

Gosto cada dia mais do Lewis Hamilton. Uma vez, ele disse que gostaria de ter uma vida também fora da Fórmula-1, que gostaria de ser uma celebridade além das pistas, para que sua voz fosse ouvida. Ao que alguém comentou: “Hamilton, você já é uma celebridade!” Nada mais certo... No ano passado, ele comandou a cruzada mundial contra o Racismo, termo, aliás, incorreto. Somos todos da raça humana. A raça é uma só, apenas com cores diferentes, e que, evidentemente, não têm a menor importância ou diferenciação. Na sua cruzada, que a leva até hoje, despertou a conscientização planetária para o assunto.
No último domingo, o Hamilton foi vítima de um ataque cruel, gratuito e desnecessário vindo de alguém que não tem um décimo da sua consciência nem de sua condição como ser humano. O choque proposital sobre o carro de Hamilton em Monza, promovido por Max Verstappen, que ainda deixou o carro tracionado depois do choque, podendo ter arrancado a cabeça de seu companheiro de profissão, foi uma das coisas mais graves já ocorridas nos mais de setenta anos da Fórmula-1. E que a FIA decidiu aplicar a pífia punição de três posições ao piloto holandês.
Nesta segunda-feira, Hamilton colocou um post emocionante em sua conta do Facebook, falando sobre de como ele estava se sentindo. Deixo a tradução com vocês:
“Em dias como hoje, lembro do quanto tenho sorte! Leva um milissegundo para ir de uma corrida a uma situação assustadora! No domingo, alguém estava olhando para baixo, cuidando de mim! Meu pescoço ficou um pouco dolorido à medida em que a adrenalina foi baixando! Foi um golpe na cabeça, então, naturalmente, estou com uma grande dor de cabeça, mas estou bem! O Halo impediu que o acidente fosse muito pior e estou extremamente grato a todos aqueles que trabalham para tornar nossos carros mais seguros! O apoio que recebo de vocês me mantém seguindo em frente e lutando! Sou muito grato a cada um de vocês, vocês são realmente os melhores! E, assim, voltamos a nos levantar!”