Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Hamilton perde no mínimo 10 posições

Dias ao Volante
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O tricampeão e líder da temporada, o inglês Lewis Hamilton, concentrou as atenções dos jornalistas e do circo na entrevista coletiva oficial da FIA (com Fernando Alonso na foto) no circuito de Spa-Francorchamps nesta quinta-feira. Como já era esperado, até pelo próprio piloto, a Mercedes terá de trocar peças do motor, ou unidade de potência. Hamilton, inclusive, já tinha manifestado sua preferência para que essas trocas no propulsor fossem feitas em uma pista com melhores, ou mais, pontos de ultrapassagem. E Spa oferece isso.
Sem detalhar quantas peças serão trocadas após o uso da quinta unidade no ano (algo que também ocorrerá com seu companheiro, o alemão Nico Rosberg, nas próximas etapas), é certa uma punição de ao menos 10 posições no grid de largada na prova deste domingo, podendo serem mais, conforme cresça a utilização de mais peças novas.
Resumindo a ópera: mais emoções para o já muito emocionante Spa-Francorchamps.



A mística Eau Rouge de Spa

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A curva Eau Rouge, o longo Esse em subida de Spa-Francorchamps, é um daqueles lugares mágicos do mundo da velocidade, algo que beira o sobrenatural. Olhe aí em cima nas fotos, a célebre curva sempre teve o mesmo desenho. Em uma das imagens, o trecho está coberto pela neve.
Como a maior parte do circuito belga, a Eau Rouge (Água Vermelha, nome vindo de um pequeno riacho vizinho, desta cor) era um trecho de estradas que ligavam vários lugarejos da Região das Ardenas, entre eles, Spa e Francorchamps. Portando, a curva não foi desenhada nem imaginada por nenhum projetista. Ela simplesmente foi aberta como uma estrada.
Como outro trecho famoso, o Laranjinha, de Interlagos, a Eau Rouge é uma curva cega, porque no meio dela os pilotos não enxergam seu final. Está localizada logo no início do traçado de Spa. Depois de passarem pelo grampo safado (como diria nosso Professor) Source, os pilotos descem em velocidade máxima até a curva. A Eau Rouge é formada por três pernas em níveis distintos. Primeiro, vira-se para a esquerda, sobre uma leve subida. Depois, vira-se para a direita passando sobre uma subida repentina. A última perna da curva é feita para a esquerda, de onde se atinge o início de uma longa reta, a Kemmel Straight.
Os dois pilotos da extinta BAR, o canadense Jacques Villeneuve e o brasileiro Ricardo Zonta, bateram muito forte na Eau Rouge em 1999, ambos nos treinos. Incrivelmente, apesar de os carros terem se destruído, os dois escaparam ilesos.
Mas a Eau Rouge tem registrada uma morte, do virtual campeão da F-1 Stefan Bellof, durante os Mil Quilômetros de Spa-Francorchamps, no dia 1 de setembro de 1985. Ao disputar a liderança com o belga Jacky Ickx, o piloto alemão de 27 anos tentou uma ultrapassagem na famosa curva.
Os dois Porsche se tocaram. Ickx bateu de traseira no guard-rail e Bellof chocou-se de frente no muro de proteção. O carro do alemão explodiu imediatamente. Bellof ainda foi retirado do carro com vida, mas não resistiu aos múltiplos ferimentos e morreu no centro de cirurgia do autódromo uma hora depois do acidente.
Nos últimos anos, devido à força da aerodinâmica dos carros da F-1, quase todos os pilotos fazem a Eau Rouge de pé cravado. Anos antes, poucos (Ayrton Senna e Michael Schumacher, dois dos maiores vencedores de Spa) tinham essa coragem.



