de pista com o também austríaco Toto Wolff.
Nos três primeiros anos da volta da Flecha de Prata ao topo do Olimpo, duas vezes com Lewis Hamilton e uma com Nico Rosberg, o Lauda parecia pender mais para o lado do alemão aposentado precocemente no final do ano passado. Nas vezes em que houve rixa entre os dois pilotos, o tricampeão ficou sempre ao lado de Nico.
Mas agora o Lauda vem à tona de novo para confirmar uma coisa que eu já disse aqui para vocês. Para o austríaco, esta história de uma possível parada de Hamilton ao final deste ano é lorota. E aproveitou também para pisar nos calos do Rosberguinho:
- O Lewis tem contrato com a Mercedes até 2018. E renovará depois disto. O Lewis ficará muito tempo ainda conosco, ele não é o Nico...
Olha, agora foi o homem quem falou!



Punição dobrada para Vettel?

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A FIA revela que colocará novamente em julgamento a batida proposital, em revide, de Sebastian Vettel sobre Lewis Hamilton na 19ª volta do GP da Europa, em Baku, no último domingo, e que dará o resultado antes dos primeiros treinos do GP da Áustria, próxima etapa do Mundial. Durante a corrida, o tetracampeão foi punido com uma parada de 10 segundos no boxe.
Considero o Vettel hiperculpado pelo toque ofensivo em Hamilton, mas lembro que ele não pode receber duas punições, em momentos diferentes, pelo mesmo episódio. Tá certo que a FIA faz o que bem entende, porém, se for tomada uma decisão de punir de outra forma o piloto da Ferrari, estará errado. Como disse o Jenson Button, "deixem assim, ele errou mas já foi punido. Se quisessem desclassificá-lo ou suspendê-lo, deveriam ter feito na corrida".
Falou!



Briga dentro e fora da pista

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A nona etapa do Mundial de Fórmula-1, liderado por Sebastian Vettel, com 14 pontos à frente de Lewis Hamilton, será disputada em menos de duas semanas. Além da briga na pista, a tradicional entrevista de quinta-feira, antes dos primeiros treinos livres de sexta, certamente reunirá uma multidão de jornalistas, pois a presença dos dois oponentes – e agora, brigões – é certa.
Nos bastidores, a escolha de pneus para cada piloto chama a atenção por alguns detalhes. Como cada corredor tem direito a 13 jogos de pneus para pista seca (os 10 primeiros disputantes do Q3 recebem um jogo dos compostos mais macios da corrida, para o caso da Áustria, o ultramacio-roxo) para todo o fim de semana, não deixa de ser cuiriosa a escolha diferente de Vettel e Hamilton.
Com o traçado de Zeltweg ideal para as Mercedes, Hamilton tende a ser ainda mais agressivo, com dois jogos de pneus roxos a mais que os escolhidos por Vettel, que optou por dois jogos a mais dos supermacios, os vermelhos.
A Ferrari, mais uma vez, coloca suas fichas no ritmo de corrida.



