F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Verstappen vence na Espanha

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Max Verstappen já não vence mais com uma "mão nas costas". Neste domingo, o piloto da Red Bull teve de lutar muito para superar o pole position Lando Norris, da McLaren, no GP da Espanha, disputado no circuito de Montmeló, em Barcelona. Tanto que Verstappen considerou a ultrapassagem sobre George Russell, da Mercedes, que pulou para a ponta da corrida na largada, como decisiva para sua vitória. Lewis Hamilton partiu do terceiro lugar no grid e completou em terceiro, não sem antes ter de disputar duramente contra o companheiro Russell e a Ferrari de Carlos Sainz Jr. O mais importante é que a Mercedes está chegando perto do rendimento de Red Bull, McLaren e Ferrari.
Não tendo mais de onde tirar para continuar evoluindo o carro da temporada, a Red Bull vê seus adversários chegando no nível de desempenho do carro de Verstappen, só ele, porque Sergio Perez continua mostrando qual é a real posição da equipe austríaca em termos de rendimento do carro, com o holandês fazendo a diferença "no braço". Vencedor na prova de Miami este ano, Norris lamentou o segundo lugar neste domingo: "Tínhamos carro para vencer, o problema foi a má largada. Mas vem por aí as corridas da Áustria e de Silverstone em que acredito muito que possamos andar na frente de novo". O ainda jovem piloto inglês subiu para a vice-liderança do campeonato, 69 pontos atrás de Verstappen. O que não é muito, porque a realidade apresentada na primeira parte da temporada não é mais a mesma de agora. Após as primeiras provas, com uma superioridade acachapante sobre os adversários, acreditava-se até que Verstappen poderia vencer todas as corridas em 2024. Isso ficou no passado!

Resultados:
1 Verstappen (HOL), Red Bull, 66 voltas
2 Norris (ING), McLaren, a 2:219
3 Hamilton (ING), Mercedes, a 17:790

4 Russell (ING), Mercedes, a 22:320
5 Leclerc (MON), Ferrari, a 22:709
6 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 31:028
7 Piastri (AUS), McLaren, a 33:760
8 Perez (MEX), Red Bull, a 59:524
9 Gasly (FRA), Alpine, a 62:025
10 Ocon (FRA), Alpine, a 71:889

11 Hulkenberg (ALE), Haas, a 79:215
12 Alonso (ESP), Aston Martin, a uma volta
13 Zhou (CHI), Stake-Sauber, a uma volta
14 Stroll (CAN), Aston Martin, a uma volta
15 Ricciardo (AUS), RB, a uma volta
16 Bottas (FIN), Stake-Sauber, a uma volta
17 Magnussen (DIN), Haas, a uma volta
18 Albon (TAI), Williams, a uma volta
19 Tsunoda (JAP), RB, a uma volta
20 Sargeant (EUA), Williams, a duas voltas

Volta mais rápida: Norris


Pilotos
1 Verstappen, Red Bull, 219 pontos
2 Norris, McLaren, 150 pontos
3 Leclerc, Ferrari, 148 pontos
4 Sainz Jr., Ferrari 116 pontos
5 Perez, Red Bull, 111 pontos
6 Piastri, McLaren, 87 pontos
7 Russell, Mercedes, 81 pontos
7 Hamilton, Mercedes, 70 pontos
9 Alonso, Aston Martin, 41 pontos
10 Tsunoda, RB, 19 pontos
11 Stroll, Aston Martin, 17 pontos
12 Bearman, Ferrari, 6 pontos

Equipes
1 Red Bull, 330 pontos
2 Ferrari, 270 pontos
3 McLaren, 237 pontos
4 Mercedes, 151 pontos
5 Aston Martin, 58 pontos

Próxima etapa: GP da Áustria, dia 30 de junho, com Sprint



Norris é pole na Espanha

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No finalzinho do Q3, Lando Norris, da McLaren, conseguiu superar por pouco o tempo de Max Verstappen, da Red Bull, e larga na pole position do GP da Espanha, décima etapa da temporada da Fórmula-1, que tem largada prevista para as 10h (horário do Brasil) deste domingo. Lewis Hamilton conseguiu repetir o bom rendimento da Mercedes nos treinos livres e ficou em terceiro, à frente de seu companheiro de equipe George Russell, Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr., ambos da Ferrari, Pierre Gasly, muito bem com a Alpine, Sergio Perez, apenas um coadjuvante na Red Bull, tanto que serviu para dar vácuo para Verstappen na segunda tentativa do bicampeão, Esteban Ocon, também muito bem com a outra Alpine, e Oscar Piastri, que deixou para fazer apenas uma volta no Q3 e errou, saindo da pista. O outro espanhol, além de Sainz Jr., não conseguiu passar para a fase decisiva do treino oficial. Punido, Perez perde três posições no grid de largada.