O maduro Felipe Nasr

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Filho de Samir e sobrinho de Amir Nasr, experiente dono e chefe de equipe, em especial na Fórmula-3 Sul-Americana, Felipe Nasr, da Sauber, completou 24 anos de idade no último domingo, uma semana antes de a F-1 retornar das férias do verão europeu para a décima terceira etapa, em Spa-Francorchamps, na Bélgica.
Felipe nasceu no dia 21 de agosto em Brasília e sempre viveu no meio do mundo das competições. Na Europa, escolheu, além do tio, ser assessorado por David e Steve Robertson, pai e filho,  empresários responsáveis pela carreira do finlandês Kimi Raikkonen, campeão de 2007 pela Ferrari, e do inglês Jenson Button, campeão de 2009 pela Brawn.
Dono de um estilo técnico mas arrojado, Felipe herdou do pai e do tio a faculdade de acertar um carro de competição.



Quem vence na Bélgica?

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Pois, é! Chega de vagabundagem, não? Já estava mais do que na hora de os caras botarem a bunda dentro dos carros e voltar com o Mundial. E o cenário não poderia ser melhor, com o fenomenal Spa-Francorchamps. A previsão do tempo, por incrível que possa parecer, não aponta qualquer possibilidade de chuva para a Região das Ardenas, onde fica localizado o Templo do Automobilismo, nos três de GP. Lewis Hamilton, só pra refrescar a memória, lidera o campeonato com 19 pontos de vantagem sobre o Nico Rosberg.
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Spa:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Melhor equipe, fora de Mercedes e Ferrari, classificada no final da prova. Pode até essa equipe ser a vencedora da etapa. Vale só o piloto mais bem classificado dessa equipe na prova: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP da Bélgica:
Sexta-feira: 5h, primeiro treino livre, 9h, segundo treino livre, ambos pelo Sportv.
Sábado: 6h, terceiro treino livre, 9h, classificação, ambos pelo Sportv.
Domingo: 9h, corrida, pela Globo.



Conheça mais do Sebastian

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Continuando a série feita pela Fórmula-1 com o perfil dos pilotos do atual grid, vamos conhecer um pouco mais do tetracampeão Sebastian Vettel, os quatro título pela Red Bull, de 2010 a 2013, 29 anos de idade recém-completados, o mais jovem campeão da principal categoria do automobilismo. Acompanhe as preferências do piloto da Ferrari de número 5.

- Uma comida:
SV: salada caprese .

- Um companheiro de equipe:
SV: Kimi Raikkonen.

- Pizza:
SV: prosciutto.

- Circuito:
SV: Suzuka (Japão).

- Um carro de rua:
SV: qualquer Ferrari.

- Um carro de corrida:
SV: a Ferrari F2004 (carro do heptacampeonato de Schumacher)

- Um destino de férias:
SV: minha casa.

- Um jogo de diversão:
SV: gamão.

- Um esporte para praticar:
SV: futebol.

- Uma corrida da história que você queria ver:
SV: GP de Mônaco de 1961 (vitória do inglês Sir Stirling Moss, com uma Lotus-Climax).

- Uma música:
SV: Imagine, de John Lennon.

- Uma bebida:
SV: água.

- Um livro:
SV: A História da F-1.

- Uma cidade para morar:
SV: Melbourne, na Austrália.

- Um filme:
SV : Um Sonho de Liberdade (com Tim Robbins e Morgan Freeman).  

- Uma fruta:
SV: maça.

- Vegetal:
SV: beringela.

- Um transporte:
SV: carro.

- Um acessório:
SV: relógio.

- Uma curva ou setor de um circuito da F-1:
SV: o primeiro setor de Suzuka (sequência de Esses em subida).

- Uma boa idade na vida:
SV: estou feliz com a minha idade atual (29).

- Uma época ideal para correr na F-1:
SV: início dos anos 90.

- Uma banda:
SV: Philipp Poisel (cantor e guitarrista alemão).

- Equipamento de academia:
SV: halteres.

- Calçado:
SV: tênis.

- Doce:
SV: sorvete de baunilha.

