F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Vettel quer ser o número 1 em salário!

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Depois de ter circulado a informação de que a Ferrari estaria disposta a acelerar a renovação de contrato com Sebastian Vettel por 40 milhões de euros por ano, por três temporadas, até 2020, o piloto alemão voltou a falar em grana. Único tetracampeão em atividade na Fórmula-1, ele pretende ter o maior salário do circo.
Vettel não aceitaria renovar por menos de 35 milhões de euros (se a proposta da Ferrari realmente for verdadeira, não teria problema de aceitar o novo vínculo) pois os mais bem pagos, Lewis Hamilton e Fernando Alonso, recebem 34 milhões de euros cada um. Atualmente, Vettel tem o salário de 28 milhões de euros por ano.
As negociações com a equipe italiana devem se prolongar até o final deste mês, mas o atual líder do campeonato não tem nenhuma outra carta na manga. Com 49 corridas pela Ferrari e nove vitórias, o piloto alemão trava uma queda de braço com a escuderia. Pelos dirigentes da vermelha, a renovação já teria acontecido.
Diante da negociação dura imposta por Vettel, os italianos passaram a pressioná-lo também. Em Silverstone, circularam boatos de que seria feita uma proposta a Hamilton, o que foi desmentido imediatamente.
Em seguida, circulou a informação de que a Ferrari estaria disposta a pagar a multa de 100 milhões de euros à Red Bull para ter Max Verstappen, levando o holandês a ironizar:
- Estou valendo mais que um astro do futebol!
Independentemente da queda de braço entre a Ferrari e o tetracampeão, a situação do alemão de 30 anos para seguir na equipe é bem mais clara do que a de Kimi Raikkonen. Um sinal que o finlandês pode deixar o time em 2018 é a participação do monegasco Charles Lecrerc, líder da F-2, no primeiro treino livre da próxima etapa da temporada, na Hungria, no carro de Raikkonen.



Ferrari quer renovar com Vettel já!

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A Ferrari fez uma proposta "irrecusável" para renovar o contrato de Sebastian Vettel, que termina no final deste ano. Para evitar o ataque da Mercedes para levar o tetracampeão para a Flecha de Prata, a equipe italiana propôs um salário anual de 40 milhões de euros por três anos de contrato, até o fim de 2020, além da premiação ganha nas pistas e contratos de publicidade.
O sinal vermelho acendeu no comando da Ferrari ao saber que um dos convidados para a festa do trigésimo aniversário de Vettel, ocorrido no dia 3 de julho, foi o Toto Wolff, chefão da Mercedes, que teria aconselhado o piloto a renovar com a Ferrari somente por um ano a mais, garantindo o passe do alemão a partir de 2019.
Os comandantes da Ferrari ficaram furiosos com a presença de Wolff na festa do Vettel e se apressaram para fazer a proposta irrecusável. E exigem pressa também para a resposta. Vettel tem de responder se aceita até o dia 31 deste mês.