Grid de largada na Espanha:
1 Norris (ING), McLaren, 1:11:384
2 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:020
3 Hamilton (ING), Mercedes, a 0:318
4 Russell (ING), Mercedes, a 0:320
5 Leclerc (MON), Ferrari, a 0:348
6 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 0:353
7 Gasly (FRA), Alpine, a 0:474
8 Perez (MEX), Red Bull, a 0:678
9 Ocon (FRA), Alpine, a 0:742
10 Piastri (AUS), McLaren, sem tempo

11 Alonso (ESP), Aston Martin
12 Bottas (FIN), Stake-Sauber
13 Hulkenberg (ALE), Haas
14 Stroll (CAN), Aston Martin
15 Zhou (CHI), Stake-Sauber

16 Magnussen (DIN), Haas
17 Tsunoda (JAP), RB
18 Ricciardo (AUS), RB
19 Albon (TAI), Williams
20 Sargeant (EUA), Williams



Hamilton mais rápido na Espanha

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Pelo menos no primeiro dia de treinos livres para o GP da Espanha, décima etapa do Mundial de Fórmula-1, o heptacampeão Lewis Hamilton foi o mais rápido no circuito de Montmeló. Não precisava, mas Hamilton é Hamilton. De malas prontas para começar seu novo momento da carreira na equipe Ferrari, a partir de 2025 – ano que tem tudo para trazer o piloto inglês novamente para as primeiras posições -, Hamilton saiu em defesa de sua atual equipe – na qual conquistou seis de seus sete títulos – e de seu companheiro e compatriota George Russell. Hamilton reclamou muito das agressões sofridas pela equipe nas redes sociais, "com muita gente mostrando muita negatividade em torno de pessoas que comandaram a Fórmula-1 por quase uma década seguida. Estamos sofrendo nos últimos dois anos, mas continuamos trabalhando honestamente. Estou preparado para enfrentar essas pessoas negativas, mas poupem o George, por favor", disse Hamilton no circuito de Montmeló. E concluiu: "O ano que vem é o ano que vem e só pensarei nele a partir de quando ele chegar. Enquanto isso, estarei dando tudo de mim pela família Mercedes, porque quero encerrar este capítulo muito bonito da minha vida da melhor maneira possível".
A classificação para o GP da Espanha está prevista para as 11h (horário do Brasil) deste sábado, enquanto a largada, no domingo, será às 10h.

Segundo treino livre de sexta:
1 Hamilton (ING), Mercedes, 1:13:264
2 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 0:022
3 Norris (ING), McLaren, a 0:055
4 Gasly (FRA), Alpine, a 0:179
5 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:240
6 Leclerc (MON), Ferrari, a 0:333
7 Piastri (AUS), McLaren, a 0:358
8 Russell (ING), Mercedes, a 0:458
9 Ocon (FRA), Alpine, a 0:502
10 Bottas (FIN), Stake-Sauber, a 0:660
11 Magnussen (DIN), Haas, a 0:757
12 Hulkenberg (ALE), Haas, 0:789
13 Perez (MEX), Red Bull, a 0:817
14 Alonso (ESP), Aston Martin, a 0:827
15 Tsunoda (JAP), RB, a 0:947
16 Ricciardo (AUS), RB, a 0:993
17 Zhou (CHI), Stake-Sauber, a 1:081
18 Stroll (CAN), Aston Martin, a 1:138
19 Albon (TAI), Williams, a 1:543
20 Sargeant (EUA), Williams, a 1:806