- Uma boa lembrança de sua carreira:
SV: o que tem por vir.

- Uma pessoa para conviver:
SV: minha namorada (alemã Hanna Prater, sua amiga de infância).



Tomara que seja verdade!

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O italiano Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari nos cinco títulos do heptacampeão Michael Schumacher na equipe vermelha, e amigo do ex-piloto alemão, que sofreu uma grave queda no esqui no final de 2013, é o responsável pela mais recente notícia sobre o mito das pistas. Schumacher está em coma desde o seu acidente e conta com uma UTI completa instalada em sua casa na Suíça, acompanhado sempre de uma equipe de 15 médicos especialistas em traumatismo cerebral.
Para Luca, "Michael sairá desta. Ele teve melhoras nos últimos dias. Vi ele conquistar muitas vitórias na pista, e agora veremos ele se recuperar e voltar à vida".
Tomara que essa boa-nova do Montezemolo seja real. Todos nós queremos acreditar nisso. Uma das poucas informações vindas da Suíça dizia que o Schumi, ainda inconsciente, chora quando ouve a voz da mulher e dos filhos.



Fórmula-1 de olho em 2017

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Nas férias do verão europeu do Mundial, a Fórmula-1 faz um balanço de como anda a dança das cadeiras para o próximo campeonato. Três equipes, as principais, já definiram sua dupla para 2017, com o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg na Mercedes, o alemão Sebastian Vettel e o finlandês Kimi Raikkonen na Ferrari e o australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen na Red Bull. Nas outras oito escuderias, tem vagas de todos os tipos e calibres.

Williams
Os contratos de Felipe Massa e o finlandês Valtteri Bottas terminam no final deste ano. A renovação com Bottas é mais provável, com Massa pendendo para a Renault ou Toro Rosso, se a Williams não comprovar ter um pacote técnico confiável para 2017. Os reservas, o escocês Paul di Resta e o inglês Alex Lynn (da GP2), têm alguma chance, assim como o inglês Jenson Button, hoje na McLaren. O campeão de 2009 pela Brawn já correu pela Williams e continua sendo sonho do Frank.

Renault
A dupla atual está pela bola 7. Nem o dinamarquês Kevin Magnussen nem o inglês Jolyon Palmer devem renovar. Uma esteira de pilotos tem sido ligada à equipe francesa, que tem enorme potencial para subir de patamar no próximo ano. O mexicano Sergio Perez, o espanhol Carlos Sainz Jr., Massa, Bottas e o francês Esteban Ocon (substituto do indonésio Rio Haryanto na Manor a partir da volta da F-1 neste ano) são nomes que aparecem nessa esteira de pretendentes. A Renault promete revelar sua dupla até setembro.
Haas
O francês Romain Grosjean tem sido o grande orientador da jovem equipe norte-americana e deve permanecer. O mexicano Esteban Gutierrez teve um mau começo de campeonato mas tem se recuperado nas últimas provas. O monegasco Charles Leclerc, atual líder da GP3, está de olho em uma vaguinha na Haas.

Sauber
Tanto Felipe Nasr quanto o sueco Marcus Ericsson podem ficar porque fazem parte dos planos dos novos investidores da equipe suíça. No entanto, Nasr tem bom trânsito em outras equipes. O brasileiro pode pintar na Williams ou na Renault, se não ficar.

Manor
O alemão Pascal Wehrlein é piloto da Mercedes. Ficará na Manor se quiser, mas pode buscar outros bancos, sempre com a equipe prateada dando força, como na Force India. Haryanto, que cedeu seu lugar para Ocon neste ano, pode retornar em 2017 se o francês, bom piloto, buscar outra equipe. O norte-americano Alex Rossi, vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 2016, corredor da Manor quando a equipe se chamava Marussia, pode voltar.