Hamilton vence e encosta em Vettel

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Lewis Hamilton não tomou conhecimento da concorrência e desfilou no seu GP neste domingo, em Silverstone, décima etapa do Mundial de Fórmula-1. De quebra, e muito mais importante, viu finalmente o primeiro infortúnio de Sebastian Vettel na temporada. O piloto da Ferrari, ainda líder do campeonato, mas agora a apenas um ponto, teve um pneu furado na penúltima volta, quando ocupava a terceira colocação.
Na largada, atrás do piloto da Mercedes, as coisas se complicaram, com Max Verstappen ganhando a posição de Vettel. Os dois pilotos brigaram bastante na primeira volta e mais tarde, antes das paradas de box. E aí prevaleceu a falta de bom senso do maluco holandês da Red Bull, que quase tirou o líder do campeonato da pista, além de mudar de trajetória nas freadas, algo proibido pelo regulamento.
Não conseguindo a ultrapassagem, Vettel partiu para seu pit stop. Verstappen parou na volta seguinte, com a equipe demorando um pouco para trocar o pneu traseiro esquerdo. Nestas horas é que se vê a falta de respeito de um piloto com os mecânicos. Verstappen saiu dos boxes sacudindo a cabeça e expondo o erro dos mecânicos. Como resultado, o holandês perdeu a posição para Vettel.
Punido no treino de classificação, Daniel Ricciardo largou na penúltima posição e fez uma corrida espetacular, ganhando muitas posições em ultrapassagens na pista, não em paradas. Também punido em cinco posições por ter trocado o câmbio, Valtteri Bottas saiu no nono lugar no grid e permaneceu mais tempo antes da parada de box, pois largou com os pneus mais duros.
No final, deu certo porque o finlandês tinha pneus mais rápidos e superou Vettel e Kimi Raikkonen, completando a dobradinha da Mercedes no domingo festivo para a Flecha de Prata e quase trágico para a Ferrari. De 20 pontos, a diferença entre os dois primeiros do Mundial caiu para apenas um ponto, porque o mundo caiu sobre a equipe italiana nas três últimas voltas, com Raikkonen e Vettel tendo o pneu dianteiro esquerdo estourado. Primeiro, parou o finlandês, depois, o alemão, que acabou caindo para a sétima posição.
O safety car teve de ser acionado na segunda volta por causa de mais uma cagada em equipe de Daniil Kvyat, que errou nas sequência de Esses de antes da reta do Hangar e bateu no companheiro Carlos Sainz Jr., tirando o espanhol da prova. Com isto, o russo pode ter garantido sua despedida da Toro Rosso e da F-1.
O GP da Inglaterra serviu para recolocar lenha na intensa luta de Vettel e Hamilton. Entretanto, como Silverstone era inteiramente favorável ao carro da Mercedes, o próximo, Hungaroring, ajudará mais os bólidos da Ferrari. Uma coisa, porém, é certa. A temporada de 2017 já é a mais emocionante em muitos anos na F-1, porque a guerra é entre duas equipes e não na mesma, como ocorreu de 2014 ao ano passado.



Resultado do GP da Inglaterra

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1) L. Hamilton - Mercedes - 1h21min27s430
2) V. Bottas - Mercedes - a 14s063
3) K. Raikkonen - Ferrari - a 36s570
4) M. Verstappen - Red Bull - a 52s125
5) D. Riccardo - Red Bull - a 1min05s955
6) N. Hulkenberg - Renault - a 1min08s109
7) S. Vettel - Ferrari - a 1min13s989
8) E. Ocon - Force India - a uma volta
9) S. Perez - Force India - a uma volta
10) F. Massa - Williams - a uma volta
11) S. Vandoorne - McLaren - a uma volta
12) K. Magnussen - Haas - a uma volta
13) R. Grosjean - Haas - a uma volta
14) M. Ericsson - Sauber - a uma volta
15) D. Kvyat - Toro Rosso - a uma volta
16) L. Stroll - Williams - a uma volta
17) P. Wehrlein - Sauber - a uma volta
18) F. Alonso - McLaren - não completou
19) C. Sainz Jr - Toro Rosso - não completou
20) J. Palmer - Renault - não completou

Melhor volta - L. Hamilton - Mercedes - 1min30s621



Resultado da classificação para o GP da Inglaterra

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1) L. Hamilton – Mercedes – 1min26s600
2) K. Raikkonen – Ferrari – 1min27s147
3) S. Vettel – Ferrari – 1min27s356
4) V. Bottas – Mercedes – 1min27s376 – largará em 9º, punido em 5 posições
5) M. Verstappen – Red Bull – 1min28s130
6) N. Hulkenberg – Renault – 1min28s856
7) S. Perez – Force India – 1min28s902
8) E. Ocon – Force India – 1min29s074
9) S. Vandoorne – McLaren – 1min29s418
10) R. Grosjean – Haas – 1min29s549

11) J. Palmer – Renault
12) D. Kvyat – Toro Rosso
13) F. Alonso – McLaren – largara em 20º, punido em 30 posições
14) C. Sainz Jr – Toro Rosso
15) F. Massa – Williams

