
Sebastian Vettel viveu uma conjunção perfeita com a Red Bull, resultando em quatro títulos mundiais e o mesmo sinônimo de vitórias Lewis Hamilton e Mercedes. Tendo como certa a ida do ainda jovem piloto alemão para a Aston Martin (nome da Racing Point para a próxima temporada) em 2021, todos saem ganhando, pela ordem, necessariamente: Sebastian Vettel, Fórmula-1, Aston Martin, Família Stroll (sócia da nova equipe), Mercedes e Alemanha.
-Sebastian Vettel, porque estará livre dos italianos e dos insuportáveis críticos de plantão, que de uma hora para outra viraram expert em Vettel. Eles não sabem nada sobre o tetracampeão. O piloto alemão foi demitido por telefone pela Ferrari (a equipe italiana é mestre em fazer esse tipo de cagada, já fez isso com Niki Lauda, Clay Regazzoni, Alain Prost e Fernando Alonso, só para citar os nomes mais importantes), mas ele deixaria a equipe de qualquer maneira. Porque, se eu sei que a Ferrari voltou aos tempos pré-Jean Todt e Schumacher, o Vettel já sabia disso muito antes. O neófito Charles Leclec apressou a saída de Vettel da equipe? Sim. Então, que ele fique abraçado à nova bagunça chamada Scuderia Ferrari.
- Fórmula-1: porque a categoria, agora comandada pela supercompetente Liberty, continuará a ter um piloto jovem, tetracampeão, carismático e midiático.
- Aston Martin: a fabricante inglesa já está intimamente ligada ao alemão. Foi ele quem ajudou a desenvolver na prática o superesportivo “de rua” AM-RB 001 projetado pelo mago Adrian Newey. Ou seja, o Vettel estará novamente em casa, como sempre esteve na Red Bull.
- Família Stroll: como naturalmente sai Sergio Perez e fica o filho do dono, Lance Stroll, o piá canadense poderá brincar à vontade de Fórmual-1 e só aprenderá com o novo companheiro.
- Mercedes: é o motor da nova equipe e incontestavelmente a melhor “usina” da atualidade, até os japoneses acertarem definitivamente seu motor.
- Alemanha: o país da Mercedes escapa da sinuca de bico em que se embretou com a negativa da equipe comandada pela AMG de não levar o germânico Vettel para lá. No frigir dos ovos, Vettel finalmente correrá com uma máquina alemã, pela primeira vez na F-1.