Vettel envaretou

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Acompanhe a Coluna das segundas-feiras que escrevo para o site carioca Esporte de Fato. Lembrando sempre que sou um torcedor confesso do tetracampeão.
Embora exista de fato, o verbo "envaretar" é mais um regionalismo usado no Rio Grande do Sul, um "gauchês", que significa uma pessoa ficar braba perdendo a compostura e sair fazendo bobagens cegamente. E não é que o Sebastian Vettel conseguiu reativar o termo há muito saído de moda?
Tudo passou a ocorrer na 19ª volta do GP da Europa, no Azerbaijão, oitava etapa do Mundial de Fórmula-1, disputada no último domingo. A prova estava sob bandeira amarela, com o safety car na pista. Não se bem o porquê, mas o líder Lewis Hamilton resolveu frear sua Mercedes atrás do carro de segurança de um momento para outro. Vettel, em segundo lugar, bateu de leve na traseira do inglês e... envaretou...
Furioso, o piloto da Ferrari acelerou, colocou o carro ao lado do rival e jogou a "barata" de propósito contra adversário, em uma típica briga de trânsito. Mesmo que a freada de Hamilton tivesse sido intencional, o revide de Vettel era passível de eliminação sumária da corrida, com direito a uma pesada suspensão.
A corrida teve relargada, no entanto, com muitos detritos  espalhados pelo circuito, a direção de prova resolveu interrompê-la, acionando bandeira vermelha. Retornando aos boxes, o engenheiro do carro de Vettel foi imediatamente falar com o seu piloto, chamando sua atenção pela batida incompreensível em Hamilton.
Entretanto, o olhar do tetracampeão já indicava que ele estava cego de raiva. Nesta segunda-feira, o australiano Daniel Ricciardo, vencedor da etapa de domingo e ex-companheiro de Vettel na Red Bull, revelou uma faceta do jovem alemão:
- O Sebastian é assim mesmo. Quando fica brabo, ele age sem pensar!
Quando a prova em Baku foi retomada, Hamilton e Vettel mantiveram as duas primeiras posições, com a direção da corrida analisando o incidente entre os dois protagonistas da guerra pelo título da temporada. Em seguida, a proteção da cabeça do piloto do carro do inglês começou a se soltar, forçando uma parada para trocar a peça avariada.
Foi a "salvação" dos comissários. Em uma decisão salomônica, puniram Vettel pela batida em Hamilton com uma parada forçada de 10 segundos, enquanto o inglês era "poupado" de uma sanção, pois já seria obrigado a entrar nos boxes para conserto da peça defeituosa.
A maior prova de que Vettel estava transtornado veio por uma pegunta feita para a equipe via rádio, quando veio a decisão de puni-lo:
- Vocês poderiam me explicar por que estou sendo penalizado?
Ou seja, o episódio promovido por ele não tinha ficado registrado na memória.
Infelizmente, a ferida aberta entre os dois candidatos ao título no ano não terminaria aí! Em uma corrida que, salvo os contratempos, deveria ter uma vitória tranquila de Hamilton, naquele momento estava sendo revertida para Vettel. Depois das paradas nos boxes dos dois, o ferrarista voltou à frente do rival, com grandes chances de aumentar sua liderança no Mundial.
Mas Vettel continuou seu voo cego até a bandeirada, arriscando e errando em quase todas as curvas do perigosíssimo traçado de Baku, só não saindo da pista por causa de sua invejável habilidade ao volante e pelo trabalho dobrado de seu anjo da guarda de plantão.
Vettel é um dos maiores pilotos da história da F-1 e merece a primeira colocação do campeonato. Esse é um lado da novela. O outro é bem menos edificante. Com atitudes como a de Baku, o alemão pode começar a ser marcado pelas direções de prova, manchando sua carreira, até agora, brilhante. Além disto, um piloto de Jumbo ou de F-1 não pode envaretar. Coisa feia, Vettel!  



O Bolão depois de Baku

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O Gabriel, campeão do ano passado, manda um recado: "estou chegando". Pois é, o cara arrancou mal neste ano mas realmente está chegando. A Corrida Maluca do Azerbaijão derrubou muita gente. O líder, este que vos fala, fez nada mais que zero ponto na etapa. Isto mesmo: pneu! Mas quem mandou na rodada foi o Natanael, campeão de 2015, ao lado do Daniel Ricciardo. O homem estava chorando que ia cair pra segundona do Bolão e coisa e tal, mas mandou muito bem em Baku.
A próxima parada é daqui a duas semanas, na Áustria.

Parâmetros utilizados para o GP de Baku:
Pole: HAMILTON
Segundo do grid: BOTTAS
Vencedor: RICCIARDO
Equipe com mais pontos na etapa: MERCEDES
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: 5
Segundo colocado da prova: BOTTAS
Terceiro colocado da prova: STROLL
Quarto colocado da prova: VETTEL
Quinto colocado da prova: HAMILTON
Décimo colocado na prova: WEHRLEIN
Piloto com mais voltas na liderança: HAMILTON
Volta mais rápida da prova: VETTEL
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): PALMER
Quantas vezes o safety car entrará na pista na corrida: TRÊS

