
No intervalo entre as corridas de Cingapura e Malásia (tudo na Península da Malásia, distantes apenas 150 quilômetros uma pista da outra), cresceram as notícias sobre uma possível compra da McLaren pela gigante Apple. O negócio seria em torno de 1,5 bilhão de libras, cerca de R$ 6,35 bilhões, ou seja, uma babilônia de grana. Quem noticiou nesta quarta-feira foi o jornal Financial Times.
O interesse da Apple pela McLaren seria devido a um investimento estratégico para entrar na indústria automotiva e acelerar os planos de produzir um carro elétrico autônomo, que andaria sozinho, sem motorista. Resumindo: coisa de filme de ficção. Um carro sem condutor jamais existirá.
A McLaren Technology Group, que inclui a equipe de Fórmula-1 e a construtora do superesportivo de rua, pertencente ao multimilionário saudita Mansour Ojjeh, forneceria à Apple experiência em segmentos como sistemas de informação integrados em veículos e materiais para a carroceria.
Os contatos entre as empresas começaram há meses, segundo fontes ligadas à negociação citadas pelo Financial Times. Mas ainda não há acordo algum para a compra da escuderia fundada pelo ex-piloto neozelandês Bruce McLaren, nem sua divisão de esportivos.
Seria a maior aquisição da Apple desde agosto de 2014. Até então, o valor mais alto pago pela empresa norte-americana foi de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 9,5 bilhões) pela Beats.
A companhia fundada por Steve Jobs, morto em 2011, e hoje dirigida por Tim Cook, nunca confirmou de forma explícita a existência do chamado Projeto Titan, que visaria desenvolver um carro elétrico para comercialização.
Minha opinião? Esse negócio não sai.
