F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Já vai tarde!

Dias ao Volante
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O que parece ser uma notícia ruim, é justamente o contrário. A Globo decidiu abrir mão da cobertura do Mundial de Fórmula-1 a partir do próximo ano. Ou seja, mostrará as corridas de 2020, dará seu prefixo e cairá fora. A rede de televisão com sede no Rio de Janeiro e a Liberty Media, dona da F-1, não entraram em acordo para a renovação de contrato. O bigodudo norte-americano Chase Carey (foto), de 66 anos, presidente da Liberty e da própria F-1, confirmou a informação quanto à retirada da Globo, que compreende também, evidentemente, os canais SporTV. Tem um monte de explicações e desdobramentos por trás dessa “desistência” global.
Na verdade, isso não aconteceu pela própria vontade da emissora carioca, que já fez cortes de salários, demitiu muitos artistas, não está fazendo suas produções de novelas, “abandonou” a Libertadores da América, não mostrou a Final da Copa dos Campeões da Uefa e muitas outras coisas mais, indicando – e aí digo, infelizmente – que seu fechamento não está nem um pouco distante. Especificamente em relação à F-1, a Globo estava “pisando na bola” há muito tempo, não transmitindo os treinos de classificação e provas que coincidiam com o Brasileirão de Futebol, além de não enviar equipe própria para os GPs, com exceção, claro, do GP do Brasil. Neste ano, a Globo sequer conseguiu vender suas seis cotas de patrocinadores, ficando apenas com cinco.
Mais verdade: a Globo não renovou o contrato com a F-1 porque NÃO CONSEGUIU, abrindo, assim, a oportunidade para que outra emissora de canal aberto no Brasil passe o Mundial a partir de 2021. Ou um canal fechado, caso, por exemplo, da Fox, que já pegou a MotoGP neste ano, ou outra emissora desse segmento. Aliás, o Brasil é o único país tradicional em transmissões ao vivo da F-1 que ainda mostra as corridas em um canal aberto. Na Europa, na América do Norte e na Ásia, as corridas são mostradas apenas na TV paga. Outro grande equívoco da emissora carioca é que o interesse do telespectador brasileiro baixou após os pilotos nacionais terem ficado de fora da luta por títulos e até mesmo do grid. A F-1 tem um público específico no Brasil, e essas pessoas permanecem ligadas à principal categoria do automobilismo com a mesma atenção e fidelidade, não importando se não tem brasileiro na disputa pelo título ou por vitórias.
O circo da F-1 é o esporte mais rico do planeta. E ficou ainda mais milionário com a entrada dos norte-americanos da Liberty. Ao contrário da Fifa e de outras grandes entidades do esporte, a Fórmula-1 sempre teve um dono, rechaçando, assim, a corrupção, que quase acabou com a mandatária internacional do futebol. Bernie Ecclestone – apesar de todos os senões éticos contra o velho britânico - construiu a F-1 como conhecemos e mandava nela porque era seu dono. Agora, o dono é a Liberty. A F-1 tem dono como tantos esportes milionários tem, como a NBA (basquete), a NFL (futebol americano), a Indy, a Nascar, a Uefa e a Premier League, a liga do maior campeonato de futebol nacional, o da Inglaterra.
A Globo sempre foi a marca da F-1 para o Brasil. Mas, não se preocupem, a sua saída de cena é notícia boa! Fiquem tranquilos!



Turquia e a Curva 8 voltam neste ano

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A Fórmula-1 terá mais quatro etapas neste ano, uma delas, no circuito de Istambul, na Turquia. Grande notícia! Eu era uma assumida viúva da corrida turca, especialmente pela famosa Curva 8, que tem de três a quatro tangências diferentes, dependendo do piloto, e é reproduzida no Circuito das Américas, só que eu sentido contrário na pista norte-americana. O último GP em Istambul foi em 2011. Bernie Ecclestone, então dono da F-1, retirou a prova do calendário alegando que o público era sempre pequeno. Bom, com o coronavirus, isso não é problema, né?
O GP da Turquia será disputado em 15 de novembro, pouco antes de uma rodada dupla no Bahrein, com o GP do Bahrein em 29 de novembro seguido pelo GP de Sakhir (nome do circuito barenita) em 6 de dezembro. A temporada se concluirá em Abu Dhabi em 13 de dezembro.
O calendário deste ano poderá ter, portanto, dezessete provas. A Liberty, atual dona da F-1, confirmou também que em algumas provas deste ano abrirá o circuito para alguns privilegiados fãs, que ficariam em locais isolados do autódromo.