Baku:
1) Natanael Felipe Rhoden - 52 pontos
2) Pedro Henrique - 40 pontos
3) Gabriel Dias - 37 pontos
3) Marcelo Antonio Vieira - 37 pontos
5) Luiz Carlos Herrera - 35 pontos
5) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 35 pontos
7) Eduardo Parise - 30 pontos
8) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 25 pontos
9) Eduardo Saraiva - 15 pontos
10) Daniel Cardoso - 10 pontos
10) Maurício Dias - 10 pontos
12) Guilherme Vieira - 5 pontos
12) Marcelos Farias Pereira - 5 pontos
12) Francisco Cavalin - 5 pontos
15) André Borges - 0 ponto
15) Mauro - 0 ponto
15) Daniel Dias - 0 ponto
15) Romário Braga - 0 ponto
15) Ernani Leonel Dias Müzell

Total:
1) Daniel Dias - 396 pontos
2) Maurício Dias - 359 pontos
3) Daniel Cardoso - 334 pontos
3) Pedro Henrique - 334 pontos
5) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 313 pontos
6) Eduardo Saraiva - 306 pontos
7) Francisco Cavalin - 298 pontos
8) Gabriel Dias - 271 pontos
9) Mauro - 267 pontos
10) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 259 pontos
11) Guilherme Vieira - 242 pontos
12) André Borges - 239 pontos
13) Eduardo Parise - 237 pontos
14) Marcelo Farias Pereira - 228 pontos
15) Natanael Felipe Rhoden - 227 pontos
16) Luiz Carlos Herrera - 213 pontos
17) Marcelo Antonio Vieira - 131 pontos
18) Romário Braga - 117 pontos
19) Ernani Leonel Dias Müzell - 20 pontos



Ricciardo vence a Corrida Maluca

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Daniel Ricciardo, isto mesmo, você não está lendo mal, venceu neste domingo o GP da Europa, no Azerbaijão, dando por encerrada a Corrida Maluca do ano. Não foi a melhor prova da temporada pelas disputas normais, mas por causa das características desastrosas do circuito de rua de Baku.
Aconteceu de tudo. Para adiantar, Sebastian Vettel foi o quarto e Lewis Hamilton, o quinto. Por que estes dois ficaram nestas posições? Porque Hamilton foi obrigado a parar nos boxes, quando era líder, devido à peça de proteção da cabeça do piloto ter se soltado em plena corrida. Prosaico em se tratando de uma Mercedes. E Vettel foi punido pelo lance mais polêmico da corrida.
Vamos a ele: durante o segundo safety car, Hamilton freou o carro antes da relargada de forma perigosa. Vettel bateu na traseira da Mercedes e ficou furioso. Em seguida, emparelhou a Ferrari ao lado da Mercedes para xingar o rival e jogou o carro para cima da Mercedes, batendo roda com roda.
A direção de prova então acionou bandeira vermelha interrompendo a corrida, pois muitos detritos de carros estavam espalhados pela pista. Neste momento, Felipe Massa era um dos protagonista do GP, ocupando a terceira posição e pressionando a Ferrari de Vettel.
Depois de 15 minutos, foi dada a relargada em movimento. Hamilton garantiu a ponta, seguido por Vettel e, aí houve o "crime" do dia. Provavelmente devido a toques de antes da parada, a suspensão traseira da Williams de Massa ficou avariada, acabando com a corrida do brasileiro, que provavelmente teria vencido, a final de contas estava na frente de Ricciardo.
Seu companheiro Lance Stroll acabou em terceiro, pois perdeu aceleração na chegada e foi superado por Valtteri Bottas na bandeirada quadriculada. Bottas na verdade fez uma corrida de recuperação. O finlandês batera em Kimi Raikkonen na segunda curva após a largada e teve de ir para os boxes, caindo para último.
Inexplicavelmente, ou nem tanto, apenas Vettel foi punido pelo incidente com Hamilton durante o safety car. Provavelmente, e aí veio o grande erro da direção de prova, os comissários pouparam o inglês - que também deveria ter sido penalizado - porque o piloto da Mercedes já tinha sido chamado aos boxes para reparar a peça solta do carro, junto a sua cabeça. Os comissários meio que ajeitaram e equilibraram as coisas para não afetar ainda mais a briga dos dois pilotos pelo título.
Obviamente, foi uma corrida espetacular pelas mudanças constantes de posições, trancando a respiração de todos até o último momento. No entanto, isto tudo veio devido à precariedade de um circuito que nem deveria estar no calendário.
Vettel acabou saindo no lucro, pois aumentou a diferença na liderança do campeonato em uma corrida que normalmente Hamilton deveria ter vencido. O alemão tem agora uma vantagem de 14 pontos sobre o rival inglês.
Agora, o cristal se quebrou em Baku. Pela primeira vez no ano, os dois oponentes se encontraram na pista. A "discussão de trânsito" entre Vettel e Hamilton neste domingo terá desdobramento na temporada. Os dois pilotos que sempre se deram bem fora das pistas voltarão a "discutir" na batalha do título.

