
Ao contrário do que os comandantes do Dorilton Capital, o novo dono da equipe Williams, disseram inicialmente, a família Williams, pai Sir Frank e filha Claire, deixará o comando da escuderia inglesa depois do GP da Itália, no próximo domingo. Será o final do ciclo iniciado em 1977, quando Frank Williams, ao lado de Patrick Head, fundou a equipe com seu sobrenome, no começo, uma modestíssima escuderia com problemas financeiros de toda a ordem, até se associar aos petrodólares da Arábia Saudita em 1979 e conquistar o título com o australiano Alan Jones em 1980. A equipe conquistaria mais seis campeonatos de pilotos (Keke Rosberg, em 1982, Nelson Piquet, em 1987, Nigel Mansell, em 1992, Alain Prost, em 1993, Damon Hill, em 1996, e Jacques Villeneuve, em 1997), ficaria com a marca da morte com Ayrton Senna, em 1994, e projetaria pelas mãos de Adrian Newey o carro mais completo tecnologicamente da história da Fórmula-1, o FW14B, de 1991-1992.
Os novos donos da Williams prometeram também que o famoso nome da equipe continuaria. Agora, ninguém mais garante isso. E a vida continua...