
Sergio Perez, mexicano da cidade de Guadalajara, ótima para as lembranças dos torcedores brasileiros na Copa de 70 e péssima na de 86, é um piloto relativamente novo ainda. Aos 26 anos, o cara da Force India desde 2014, porém, parece ter amadurecido, tecnicamente e como pessoa.
Perez brilhou em 2013 no GP da Malásia, segunda etapa naquela temporada, a bordo da Sauber, espécie de segunda equipe da Ferrari, mais naquela oportunidade, menos hoje em dia. O mexicano foi disparado o melhor da prova, tinha a vitória nas suas mãos, mas tirou o pé no final para dar o primeiro lugar ao espanhol Fernando Alonso da Ferrari. Aquilo pegou muito mal nos bastidores da F-1.
Por aquela corrida, no entanto, o mexicano passou a falar para todo mundo que postulava o lugar de Felipe Massa na equipe italiana. Isso não se faz! Mas por outras provas razoáveis naquele ano, o Perez foi contratado pela McLaren, no lugar do Lewis Hamilton, que estava se mudando para a Mercedes.
A temporada de 2013 foi um horror para o mexicano, com atuações pavorosas, batidas em seu próprio companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, um Lorde, e outras confusões, algumas em cima do finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus. O Homem de Gelo, sempre muito tranquilo, queria matar o mexicano.
Em baixa, Perez foi arrumar lugar na Force India. Em uma equipe média, trabalhando, agora, em silêncio e aos poucos, Perez foi retomando seu lugar no Circo. Foi um excelente anfitrião no GP do México no ano passado, promovendo com enorme simpatia e entusiasmo a corrida de sua casa, que estava retornando ao calendário depois de mais de 20 anos.
Perez amadureceu e tratou de calar a boca. E já está merecendo um lugar, outra vez, em uma equipe grande. Assim é que se faz, Sergio!
