
Nova dona da Fórmula-1, a norte-americana Liberty resolveu encara a queda de braço com a Ferrari, que ameaça deixar a categoria por causa das novas regras de motores para 2021. A equipe italiana aponta inclusive para a criação de um Mundial paralelo. Nesta quinta, Ross Brawn, diretor esportivo da F-1, disse que “o objetivo é trabalhar em conjunto com a Ferrari, mas dentro dos limites pretendidos, pois, mesmo se os italianos saírem de cena, a F-1 continuará”.
- A Ferrari e a F-1 têm pontos em comum, claro. A equipe italiana é parte do DNA da F-1, mas devemos caminhar dentro dos limites do bom senso – destacou Brawn, que como diretor esportivo da Ferrari foi pentacampeão de 2000 a 2004 ao lado de Michael Schumacher e Jean Todt, atual presidente da FIA.
Para Brawn, a Liberty não sabe se a F-1 ficará melhor ou pior sem a Ferrari, mas é necessário que a equipe trabalhe em conjunto com a categoria:
- Não podemos ter uma situação na qual fazemos de tudo que uma equipe exige, seja ela a Ferrari, a Mercedes, a Renault ou outra qualquer.
Tão logo assumiu, a Liberty mexeu com um vespeiro: tirar uma cota milionária paga para a Ferrari anualmente, simplesmete porque ela é a Ferrari. As outras equipes não têm esta regalia.