16) L. Stroll – Williams
17) K. Magnussen – Haas
18) P. Wehrlein – Sauber
19) M. Ericsson – Sauber
20) D. Ricciardo – Red Bull – largará de 19º



Resultado do terceiro treino livre para o GP da Inglaterra

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1) L. Hamilton – Mercedes – 1min28s063
2) S. Vettel – Ferrari – a 0s032
3) V. Bottas – Mercedes – a 0s074
4) K. Raikkonen – Ferrari – a 0s669
5) N. Hulkenberg – Renault – a 1s417
6) D. Ricciardo – Red Bull – a 1s549
7) R. Grosjean – Haas – a 1s756
8) M. Versatappen – Red Bull – a 1s841
9) F. Massa – Williams – a 1s896
10) S. Vandoorne – McLaren – a 2s025
11) F. Alonso – McLaren – a 2s075
12) E. Ocon – Force India – a 2s109
13) K. Magnussen – Haas –a 2s207
14) J. Palmer – Renault – a 2s239
15) S. Perez – Force India – a 2s353
16) D. Kvyat – Toro Rosso – a 2s441
17) C. Sainz Jr – Toro Rosso – a 2s452
18) P. Wehrlein – Sauber – a 2s558
19) M. Ericsson – Sauber – a 2s567
20) L. Stroll – Williams – a 3s295



Treino frio e Bottas fora da pole

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Vencedor há menos de uma semana do GP da Áustria, o finlandês Valtteri Bottas comandou as duas sessões livres da décima etapa do Mundial de Fórmula-1, nesta sexta, em Silverstone. Mas rasga-se qualquer coisa definitiva sobre o comportamento dos carros das principais equipes, até por que a Mercedes trocará o câmbio de Bottas - como fizeram com seu companheiro na prova anterior - e o finlandês perderá cinco posições no grid de largada. O treino da tarde desta sexta foi prá lá de chato, com os pilotos claramente testando componentes e configurações para a corrida.
O líder do campeonato, o tetracampeão Sebastian Vettel, inclusive testou uma nova proteção para o cockpit e, por consequência, a cabeça do piloto. A peça mais parece um grande para-brisa similar aos que alguns carros utilizavam nos anos 80. Pelo menos, é menos feio que o experimentado na pré-temporada, o Halo.
O tempo de 1min28s496 obtido por Bottas nesta sexta será pulverizado na última sessão livre de sábado e especialmente na classificação. O finlandês da Mercedes usou os pneus mais rápidos à disposição em Silverstone, os vermelhos, enquanto o companheiro Lewis Hamilton fez sua melhor volta com os amarelos. Mesmo assim, somando ainda o fato de o inglês ter errado na sua tentativa, os tempos foram praticamente o mesmo. Ganhador das três últimas edições do GP da Inglaterra, o tricampeão é o favorito destacado para a pole e a vitória no domingo.

1. Bottas, Mercedes, 1:28.496
2. Hamilton, Mercedes,a 0.047
3. Raikkonen, Ferrari, a 0.332
4. Vettel, Ferrari, a 0.460
5. Verstappen, Red Bull, a 0.602
6. Ricciardo, Red Bull, a 1.090
7. Hulkenberg, Renault, a 1.440
8. Massa, Williams, a 1.510
9. Alonso, McLaren, a 1.742
10. Ocon, Force India, a 1.887
11. Sainz Jr., Toro Rosso, a 2.059
12. Kvyat, Toro Rosso, a 2.066
13. Perez, Force India, a 2.128
14. Grosjean, Haas, a 2.165
15. Stroll, Williams, a 2.199
16. Vandoorne, McLaren, a 2.286
17. Magnussen, Haas, a 2.339
18. Palmer, Renault, a 2.383
19. Ericsson, Sauber, a 3.120
20. Wehrlein, Sauber, a 3.433



Saia justa de Hamilton com os ingleses!