Verstappen vence no Canadá

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Segunda equipe mais tradicional da Fórmula-1, a McLaren cometeu um erro de principiante no GP do Canadá, disputado em Montreal neste domingo. Na primeira parte da corrida, com a pista ainda molhada, o norte-americano Logan Sargeant, da Williams, bateu no guard-rail e provocou a entrada do safety car. Naquele momento, o inglês Lando Norris, da McLaren, liderava a prova tranquilamente, com mais de dez segundos de vantagem sobre o holandês Max Verstappen, o inglês George Russell, da Mercedes e pole position da corrida, e o australiano Oscar Piastri, da McLaren. Com a entrada do safety car, a McLaren não chamou Norris para colocar pneus intermediários (para pista molhada) novos, enquanto seus três mais próximos perseguidores entraram para a troca.
A transmissão da TV para o Brasil alegou que a McLaren não quis prejudicar a parada de Piastri, o que é uma grande bobagem. Por três motivos principais: primeiro, porque teria tempo suficiente para fazer o trabalho no carro de Norris e depois no do Piastri, sem prejudicar a corrida do australiano. Segundo, porque Norris era o líder da prova, e para o líder deve-se dar toda a preferência. E o terceiro motivo está ligado aos outros dois: mesmo se tivesse de atrapalhar a corrida de Piastri, a McLaren deveria ter protegido o líder da prova. Erro feito, a McLaren chamou Norris para a troca duas voltas depois, já sob ritmo do safety car. Com isso, Norris voltou para a pista atrás de Verstappen e Russell. Se tivesse ficado à frente de Verstappen, Norris dificilmente teria perdido a corrida, pois a Red Bull do bicampeão não estava em Montreal com a superioridade técnica mostrada nas provas do início da temporada.
Não tendo nada a ver com a presepada da McLaren, Verstappen se viu em primeiro e não perdeu mais a oportunidade que lhe caiu no colo para chegar a sua sexagésima vitória na F-1, abrindo também muito na liderança do campeonato, pois o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, não pontuou. O vencedor da etapa anterior, em Mônaco, foi mal no treino de classificação no sábado – a exemplo de toda a equipe Ferrari no GP do Canadá – e pior ainda na corrida. Sem ritmo, no pelotão intermediário e com motor falhando, Leclerc ainda colocou pneus slicks com a pista encharcada, retornou para os boxes para reparar o erro, andou mais algumas voltas em último e resolveu se despedir de vez da prova. Seu companheiro, o espanhol Carlos Sainz Jr., também ficou metido no pelotão intermediário, se enroscou com outros carros, até sair da pista, retornando de ré e batendo no tailandês Alexander Albon, da Williams, que ficou por ali mesmo.
Com nova entrada do safety car, faltando menos de 20 voltas para o final, as Mercedes de Russell e do heptacampeão Lewis Hamilton tentaram uma última cartada. Os dois carros colocaram jogos de pneus novos para tentar galgarem posições até a bandeirada. Conseguiram em parte, pois os dois superaram Piastri e fizeram uma boa disputa pelo último lugar no pódio. Hamilton conseguiu ultrapassar o companheiro Russell, que recuperou a posição em seguida. Aí, veio uma pergunta: por que Hamilton e Russell não colocaram os pneus vermelhos (os mais macios e mais rápidos) para tentar superar também Verstappen e Norris? Porque a equipe alemã simplesmente não tinha mais pneus vermelhos novos.

Resultados:
1 Verstappen (HOL), Red Bull, 70 voltas
2 Norris (ING), McLaren, a 3:879
3 Russell (ING), Mercedes, a 4:317

4 Hamilton (ING), Mercedes, a 4:915
5 Piastri (AUS), McLaren, a 10:199
6 Alonso (ESP), Aston Martin, a 17:510
7 Stroll (CAN), Aston Martin, a 23:625
8 Ricciardo (AUS), RB, a 28:772
9 Gasly (FRA), Alpine, a 30:021
10 Ocon (FRA), Alpine, a 30:313

11 Hulkenberg (ALE), Haas, 30:824
12 Magnussen (DIN), Haas, a 31:253
13 Bottas (FIN), Stake-Sauber, a 20:487
14 Tsunoda (JAP), RB, a 52:694
15 Zhou (CHI), Stake-Sauber, a uma volta