1.   Riccardo, Red Bull
2.   Bottas, Mercedes, a 3,9s
3.   Stroll, Williams, a 4s
4.   Vettel, Ferrari, a 5,9s
5.   Hamilton, Mercedes, a 6,1s
6.   Ocon, Force India, a 30,2s
7.   Magnussen, Haas, a 41,7s
8.   Sainz Jr., Toro Rosso, a 49,4s
9.   Alonso, McLaren, a 59,5s
10. Wehrlein, Sauber, a 1min29s



Hamilton fenomenal em Baku

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Lewis Hamilton foi o que ele é em Baku: fenomenal. No finalzinho do treino de classificação neste sábado, o tricampeão da Mercedes superou seu companheiro Valtteri Bottas e pulverizou o recorde do circuito de rua do Azerbaijão, oitava etapa do Mundial de Fórmula-1. Hamilton superou tudo, seu péssimo treino no Q2 do ano passado e todos as sessões livres desta edição da prova e serpenteou sua Mercedes nas estreitas vielas que passam junto ao Castelinho de Baku. Com isto, o inglês dá um passo decisivo para encostar ou até superar o líder do campeonato neste domingo.
Sebastian Vettel, da Ferrari, o líder do Mundial, 12 pontos à frente de Hamilton, conseguiu apenas a quarta posição neste sábado, mas com um tempo muito longe das Mercedes. O tetracampeão largará ao lado do companheiro de Ferrari Kimi Raikkonen.
O Q3 foi interrompido com bandeira vermelha faltando 3 minutos e meio para terminar devido a uma batida no muro do australiano Daniel Ricciardo. Após a liberação de pista, os outros 9 mais rápidos voltaram para melhorar suas posições. E aí o circo e a multidão presente em Baku viu o show das duas Mercedes, pois Bottas também mostrou um atuação impecável.
Mas não deu pra mais ninguém. Hamilton pisou fundo e conquistou a pole position de número 66, uma a mais que as obtidas pelo seu ídolo Ayrton Senna. Faltam agora mais três para Lewis chegar ao recordista no quesito, Michael Schumacher (69).

1) L. Hamilton – Mercedes – 1min40s593
2) V. Bottas – Mercedes – 1min41s027
3) K. Raikkonen – Ferrari – 1min41s693
4) S. Vettel – Ferrari – 1min41s841
5) M. Verstappen – Red Bull – 1min41s879
6) S. Perez – Force India – 1min42s111
7) E. Ocon – Force India – 1min42s186
8) L. Stroll – Williams – 1min42s753
9) F. Massa – Williams – 1min42s798
10) D. Ricciardo – Red Bull – 1min43s414

11) D. Kvyat – Toro Rosso
12) C. Sainz Jr – Toro Rosso
13) K. Magnussen – Haas
14) N. Hulkenberg – Renault
15) P. Wehrlei – Sauber

16) F. Alonso – McLaren
17) R. Grosjean – Haas
18) M. Ericsson – Sauber
19) S. Vandoorne – McLaren

20) J. Palmer – Renault – não participou do treino



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