
Pois bem, agora totalmente confirmadas as informações sobre o circuito de Paul Riccard, palco do GP da França de domingo. A pista tem mais de cem possibilidades de traçados. O escolhido para a volta da F-1 é um de 5,8 quilômetros, com toda a reta do Mistral (de 1,7 quilômetros) mas cortada por uma chicane bem no meio e com uma das curvas mais perigosas do mundo no final do retão, à direita, feita a mais de 290 km/h (esta que aparece na parte de baixo da foto aí de cima). Foi onde morreu em um teste privado da Brabham o italiano Elio de Angelis em 1986 com apenas 28 anos de idade. Mesmo com a chicane na reta do Mistral, é um circuito fantástico. As famosas faixas azuis e vermelhas ao lado da pista nas curvas têm dupla função. Como elas são compostas de um material ultra-aderente, quem escapar da pista não levará vantagem nenhuma, pois perderá vantagem e desgastará os pneus. Aliás, os pneus escolhidos para esta etapa são os ultramacios (roxos), supermacios (vermelhos) e macios (amarelos), sem contar com os de chuva. A previsão aponta a posibilidade de chuva para sábado durante o treino de classificação.
Na entrevista coletiva desta quinta-feira, Vatteri Bottas, da Mercedes, apontou a Ferrari como a favorita para a prova. Não sei baseado em que, pois as longas retas de Paul Riccard seriam melhores para o motor da Mercedes. Se bem que o propulsor da Ferrarri já esteja quase no mesmo nível.
Cartas na mesa!