
É fato sabido de todos que sou um dos maiores críticos do Felipe Massa. Mas não posso tapar o sol com a peneira e tentar esconder que o vice-campeão de 2008, pela Ferrari, é um dos grandes pilotos da Fórmula-1 destas duas primeiras décadas do novo século. Nesta terça, o paulistano marido da Raffaela e pai do Felipinho completa 36 anos. Parabéns, Felipe!
Nenhum piloto fica 15 temporadas na F-1 (ele não correu em 2003) e 8 anos na Ferrari, sempre competitivo, sem méritos. Além disto, o Massa é uma unanimidade nos bastidores do circo, todos gostam dele. Minha pegação de pé com o Felipe se limita à atuações medíocres em algumas pistas, em especial a de Albert Park, em Melbourne, aonde ele se "entrega" para as características do traçado inexplicavelmente, e pelo lamentável episódio no GP da Alemanha de 2010, no qual acatou uma ordem da Ferrari e abdicou da vitória, que seria sua décima segunda na F-1, para dá-la ao companheiro. Eu simplesmente não admito esse tipo de comportamento em um piloto, não importando quais sejam seus motivos para agir desse modo.