A Williams tem novo dono

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Depois de quarenta anos de história, sete Mundiais de pilotos (Alan Jones, 1980, Keke Rosberg, 1982, Nelson Piquet, 1987, Nigel Mansell, 1992, Alain Prost, 1993, Damon Hill, 1996, e Jacques Villeneuve, 1997), nove títulos de Construtores, 114 vitórias na Fórmula-1, a marca da morte com Ayrton Senna, em 1994, e uma viagem ao fundo do poço nas últimas temporadas, a equipe Williams foi vendida nesta sexta-feira para o fundo de investimentos norte-americano Dorilton Capital, após uma negociação de mais de três meses. Apesar de em um primeiro momento pouco mudar nas atividades de pista da equipe, comandada por Claire, filha de Sir Frank Williams, a compra pelo Dorilton Capital é completa, incluindo a Williams Grand Prix Engineering Limited (WGPE), que consiste no negócio da F-1 e sua impressionante coleção de carros históricos e a suntuosa sede em Grove, na Inglaterra, sua participação minoritária na Williams Advanced Engineering e todos os outros ativos e passivos comerciais.
O nome Williams permanecerá no grid, assim como a denominação dos carros, iniciando com a sigla FW. Acredita-se que os novos investidores estão comprometidos em manter a cultura da equipe e a marca que Sir Frank, seu sócio Patrick Head (em uma das fotos aí de cima) e seus colegas passaram mais de quarenta anos construindo. Os novos proprietários podem ser norte-americanos, mas dizem que não têm planos de tirar a equipe de sua antiga base em Grove, em Oxford.
- Também reconhecemos as instalações de classe mundial em Grove e confirmamos que não há planos de mudança - disse Matthew Savage, presidente do Dorilton.
De acordo com documentos divulgados ao Mercado de Ações, o valor da empresa é de 152 milhões de euros. Após o reembolso de todas as dívidas de terceiros e despesas da transação, a Williams teve o valor de 112 milhões de euros – cerca de R$ 750 milhões.
Pouco se sabe ainda sobre os investimentos do Dorilton na equipe, porém, é certo que a Williams terá bastante dinheiro para se manter competitiva no grid da F-1 a partir de agora.



Quem entende de Fórmula-1

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Todos que me conhecem desde os tempos do jornal Zero Hora, no qual tive a maior honra de fazer parte, sabem que eu jamais pensei em ser o dono da verdade, falando de Fórmula-1 ou de qualquer outro assunto. Mas tem horas que as coisas enchem o saco! Existe muita gente, especialmente no Brasil, mais precisamente um site com pretensões e nome ligado a GP (Grande Prêmio, como ficaram conhecidas as corridas da principal categoria do mundo), que falam sobre o assunto e inventam notícias simplesmente para “vender jornal” ou pela mais completa ignorância. Acompanho muito de perto a F-1 desde 1972, vi todas as transformações pelas quais a categoria passou até ser catapultada à condição de maior esporte da Terra pelas mãos absolutamente competentes do muito suspeito Bernie Ecclestone, além de ter lido atentamente o livro biográfico editado com autorização do baixinho inglês “Não Sou um Anjo” – frase, aliás, dita pelo próprio Ecclestone para seu biógrafo -, e até ser assumida pela norte-americana Liberty Media, uma empresa de comunicação e entretenimento que acerta em tudo, preservando todos os acertos feitos por Ecclestone e corrigindo coisas pontualmente, a principal delas, ter aberto a categoria para a internet, coisa que o velho Bernie desconhecia existir.
Modéstia à parte, sei como as coisas funcionam nos bastidores da F-1. Só para citar um exemplo, há poucos dias, esse site brasileiro publicou que a Mercedes estaria deixando a F-1 depois de 2021. Imediatamente, disse para o Gabriel, meu filho e sócio aqui no site Dias ao Volante, só uma palavra: “bobagem”! Nesta quarta, o jornalista Lawrence Barretto, ligado ao site oficial da Fórmula-1, detalha certinho sobre o que foi acordado do Novo Pacto de Concórdia (e a maioria não sabe de onde vem esse nome “Corcórdia”), que deve ser assinado sempre por todas as equipes da categoria para poder ir adiante. Se uma não assinar, nada feito! O nome vem da Place de la Corcorde, ou Praça de la Concorde, localizada bem ao centro de Paris e no começo da Champ Elysses, icônica avenida da Cidade Luz. Em uma das fotos aí de cima, a sede da FIA é no suntuoso prédio à esquerda, ao fundo do Obelisco “afanado” do Egito. Pois bem, é nesse prédio que os pactos de Concórdia são assinados. Então, deixo vocês com o Lawrence, ele explica certinho o que está acontecendo e como serão os próximos cinco anos na F-1. O resto, é bobagem.

