A volta da Chaleira Amarela - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

Ir para o conteúdo

Menu principal:

A volta da Chaleira Amarela

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

O brasileiro Carlos Ghosn, CEO do grupo Renault-Nissan, confirmou a volta da Renault como equipe completa em 2016, no lugar da Lotus. O carro certamente será o que já estava sendo desenvolvido pela equipe preta para o ano que vem. Com Pastor Maldonado confirmado, resta uma boa vaga na escuderia francesa. Para retornar como equipe, não apenas como fornecedora de motores, Ghosn negociou com Bernie Ecclestone para a equipe receber a cota histórica de dinheiro dos tradicionais times da Fórmula-1. Pediu e levou.
É uma boa notícia.
Na Era Moderna da F-1, iniciada ainda nos anos 70, a Renault apareceu como equipe completa revolucionando a categoria com a volta do motor turbo, na segunda metade da década de 70, com os pilotos Jean-Pierre Jabouille (foto aí de cima) e Rene Arnoux. Os carros amarelos, cor oficial da Renault, foram rapidamente apelidados de Chaleira Amarela. No entanto, apesar das brincadeiras, o motor turbo viria para ficar.
O turbo, que nada tem a ver com as chamadas unidades de força de agora, híbridas, conquistariam o primeiro título com Nelson Piquet na Brabham-BMW em 1983 e encerrariam seu ciclo com Ayrton Senna com a McLaren-Honda em 1988.
A Renault se despediu como equipe nos anos 80 e passou a fazer um dos melhores motores aspirados da história, na Lotus de Senna, nas Williams projetadas pelo mago Adrian Newey e nas Red Bull de Sebastian Vettel, além da própria equipe com Fernando Alonso em 2005 e 2006, conquistando o bi.
A volta da Renault como equipe é tudo de bom pra F-1.
Por tabela, a fabricante francesa confirmou o fornecimento de motores para a Red Bull em 2016. Na equipe austríaca, as unidades serão chamadas de TAG.



Sem comentários

Voltar para o conteúdo | Voltar para o Menu principal