
Técnica e visualmente, os carros estarão na largada de 2016 assim como os da foto, na largada do GP da Austrália de 2015. Lendo as mudanças no regulamento (as mais radicais, só em 2017), vejo contradições do que está escrito com a realidade.
Vamos lá:
- Qualquer piloto que fizer com que uma largada seja abortada, mesmo que consiga sair do grid, terá de largar dos boxes. O mesmo processo será aplicado em uma relargada após uma bandeira vermelha em que pilotos sejam direcionados aos boxes.
Nada a declarar.
- Os carros agora deverão contar com todos os equipamentos de segurança do cockpit exigidos também durante os testes, tais como os da cabeça do piloto, o padding e a facilidade de remoção do piloto.
Se eles estão falando nos treinos livres de sexta e sábado, tudo bem, porque teste são proibidos durante a temporada.
- Todas as fornecedoras de motor (Ferrari, Honda, Mercedes e Renault) deverão entregar as especificações iguais, tanto para os times clientes, quanto para as equipes de fábrica. Somente unidades de potência que sejam idênticas às unidades de potência que foram homologadas pela FIA serão aceitas.
Começou a balela. Os motores da Ferrari e da Mercedes com especificação do ano só estarão na Ferrari e na Mercedes. As equipes clientes (Sauber, Toro Rosso e Haas F1, que correrão com Ferrari, Williams, Manor, Force India, que usarão Mercedes) não terão o motor do ano. Além disso, o motor da Mercedes tem uma espécie de push para dar mais potência na hora da disputa pela pole, que não é usado na corrida.
- Cada equipe terá liberdade de escolher duas das três opções de pneus slicks (para pista seca) que serão disponibilizadas pela fornecedora Pirelli. Parceiros de equipe poderão optar por compostos diferentes. A menos que pneus intermediário (verde) ou chuva (azul) têm sido utilizados, o piloto deve usar pelo menos duas especificações diferentes de pneus slicks (para pista seca) - pelo menos um deles deve ser o escolhido pelo fornecedor de pneus.
Nada a declarar.
- O Safety Car Virtual (VSC) agora pode ser usado em sessões de treinos livres e treinos classificatórios, bem como nas corridas, enquanto a abertura da asa móvel (DRS - Drag Reduction System) irá agora ser reativado imediatamente após um período de VSC.
Ótimo. Mas acho que a asa móvel deveria ser liberada já a partir da abertura da segunda volta da corrida.
- Os carros terão a mesma potência para ter mais briga pela vitória.
Papo furado. Se as equipes clientes não têm o mesmo motor da equipe de fábrica, como terão a mesma potência.