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Lewis Hamilton foi muito cobrado e até vaiado nesta quinta-feira em Silverstone, palco da décima etapa da temporada, já neste fim de semana. A coisa ficou feia para o piloto da casa por ele ter sido o único – entre todos os 20 pilotos do grid atual - a não ter participado do Lives London, superevento de promoção da Fórmula-1 nas ruas da capital da Inglaterra proposto pela Liberty, nova dona do circo, na quarta-feira desta semana.
Em entrevista obrigatória na sala de imprensa de Silverstone nesta quinta, Hamilton preferiu dizer que resolveu descansar para recarregar as baterias para a prova de domingo:
- Considero este evento junto aos fãs importante, mas a briga pelo título da temporada é ainda mais importante. Tenho certeza de que meus torcedores lotarão o circuito no domingo e estarão ao meu lado. Eles são fundamentais para mim.
Não se sabe ao certo até onde o papo de Hamilton convenceu os ingleses. O certo é que o prefeito de Londres aproveitou o Lives London para "lançar" uma candidatura da cidade para ser sede do GP da Inglaterra caso Silverstone saia mesmo do calendário depois de 2019.
Querem saber? Chega deste negócio de fazer corrida da F-1 em ruas de grandes cidades! Monte Carlo é um caso único. Tenho a impressão que o GP de Mônaco já nasceu com a cidade.



Fórmula-1 sem Silverstone? Não pode!

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Berço da Fórmula-1, com a primeira corrida do Mundial disputada no dia 13 de maio de 1950, com a vitória do italiano Nino Farina (Alfa Romeo), o circuito de Silverstone pode deixar o calendário depois de 2019. Conforme o British Racing Drivers' Club (BRDC), o dono do autódromo surgido de um antigo campo de pouso da Segunda Guerra, o atual contrato com a F-1 é deficitário, em torno de 5 milhões de euros em cada ano. Para promover o GP da Inglaterra, os dirigentes locais afirmam que têm de vender parte dos seus ativos para garantir a corrida.
John Grant, mandatário de Silverstone, revelou que o atual contrato, assinado ainda nos tempos do ganancioso Bernie Ecclestone, vai até 2026, mas ele não deseja mais bancar uma prova deficitária além de 2019. No entanto, o inglês aponta para um fio de esperança de o GP continuar na cidade. A solução seria os novos donos da F-1, os norte-americanos da Liberty, deixarem um percentual maior da promoção da corrida ficar nos cofres do autódromo.
Pelo o que já percebi nos novos donos, isto será bem possível de acontecer. Os caras da Liberty já disseram que reverão antigos acordo firmados pelos velhos donos do circo, entre os quais a boa grana anual que entra nos bolsos da Ferrari, simplesmente por a Ferrari ser a Ferrari. Absurdo!



Não convidem os dois pra mesma festa!

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Eles se cumprimentam só pelo protocolo, como aí em cima. Se alguém quer ver a paz na Finlândia, não convidem o Kimi Raikkonen pra mesma festa do Valtteri Bottas. No último "encontro" dos dois finlandeses na pista neste ano, o Raikkonen se limitou a resmungar pelo rádio:
- Não vou falar mais nada... – sugerindo que iria partir pras vias de fato contra o compatriota.
Mas os dois finlandeses terão participação importante na briga entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton pelo título, embora a contribuição de Bottas para a Mercedes esteja sendo infinitamente maior.
Neste fim de semana, presente ao circuito de Zeltweg, Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, disse que teria uma conversinha ao pé do ouvido com o "às vezes preguiçoso", segundo as palavras do chefão, Raikkonen. O mandatário ferrarista quer um comprometimento maior do campeão de 2007, o último, aliás, pela equipe italiana.
Surpreendentemente, em vez de mandar longe o próprio chefe, algo que o Homem de Gelo não faz cerimônia, preferiu acatar a ordem, comentando que "vamos nos esforçar mais...".
O chefão poderia lembrar também das inúmeras cagadas da equipe com o Kimi neste ano, além da tirada da vitória do finlandês em Mônaco para dar ao Vettel. Eu não esqueço!



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