16 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, abandonou
17 Albon (TAI), Williams, abandonou
18 Perez (MEX), Red Bull, abandonou
19 Leclerc (MON), Ferrari, abandonou
20 Sargeant (EUA), Williams, abandonou

Volta mais rápida: Hamilton


Pilotos
1 Verstappen, Red Bull, 194 pontos
2 Leclerc, Ferrari, 138 pontos
3 Norris, McLaren, 131 pontos
4 Sainz Jr., Ferrari 108 pontos
5 Perez, Red Bull, 107 pontos
6 Piastri, McLaren, 81 pontos
7 Russell, Mercedes, 69 pontos
7 Hamilton, Mercedes, 55 pontos
9 Alonso, Aston Martin, 41 pontos
10 Tsunoda, RB, 19 pontos
11 Stroll, Aston Martin, 17 pontos
12 Bearman, Ferrari, 6 pontos

Equipes
1 Red Bull, 301 pontos
2 Ferrari, 252 pontos
3 McLaren, 212 pontos
4 Mercedes, 124 pontos
5 Aston Martin, 58 pontos

Próxima etapa: GP da Espanha, dia 23 de junho



Russell é pole no Canadá

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Na classificação mais emocionante do ano, George Russell, da Mercedes, conquistou a pole position, em Montreal, no Canadá. Estava previsto chuva para o treino oficial, mas ela não chegou, prometendo – mais uma vez – cair na hora da corrida, no domingo. As Mercedes mostraram desde os treinos livres que estavam competitivas no circuito Gilles Villeneuve. E Lewis Hamilton certamente estaria disputando a primeira posição se não tivesse errado na chicane do Muro dos Campeões. Max Verstappen, da Red Bull, sempre distante das primeiras posições na sexta-feira, conseguiu se recuperar na classificação e fez o mesmo tempo de Russell, com o inglês da Mercedes ficando com a pole position por ter feito sua volta rápida antes do holandês da Red Bull. Até o sétimo colocado da classificação (Hamilton), a diferença para o primeiro foi de menos de três décimos de segundo.
Outra vez, Sergio Perez, com uma Red Bull, não conseguiu avançar para o Q2. No entanto, a grande decepção do treino oficial no Canadá ficou com a Ferrari, vencedora da prova anterior, em Mônaco, com Charles Leclerc. Em Montreal, tanto ele quanto Carlos Sainz Jr. ficaram no Q2, não participando da parte decisiva da classificação. Os dois pilotos acusaram desequilíbrio no carro vermelho. Uma coisa, aliás, indesculpável para uma equipe que tinha comandado o GP anterior.
Assim como Monte Carlo, o circuito canadense tem um cassino na parte interna da pista. E, se chover, o resultado da prova pode vir de dentro do cassino. Brincadeiras à parte, o GP do Canadá tem tudo para ser uma das melhores corridas do ano, com muitos pilotos com chances para vencer. A nona etapa do Mundial tem largada prevista para as 15h (horário do Brasil) deste domingo.

Grid de largada em Montreal:
1 Russell (ING), Mercedes, 1:12:000
2 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:000
3 Norris (ING), McLaren, a 0:021
4 Piastri (AUS), McLaren, a 0:103
5 Ricciardo (AUS), RB, a 0:178
6 Alonso (ESP), Aston Martin, a 0:228
7 Hamilton (ING), Mercedes, a 0:280
8 Tsunoda (JAP), RB, a 0:588, a 0:414
9 Stroll (CAN), Aston Martin, a 0:701
10 Albon (TAI), Williams, a 0:796

11 Leclerc (MON), Ferrari
12 Sainz Jr. (ESP), Ferrari
13 Sargeant (EUA), Williams
14 Magnussen (DIN), Haas
15 Gasly (FRA), Alpine

16 Perez (MEX), Red Bull
17 Bottas (FIN), Stake-Sauber
18 Ocon (FRA), Alpine
19 Hulkenberg (ALE), Haas
20 Zhou (CHI), Stake-Sauber



