
Assim como foi feito com o circuito de Monza e o GP da Itália em 2014, Interlagos e o GP do Brasil foram colocados em xeque pelo tio Bernie Ecclestone, o chefão da Fórmula-1. E a ameaça já vale para a edição deste ano, prevista para o dia 13 de novembro, penúltima etapa do Mundial, antes do GP de Abu Dhabi. Tudo por conta de grana.
A etapa italiana foi salva, por enquanto, com o próprio Bernie colocando dinheiro para que o Templo da Velocidade não ficasse fora do calendário. Penso que o mesmo não vá se repetir com a prova de Interlagos, apesar de toda a tradição da corrida.
No campeonato oficialmente desde 1973, o GP do Brasil foi homologado pela F-1 após uma edição-teste em 1972, vencida pelo argentino Carlos Reutemann. Em 73, a vitória foi de Emerson Fittipaldi, assim como no ano seguinte, que ainda teve outra prova extra-calendário, para a inauguração do autódromo de Brasília, também vencida pelo Rato.
As edições com o número 3 no final acabariam ficando como uma marca de conquistas de pilotos brasileiros por aqui, até que Rubens Barrichello "resolvesse" acabar com a brincadeira, em 2003.
1973, vitória de Emerson Fittipaldi, de Lotus.
1983, vitória de Nelson Piquet, de Brabham.
1993, vitória de Ayrton Senna, de McLaren.
2003, vitória de Giancarlo Fisichella, de Jordan.
2013, vitória de Sebastian Vettel, de Red Bull.
Minha opinião sobre o cancelamento do GP do Brasil: não ocorrerá. Pelo menos, não neste ano, já agendado. Mas não aposto um centavo para o ano que vem.