McLaren
O espanhol Fernando Alonso só não fica em 2017 se não quiser, assim como Button. Se aparecer uma vaga na McLaren, será do belga Stoffel Vandoorne, piloto reserva neste ano.

Force India
O alemão Nico Hulkenberg merece uma equipe mais forte há muito tempo. O problema é que essa escuderia não aparece nunca, mantendo o alemão na Force India. Perez ficará se não fechar com a Renault.

Toro Rosso
Sainz Jr. já teve seu contrato renovado com a Toro Rosso, mas ainda pode sair, se tiver lugar melhor. O russo Daniil Kvyat foi rebaixado da Red Bull por incompetência e deve ser mais rebaixado ainda, indo para a rua, pelos mesmos motivos. O francês Pierre Gasly, vice-líder da GP2 neste ano e piloto da Escola de Talentos da Red Bull, surge como nome quase certo para o segundo carro da equipe italiana em 2017.



A paz dos ferraristas

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Uma das coisas mais difíceis de acontecer com dois pilotos campeões em uma mesma equipe é a harmonia entre ambos. Com o alemão Sebastian Vettel e o finlandês Kimi Raikkonen na Ferrari, no entanto, isso não é problema, muito antes pelo contrário. Por que? Porque os dois são avessos ao estrelismo, se dão muito bem há um bom tempo e um não vê o outro como rival.
Nesta quinta-feira, o tetracampeão colocou no seu Face uma foto do casamento do Homem de Gelo com Minttu Virtanen (eles já têm um filho) na histórica Abadia de San Galgano, em Siena, na Itália. O casamento foi realizado na semana passada, em meio às férias do verão europeu da F-1.
Para garantir a privacidade, coisa que o Kimi faz questão, a Abadia foi fechada para o público. Estiveram presentes à cerimônia os chefes de equipe da Ferrari Maurizio Arrivabene e Gino Rosato. Esse é o segundo casamento do campeão de 2007. O Ice Man foi casado por nove anos, de 2004 a 2013, com Jenni Dahlman, que foi Miss Escandinávia.
Já o Sebastian namora há muito tempo sua amiga de infância Hanna Prater.



Chute no Haryanto!

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Não deu mais para o indonésio Rio Haryanto na Manor. O cara tinha dinheiro para correr só até a Alemanha. Na volta das férias da F-1, o seu lugar já será ocupado pelo francês Esteban Ocon, 19 anos, nascido em Évreux no dia 17 de setembro de 1996, quase 20 anos, portanto. Pena, o Rio era um cara que todo o circo gostava, um sujeitinho simpático. Mas como a F-1 não vive de simpatia, pé na bunda!
Ocon conseguiu o título do Europeu de F-3 em 2014 e o da GP3 no ano passado. Correrá no Mundial com o número 34.



O grande Pitanguy e Lauda

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Morreu neste sábado um dos maiores brasileiros, o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, aos 90 anos, de uma parada cardíaca sofrida em sua casa, em São Paulo, um dia após ter conduzido a Tocha Olímpica dos Jogos do Rio.
O mineiro, nascido no dia 5 de julho de 1926, em Belo Horizonte, é considerado o maior cirurgião plástico do mundo. Tanto que foi o responsável por praticamente ter refeito o rosto do austríaco Niki Lauda após o terrível acidente do tricampeão em Nürburgring, no GP da Alemanha de 1976.
Lembro muito bem desse episódio. Os ferimentos sofridos por Lauda quando a Ferrari de número 1 bateu e explodiu foram os piores possíveis. Depois de ter recebido a extrema-unção no hospital e ter se recuperado da contaminação em seus pulmões por ter inalado muita fumaça, Lauda, os médicos e o empresário do piloto austríaco logo lembraram de Pitanguy, o único médico capaz de fazer Lauda voltar à vida normal.
Para o estado em que ficou o rosto de Niki, Pitanguy fez um verdadeiro milagre. E Lauda nunca esqueceu isso.
Vá em paz, Pitanguy!



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