“Depois de meses e meses e meses de discussões e deliberações, as 10 equipes da F-1 já concordaram com os termos de um novo documento, conhecido como Acordo Concorde, que as vincula ao campeonato mundial por mais cinco anos. Aqui está o que isso significa para o esporte.

O que é o Acordo Concorde?
É um contrato entre a Fórmula-1, órgão regulador da FIA e as equipes que desejam disputar o Mundial. O acordo, entre outras coisas, é um documento comercial que define como as receitas televisivas da F-1 e os prêmios em dinheiro serão distribuídos - e estava definido para expirar no final do ano.

Quanto tempo dura?
O último Acordo Concorde será executado por um período de cinco anos, de 2021 a 2025, e é o primeiro concluído pelos novos proprietários da F-1, a Liberty Media, liderada pelo CEO Chase Carey. Ao assinar o documento, cada equipe se compromete com esse período, dando estabilidade a quem comanda o campeonato mundial, mas também as equipes, seus quadros e seus parceiros.

Por que esse novo acordo é significativo?
Os chefes da Fórmula-1 estão ansiosos para construir uma base sólida para garantir o futuro do campeonato em longo prazo. Um novo limite de orçamento revolucionário a ser introduzido no próximo ano, juntamente com novos regulamentos técnicos abrangentes e um novo conjunto de regras esportivas chegando, foram os primeiros passos.
Um novo acordo comercial, que visa reduzir as disparidades financeiras entre as equipes, nivelar o campo de jogo e fechar a lacuna de desempenho no caminho certo, é a próxima parte desse processo.

Por que demorou tanto?
A pandemia Covid-19 criou dificuldades em, então o foco estava em fortalecer o esporte e as equipes no prazo imediato, com as negociações do Acordo Concorde colocadas em segundo plano. Os desafios que o vírus trouxe serviram como mais um lembrete de que algo precisava mudar, portanto, assim que o campeonato reiniciasse, as negociações do acordo comercial também poderiam.
Mas as equipes de Fórmula-1 são empresas, então sempre será complicado quando o dinheiro é um ponto de negociação. Mudando a forma de distribuição do prêmio em dinheiro, era inevitável que algumas equipes ficassem felizes - pois receberiam uma parcela maior - e outras menos, pois teriam uma fatia menor. E assim as conversas demoraram muito. Em Silverstone, isso fez com que alguns chefes de equipe expressassem sua frustração com os rivais que pareciam estar impedindo o progresso.
Mas, em última análise, como têm feito cada vez mais nos últimos meses, todos os interessados encontraram uma forma de se reunir e chegar a um acordo sobre o documento, o que concordaram a tempo do prazo inicial - que trouxe um pequeno incentivo financeiro - de 18 de agosto.

O que isso significa para a F1?
Com as 10 equipes inscritas para os próximos cinco anos e os regulamentos e limite de custo definidos, a Fórmula-1 pode finalmente embarcar em uma nova Era. Esse acordo lava as especulações de que algumas equipes, como a Mercedes, poderiam não ficar por aqui.
Ele também destaca o comprometimento de equipes como a Haas, cujo dono Gene Haas estava avaliando se deveria se comprometer com a F-1 por mais cinco anos. Ele estava entre os mais expressivos na exigência de maior paridade. Em parte, ele conseguiu seu desejo.
A esperança agora é que todas as equipes de F-1 possam desenvolver-se em operações robustas financeiramente e, ao mesmo tempo, fechar o pacote em termos de competitividade, o que pode, por sua vez, melhorar o espetáculo da corrida.”



