


O inglês Ross Brawn, 61 anos, lançará agora em novembro, em conjunto com Adam Parr, ex-Williams, o livro Competição Total, Lições e Estratégias na Fórmula-1. Buenas, pela bagagem do cara, o livro já é um sucesso. Ross esteve diretamente ligado aos sete títulos de Michael Schumacher, dois na Benetton e cinco na Ferrari, sempre como diretor-técnico e estrategista em corridas.
Brawn é maior responsável pela maioria das 91 vitórias do piloto alemão. Como todos lembram – pelo menos, os que querem lembrar -, Schumacher chegou na frente muitas vezes pelas estratégias de prova promovidas pelo amigo Ross. Para arrematar a excelência do cara, pegou as tralhas de uma equipe de m..., a Honda, no início de 2009, herdando também os pilotos Jenson Button e Rubens Barrichello, e fundou a Brawn, vencendo o campeonato daquele ano com o... inglês, claro...
Ainda no final de 2009, Ross vendeu sua equipe à Mercedes. E aí começam outros capítulos muito interessantes do livro do inglês. Brawn revela todos os detalhes de sua saída da equipe que passaria a dominar a F-1 em 2014 com Lewis Hamilton. Para Ross, "era impossível continuar em um lugar em que não confiava nas pessoas".
A frase é apontada diretamente para Toto Wolff, vindo da Williams, e o tricampeão Niki Lauda. Para mim, nenhuma novidade nas revelações do Ross. Enquanto Wolff é um exemplo de dissimulação, Lauda é uma lenda ao volante, um dos maiores pilotos da história, mas uma patrola como dirigente.
- Aquela gente pensava uma coisa e sua boca dizia outra. Não consigo conviver com isso. E nem preciso – diz o engenheiro inglês no livro.