Sinal vermelho para Mônaco

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A vitória do monegasco Charles Leclerc dentro de uma Ferrari é histórica. Todo mundo gostou. Mas o inédito resultado na Fórmula-1 com os dez primeiros colocados ao final da corrida ter sido exatamente igual ao dos dez primeiros colocados do grid de largada, exatamente nas mesmas posições, decreta – e não apenas por isso – a falência de Mônaco como uma corrida. É óbvio que ninguém ousará pensar em tirar a prova de Monte Carlo do calendário da F-1, por sua tradição, o charme e pelo fato de ser ótima para os patrocinadores. No entanto, com a alta tecnologia dos carros da F-1 na atualidade e especialmente pelo seu comprimento de 5,7 metros (são quase 6 metros!!!!!!, você já imaginou traçar isso no chão com uma fita métrica?), é IMPOSSÍVEL de se ter uma competição propriamente dita nas ruas do Principado.
O resultado do GP de Mônaco de 2024 foi conhecido no sábado. O domingo foi só para festa em Monte Carlo. O inédito resultado, replicando o grid de largada, prova – mais uma vez – que é IMPOSSÍVEL de se ultrapassar no pelotão da frente em uma corrida "normal". Na Curva do Lowes (e não me venha com "Curva do Grande Hotel"), essas locomotivas de quase 6 metros praticamente têm de manobrar para poder contorná-la.
Viva o GP de Mônaco!!!!! Porém, como Grande Prêmio, ele não existe mais! Há muito tempo, por sinal! Vermelho...



Leclerc enfim vence em Mônaco

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Chegou o dia! O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, finalmente venceu em Mônaco, levando inclusive o Príncipe Albert a entrar na festa e estourar o champanha no pódio. Tudo foi festa em Monte Carlo, a não ser o estúpido acidente provocado pelo criminoso Kevin Magnussen na primeira volta da corrida. Mas isso eu trato logo aí embaixo. Com a interrupção da prova na primeira volta, os pilotos puderam já fazer a troca obrigatória de pneus, levando a um resultado inédito na Fórmula-1. Pela primeira vez na história da categoria, os dez primeiros colocados foram exatamente os dez primeiros colocados do grid de largada, nas mesmas posições.
E aí um piloto merece um destaque especial, além do próprio Leclerc, evidentemente: o australiano Oscar Piastri, de apenas 23 anos, que correu com a McLaren verde e amarela em homenagem a Ayrton Senna em Mônaco como se conhecesse o complicado circuito de rua há muito tempo. Max Verstappen e Lewis Hamilton ainda conseguiram fazer mais uma troca de pneus na parte final da prova, para tentar ganhar a posição de George Russell. Não conseguiram porque não é possível de se fazer ultrapassagens em Monte Carlo no pelotão da frente, no entanto, Hamilton ainda conseguiu fazer a melhor volta da corrida, ganhando mais um ponto.
Desde os primeiros treinos livres da sexta-feira, todo mundo já tinha percebido de que Leclerc não teria adversários na ruas do Principado. Depois de ter conseguido a fundamental pole position no sábado, Leclerc tratou de botar a cabeça no lugar para não repetir seus seguidos erros durante as corridas. E o monegasco da Ferrari fez uma prova absolutamente perfeita, do início ao fim, controlando sempre e ditando o ritmo para proteger sua vitória. Depois da bandeirada, Leclerc provocou uma intensa vibração não apenas na cidade como também em todo o mundo, pois todos esperavam por essa conquista dele. Leclerc cruzou a linha de chagada acompanhado de perto pelo olhar de sua belíssima namorada, a estudante francesa Alexandra Saint Mleux, de 21 anos.

Mais uma do criminoso Magnussen
Desde a Sprint de Miami eu falo que o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, deveria ser expulso da F-1. Esse sujeito fez "gato de sapato" com Hamilton naquela mini corrida e não foi desclassificado. Pois bem, com a FIA sempre incompetente para tomar qualquer atitude correta, deixaram o imbecil do piloto dinamarquês solto, com permissão de continuar na pista e colocando a vida dos outros em risco. Logo após a largada do GP de Mônaco neste domingo, Magnussen forçou uma ultrapassagem sobre Sergio Perez, da Red Bull, em um lugar impossível para isso (como são todos os pontos do circuito de Monte Carlo) e provocou um forte acidente com o mexicano, levando também o seu companheiro de Haas Nico Hulkenberg. O carro de Perez ficou completamente destruído. Felizmente, ninguém se feriu. E, como cereja do bolo, os comissários da FIA declararam que o acidente foi "coisa de corrida". Ou seja, a FIA permitirá que esse bandido continue colocando a vida dos outros em risco. Qualquer coisa que aconteça daqui para a frente vinda desse maluco terá somente um culpado, que atende pelo nome completo de Federação Internacional de Automobilismo.
O Mundial dará agora uma breve interrompida na Fase Europeia para o GP do Canadá, daqui a duas semanas.