Hamilton vence em Barcelona

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A vitória de Lewis Hamilton no GP da Espanha, neste domingo, em Montmeló, começou a ser definida quando o hexa/heptacampeão conquistou a pole position no sábado, ficou mais materializada quando o chefe da equipe, Toto Wolff, apontou Max Verstappen como o favorito antes da largada – uma tática para mudar o foco mais velha que andar pra frente - e se concretizou com uma tocada maravilhosa de Hamilton durante toda a corrida. Desta vez, a Mercedes – conhecida pelas desastrosas táticas de corrida -, resolveu simplificar, “marcando” as paradas de Verstappen, utilizando os mesmos pneus que eram colocados na Red Bull do holandês.
Hamilton foi magnífico, mais uma vez, e abriu um caminhão de vantagem sobre o segundo colocado do campeonato, ainda Verstappen, segundo lugar na prova à frente de Valtteri Bottas, que teve uma péssima largada, caindo para quarto e se distanciando da chance de brigar pela vitória. Por outro lado, mesmo se o finlandês tivesse todas as condições ideais de carro, não seria páreo para Hamilton. O piloto inglês, em uma corrida sem imprevistos é simplesmente IM-BA-TÍ-VEL.  Restam agora apenas três vitórias para o Hamilton se igualar ao Michael Schumacher em 91 conquistas. Algo que é, obviamente, uma questão de tempo. Muito pouco tempo!

Resultado final:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1h31min45s279
2) M. Verstappen - Red Bull - a 24s177
3) V. Bottas - Mercedes - a 44s752

4) L. Stroll - Racing Point - a uma volta
5) S. Perez - Racing Point - a uma volta
6) C. Sainz Jr - McLaren - a uma volta
7) S. Vettel - Ferrari - a uma volta
8) A. Albon - Red Bull - a uma volta
9) P. Gasly - Alpha Tauri - a uma volta
10) L. Norris - McLaren - a uma volta

11) D. Ricciardo - Renault - a uma volta
12) D. Kvyat - Alpha Tauri - a uma volta
13) E. Ocon - Renault - a uma volta
14) K. Raikkone - Alfa Romeo - a uma volta
15) K. Magnussen - Haas - a uma volta
16) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a uma volta
17) G. Russell - Williams - a uma volta
18) N. Latifi - Williams - a duas voltas
19) R. Grosjean - Haas - a duas voltas

20) C. Leclerc - Ferrari - não completou

Volta mais rápida - V. Bottas - Mercedes - 1min18s183

Mundial de Pilotos 2020:
1) L. Hamilton - Mercedes - 132 pontos
2) M. Verstappen - Red Bull - 95 pontos
3) V. Bottas - Mercedes - 89 pontos
4) C. Leclerc - Ferrari - 45 pontos
5) L. Stroll - Racing Point - 40 pontos
6) A. Albon - Red Bull - 40 pontos
7) L. Norris - McLaren - 39 pontos
8) S. Perez - Racing Point - 32 pontos
9) C. Sainz Jr - McLaren - 23 pontos
10) D. Ricciardo - Renault - 20 pontos
11) S. Vettel - Ferrari - 16 pontos
12) E. Ocon - Renault - 16 pontos
13) P. Gasly - Alpha Tauri - 14 pontos
14) N. Hulkenberg - Racing Point - 6 pontos
15) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - 2 pontos
16) D. Kvyat - ALpha Tauri - 2 pontos
17) K. Magnussen - Haas - 1 ponto
18) K. Raikkonen - Alfa Romeo - 0 ponto
19) G. Russell - Williams - 0 ponto
20) N. Latifi - Williams - 0 ponto
21) R. Grosjean - Haas - 0 ponto

Mundial de Construtores:
1) Mercedes - 221 pontos
2) Red Bull - 135 pontos
3) Racing Point - 63 pontos
4) McLaren - 62 pontos
5) Ferrari - 61 pontos
6) Renault - 36 pontos
7) Alpha Tauri - 16 pontos
8) Alfa Romeo - 2 pontos
9) Haas - 1 ponto
10) Williams - 0 ponto



Hamilton é pole na Espanha

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Lewis Hamilton usou a magia do detalhe para conquistar a pole position da sexta etapa do Mundial, neste sábado, na Espanha. O hexa/heptacampeão deixou o carro e os pneus preparados para fazer o último setor da pista de Montmeló mais rápido. A tática deu certo e o piloto inglês da Mercedes deixou o companheiro Valtteri Bottas na segunda posição, à frente de Max Verstappen e Sergio Perez. A diferença entre os dois pilotos da Mercedes foi mínima, 59 milésimos de segundo, quase nada. Todos os pilotos do Q3 fizeram seus tempos no Q2 (que determina com qual tipo de pneus o piloto larga na prova) com os compostos macios, indicando que o GP da Espanha, neste domingo, a partir das 10h10min pelo horário do Brasil, terá duas paradas de box. No ano passado, Hamilton venceu a corrida com essa estratégia, largando de macios, colocando os médios na primeira parada e novamente os macios na parte decisiva da prova. O desgaste de pneus em Barcelona é bem menos crítico do que fora nas corridas disputadas em Silverstone.
Depois da linha de partida, o GP da Espanha tem uma longa reta pela frente até a freada da primeira chicane. Portanto, a decisão da sexta etapa do Mundial pode acontecer na largada. Em 2019, Hamilton partiu da segunda posição, atrás de Bottas, mas superou o companheiro antes da freada da chicane.

