
Com a completa virada no regulamento técnico para 2017, é lógico a Mercedes e a Ferrari, especialmente as duas, investirem tanto em novos modelos para a temporada deste ano? Sim, é lógico, e necessário. A história da principal categoria do automobilismo é recheada de exemplos nesse sentido. Com tanta grana envolvida e a busca por resultados imediatos, o futuro na F-1 só é preocupação mais tarde.
O mais notório ocorreu em 1988. Aquele seria o último ano dos motores turbo, tanto que a maioria das equipes já usava os aspirados, obrigatórios a partir de 1989. Formando a superdupla Ayrton Senna e Alain Prost, a McLaren investiu tudo no carro, o MP4/4 (foto,com Senna em Detroit), um dos melhores projetos que a categoria já viu.
O carro era tão superior que venceu todas as corridas. Na única ganha pela Ferrari, em Monza, o retardatário Jo Schlesser, que depois seria conhecido como A Raposa do Deserto no Rali Dacar, bateu em Senna quando o brasileiro liderava com tranquilidade.