Resultados:
1 Leclerc (MON), Ferrari, 78 voltas
2 Piastri (AUS), McLaren, a 7:152
3 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 7:585

4 Norris (ING), McLaren, a 8:650
5 Russell (ING), Mercedes, a 13:309
6 Verstappen (HOL), Red Bull, a 13:853
7 Hamilton (ING), Mercedes, a 14:908
8 Tsunoda (JAP), RB, a 0:588, a 1 volta
9 Albon (TAI), Williams, a 0:678, a 1 volta
10 Gasly (FRA), Alpine, a 1:041, a 1 volta

11 Alonso (ESP), Aston Martin, a 2 voltas
12 Ricciardo (AUS), RB, a 2 voltas
13 Bottas (FIN), Stake-Sauber, a 2 voltas
14 Stroll (CAN), Aston Martin, a 2 voltas
15 Sargeant (EUA), Williams, a 2 voltas
16 Zhou (CHI), Stake-Sauber, a 2 voltas

17 Ocon (FRA), Alpine, ficou na primeira volta
18 Hulkenberg (ALE), Haas, ficou na primeira volta
19 Perez (MEX), Red Bull, ficou na primeira volta
20 Magnussen (DIN), Haas, ficou na primeira volta

Volta mais rápida: Hamilton


Pilotos
1 Verstappen, Red Bull, 169 pontos
2 Leclerc, Ferrari, 138 pontos
3 Norris, McLaren, 113 pontos
4 Sainz Jr., Ferrari 108 pontos
5 Perez, Red Bull, 107 pontos
6 Piastri, McLaren, 71 pontos
7 Russell, Mercedes, 54 pontos
7 Hamilton, Mercedes, 42 pontos
9 Alonso, Aston Martin, 33 pontos
10 Tsunoda, RB, 19 pontos
11 Stroll, Aston Martin, 11 pontos
12 Bearman, Ferrari, 6 pontos

Equipes
1 Red Bull, 276 pontos
2 Ferrari, 252 pontos
3 McLaren, 184 pontos
4 Mercedes, 96 pontos
5 Aston Martin, 44 pontos

Próxima etapa: GP do Canadá, dia 8 de junho



Leclerc é pole em Mônaco

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O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, conquistou a pole position do GP de Mônaco e se credencia com grandes possibilidades para sua primeira vitória em casa. Com as cores de Ayrton Senna e do Brasil, a McLaren ficou em segundo no grid com o australiano Oscar Piastri, à frente da outra Ferrari, do espanhol Carlos Sainz Jr., da outra McLaren verde e amarela, do inglês Lando Norris, do também inglês George Russell, da Mercedes, do holandês Max Verstappen, da Red Bull, que bateu além da conta no guard-rail em sua última tentativa na classificação, do heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, do japonês Yuki Tsunoda, da RB, do tailandês Alexander Albon, excelente com a Williams, e do francês Pierre Gasly, da Alpine.
O espanhol Fernando Alonso, da Aston Martin, e principalmente o mexicano Sergio Perez, da Red Bull, foram as grandes decepções do treino de classificação em Monte Carlo, ficando os dois no Q1. O GP de Mônaco está previsto para as 10h (horário do Brasil) deste domingo, com transmissão ao vivo pela Band canal aberto.