Resultado da Classificação:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1min15s584
2) V. Bottas - Mercedes - a 0s059
3) M. Verstappen - Red Bull - a 0s708
4) S. Perez - Racing Point - a 0s898
5) L. Stroll - Racing Point - a 1s005
6) A. Albon - Red Bull - a 1s445
7) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s460
8) L. Norris - McLaren - a 1s500
9) C. Leclerc - Ferrari - a 1s503
10) P. Gasly - Alpha Tauri - a 1s552

11) S. Vettel - Ferrari
12) D. Kvyat - Alpha Tauri
13) D. Ricciardo - Renault
14) K. Raikkonen - Alfa Romeo
15) E. Ocon - Renault

16) K. Magnussen - Haas
17) R. Grosjean - Haas
18) G. Russell - Williams
19) N. Latifi - Williams
20) A. Giovinazzi - Alfa Romeo



Hamilton supera Bottas antes da Classificação

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Max Verstappen (Red Bull) andou próximo das Mercedes, mas na parte final do último treino livre antes da classificação para o GP da Espanha, acabouv0s515 mais lento do que o líder Lewis Hamilton. Valterri Bottas completou a sessão em segundo a 0s151 do companheiro de equipe.
Esteban Ocon (Renault) bateu na saída da curva 3 ao tentar evitar colidir na traseira da Haas de Kevin Magnussen e encerrou o treino faltando dois minutos para o fim. O incidente está sendo investigado, pois além do dinamarquês ter desviado o carro fechando a frente do francês, acabou freando a Haas. Magnussen deverá ser punido com perda de posições, mas deveria ser suspenso caso for confirmado que foi de propósito. Aliás, ele poderia ir pra casa e não voltar mais, a Haas só perde tempo com essa dupla de piloto (o outro é Romain Grosjean).

Resultado da sessão:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1min17s222
2) V. Bottas - Mercedes - a 0s151
3) M. Verstappen - Red Bull - a 0s515
4) C. Sainz Jr - McLaren - a 0s824
5) S. Perez - Racing Point - a 0s874
6) C. Leclerc - Ferrari - a 0s971
7) P. Gasly - Alpha Tauri - a 0s989
8) L. Stroll - Racing Point - a 1s087
9) A. Albon - Red Bull - a 1s149
10) D. Ricciardo - Renault - a 1s162
11) E. Ocon - Renault - a 1s380
12) S. Vettel - Ferrari - a 1s485
13) R. Grosjean - Haas - a 1s488
14) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 1s499
15) L. Norris - McLaren - a 1s581
16) D. Kvyat - Alpha Tauri - a 1s630
17) K. Magnussen - Haas - a 1s718
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 1s953
19) G. Russell - Williams - a 2s075
20) N. Latifi - Williams - a 2s542



Hamilton melhor na segunda sessão

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Embora não tenha batido o tempo de Valtteri Bottas da primeira sessão, Lewis Hamilton foi o mais rápido à tarde na Espanha com a pista mais parecida com as condições de treino de classificação e da corrida. Tudo continuou como antes nos treinos livres para a sexta etapa da temporada da F-1, em um dia mais reservado para observação do desgaste de pneus, uma grande preocupação neste ano.
O que não tá igual, muito antes pelo contrário, é a falta de respeito das emissoras da Globo com o telespectador “comum” da F-1, pois no meu caso, para obter informações sobre o que está acontecendo, o melhor é tirar o som da TV. Já não bastava ter de aturar a narração do Cleber Machado nas provas, agora o canal SporTV resolveu irritar pra valer. A primeira parte desta sexta-feira foi bom: parece que “limaram” o gordinho-mala de comentarista - que só sabe opinar se tiver o Google na sua frente -, trazendo o Luciano Burti para os treinos livres. A segunda parte é um desastre absoluto: tiraram o ótimo Sérgio Maurício para colocar de narrador um chato metido a engraçadinho que não entende absolutamente nada do assunto. O que o cara sabe fazer como ninguém é irritar profundamente a quem está assistindo, como um comentário que deveria deixá-lo trancafiado em uma cadeia para o resto do fim de semana. Em determinado momento da segunda sessão, ele disse que o Carlos Sainz Jr. tinha feito uma péssima volta anterior, em mais de onze minutos. Cara, esse foi o tempo que o espanhol tinha ficado parado no box antes de retornar à pista e ter passado pelo sensor localizado na linha dos boxes.
Sistema Globo, a F-1 é séria para um monte de gente no Brasil, portanto, mais respeito com os telespectadores seria muito importante.

