

Fundada em 1966 pelo piloto neozelandês Bruce McLaren, a equipe inglesa McLaren é a mais poderosa da Fórmula-1, mais inclusive que a Ferrari, a principal da categoria máxima do automobilismo. A escuderia campeã pela primeira vez em 1974, com Emerson Fittipaldi, sempre atravessou fases, boas, na maior parte do tempo, e ruins.
A pior antes da atual foi do final de 1993, quando Ayrton Senna deixou o time, se transferindo para a fatídica Williams, até 1997. O que esse intervalo tem a ver com o atual da equipe inglesa? Um novo motor. Naquela oportunidade, a esquadra transformada em gigante nos anos 80 por Ron Dennis e seu projeto MP4, financiado pelo petrodólares do saudita Mansour Ojjeh, o dono de fato da McLaren, começou a competir com o novo propulsor da Mercedes. Foram quase três anos para a equipe se acertar, ajudada decisivamente também pela chegada do mago projetista Adrian Newey, hoje na Red Bull. Quando acertou, papou o bicampeonato com o finlandês Mika Hakkinen.
Agora, a McLaren cumpre sua segunda temporada usando o novo motor Honda. A equipe não conta mais com Newey, mas tem um potencial imenso para voltar à parte de cima do pelotão, seu lugar histórico e de direito.
Eu não tenho a menor dúvida de que a McLaren voltará a ser protagonista da F-1. E bem pode ser já no próximo ano, no qual os japoneses terão acertado o propulsor e um novo regulamento técnico entrará em vigor. Um cenário ideal para uma reviravolta.