Grid de largada em Mônaco:
1 Leclerc (MON), Ferrari, 1:10:270
2 Piastri (AUS), McLaren, a 0:154
3 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 0:248
4 Norris (ING), McLaren, a 0:272
5 Russell (ING), Mercedes, a 0:273
6 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:297
7 Hamilton (ING), Mercedes, a 0:351
8 Tsunoda (JAP), RB, a 0:588
9 Albon (TAI), Williams, a 0:678
10 Gasly (FRA), Alpine, a 1:041

11 Ocon (FRA), Alpine
12 Hulkenberg (ALE), Haas
13 Ricciardo (AUS), RB
14 Stroll (CAN), Aston Martin
15 Magnussen (DIN), Haas

16 Alonso (ESP), Aston Martin
17 Sargeant (EUA), Williams
18 Perez (MEX), Red Bull
19 Bottas (FIN), Stake-Sauber
20 Zhou (CHI), Stake-Sauber



Leclerc é o dono de casa

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O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, foi o mais rápido do primeiro dia de treinos para o GP de Mônaco, a etapa mais tradicional da Fórmula-1 e também a mais difícil para os pilotos, pois, se o circuito de Monte Carlo já é difícil por si só, imagine-se com os atuais carros, muito rápidos e muito longos. Lewis Hamilton, comprovando que em Mônaco conta muito mais o piloto do que o carro, foi o mais rápido na primeira sessão e o segundo na segunda, com um tempo muito próximo ao de Leclerc. O resto já ficou distante da dupla que estará junta na Ferrari a partir de 2025.
Max Verstappen não figurou nas primeiras posições em ambos os treinos em Monte Carlo nesta sexta-feira, reclamando sempre do carro. Mas depois de quase todas as etapas deste ano, em especial a anterior, em Ímola, as reclamações do piloto holandês da Red Bull não merecem nenhum crédito. Na semana passada, Verstappen se queixou o tempo inteiro na sexta e no sábado, em uma ladainha já pra lá de "xarope", e na hora da classificação voou para fazer mais uma pole position.
Aliás, a pole position nunca é tão importante quanto em Mônaco. Por isso, a corrida de domingo, prevista para as 10h (horário do Brasil), será praticamente decidida no sábado, no treino de classificação, a partir das 11h. O próprio Leclerc fez a pole em Monte Carlo em 2021, porém, bateu sua Ferrari logo depois e jogou fora uma vitória quase garantida naquele ano.
Em Mônaco, tudo é diferente. Quem não está nem aí para a corrida ou para a F-1, pode ficar passeando pelas ruas do Principado durante quase 80 voltas, em imagens todas de "cartão postal" vindas pela TV, ou conferir as McLaren pintadas de verde e amarelo em homenagem a Ayrton Senna, o maior vencedor no circuito de Monte Carlo, com seis conquistas.

Segunda sessão livre de sexta-feira:
1 Leclerc (MON), Ferrari, 1:11:278
2 Hamilton (ING), Mercedes, a 0:188
3 Alonso (ESP), Aston Martin, a 0:475
4 Verstappen (HOL), Red Bull, a 0:535
5 Norris (ING), McLaren, a 0:675
6 Sainz Jr. (ESP), Ferrari, a 0:684
7 Stroll (CAN), Aston Martin, a 0:784
8 Perez (MEX), Red Bull, a 0:821
9 Albon (TAI), Williams, a 0:979
10 Russell (ING), Mercedes, a 0:982
11 Tsunoda (JAP), RB, a 1:071
12 Piastri (AUS), McLaren, a 1:088
13 Magnussen (DIN), Haas, a 1:195
14 Ocon (FRA), Alpine, a 1:276
15 Hulkenberg (ALE), Haas, a 1:291
16 Ricciardo (AUS), RB, a 1:299
17 Gasly (FRA), Alpine, a 1:472
18 Sargeant (EUA), Williams, a 1:512
19 Bottas (FIN), Stake-Sauber, a 1:779
20 Zhou (CHI), Stake-Sauber, a 2:495



Senna para sempre em Ímola

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Em três voltas mágicas e absolutamente emocionantes, Sebastian Vettel pilotou a McLaren de Ayrton Senna de 1993 no último domingo antes do GP da Emilia Romagna, em Ímola, a pista que levou embora deste plano da vida o maior piloto de todos os tempos. No lado do carro, estava escrito "Senna" e no aerofólio traseiro, "Forever" (para sempre). O alemão tetracampeão pisou firme na McLaren, misturou as cores do capacete de Senna com as suas, carregou as bandeiras do Brasil e da Áustria – do piloto Roland Ratzenberger, morto um dia antes de Senna – e terminou o show fazendo "zerinhos" na reta principal do circuito italiano. Obrigado, Vettel!



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