Resultado da sessão:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1min16s883
2) V. Bottas - Mercedes - a 0s287
3) M. Verstappen - Red Bull - a 0s821
4) D. Ricciardo - Renault - a 0s985
5) R. Grosjean - Haas - a 1s250
6) C. Leclerc - Ferrari - a 1s264
7) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s331
8) S. Perez - Racing Point - a 1s410
9) E. Ocon - Renault - a 1s420
10) P. Gasly - Alpha Tauri - a 1s429
11) L. Stroll - Racing Point - a 1s474
12) S. Vettel - Ferrari - a 1s521
13) A. Albon - Red Bull - a 1s608
14) L. Norris - McLaren - a 1s623
15) D. Kvyat - Alpha Tauri - a 1s759
16) K. Magnussen - Haas - a 1s878
17) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 2s017
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 2s081
19) N. Latifi - Williams - a 2s272
20) G. Russell - Williams - a 2s508



Bottas lidera primeiro treino na Espanha

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Valtteri Bottas e Lewis Hamilton ficaram separados por 0s039, e a dupla da Mercedes manteve o domínio absoluto com quase um segundo para o terceiro, Max Verstappen (Red Bull).
Ainda é muito cedo para qualquer conclusão, mas pode-se ver na primeira sessão a força da Mercedes não só na volta rápida quanto no rítimo de corrida, chegaram a virar quase dois segundos em comparação ao holandês. Agora é saber se o desgaste apresentado, nesse treino, no pneu dianteiro esquerdo do carro de Hamilton não assombrará novamente na corrida.
Sebastian Vettel recebeu um novo chassi e voltou a andar forte e próximo de seu companheiro Charles Leclerc apenas 0s011 mais lento. Com isso, o tetracampeão talvez possa ter chances de brigar pelo pódio pela primeira vez na temporada, já que a Ferrari andou próximo de Verstappen.
A Racing Point teve a volta de Sergio Perez (ausente nas duas últimas provas devido ter sido diagnosticado com o coronavírus).
O treino teve a participação do piloto israelense Roy Nissany a bordo da Williams de George Russell e, apesar de ter feito o último tempo, até que fez bonito andando apenas 3 décimos do outro titular da equipe, Nicolas Latifi.
A próxima sessão de treino livre é logo mais às 10h.

Resultado da sessão:
1) V. Bottas - Mercedes - 1min16s785
2) L. Hamilton - Mercedes - a 0s039
3) M. Verstappen - Red Bull - a 0s939
4) C. Leclerc - Ferrari - a 1s185
5) S. Vettel - Ferrari - a 1s196
6) R. Grosjean - Haas - a 1s506
7) S. Perez - Racing Point - a 1s686
8) A. Albon - Red Bull - a 1s821
9) K. Magnussen - Haas - a 1s835
10) L. Stroll - Racing Point - a 1s858
11) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s948
12) E. Ocon - Renault - a 1s951
13) L. Norris - McLaren - a 1s959
14) P. Gasly - Alpha Tauri - a 2s103
15) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 2s132
16) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 2s196
17) D. Kvyat - Alpha Romeo - a 2s360
18) D. Ricciardo - Renault - a 2s445
19) N. Latifi - Williams - a 3s549
20) R. Nissany - Williams - a 3s879



Perez liberado para o GP da Espanha

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O mexicano Sergio Perez testou negativo para a Covid-19 e foi liberado para participar do GP da Espanha neste fim de semana pela equipe Racing Point. Bom para ele, apesar de eu achar que o mexicano torrou seu filme com a equipe para 2021. Se esse idiota tivesse se cuidado como deveria, essa notícia nem estaria no ar.



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