F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Hamilton humilha com a pole em Sochi

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A classificação para o GP da Rússia neste sábado foi digna de roteiro de Hollywood. No Q2, com os pilotos da Mercedes querendo fazer o tempo para a largada com os pneus amarelos, os médios, Lewis Hamilton ficou prejudicado quando Sebastian Vettel bateu forte sua Ferrari no meio do circuito. Veio bandeira vermelha, interrompendo o treino faltando apenas dois minutos e quinze segundos para o final. Como a volta em Sochi é longa, seria pouco tempo para todos os pilotos se colocarem na pista em suas tentativas de volta rápida. Hamilton conseguiu abrir sua última tentativa faltando menos de um segundo para terminar o tempo regulamentar. Para não arriscar mais, o hexaheptacampeão voltou para a pista com pneus vermelhos, os macios. Mesmo prejudicado pelo grande tráfego de pilotos naquele momento, o inglês conseguiu um tempo suficiente para ter o direito de participar do Q3.
E no Q3 veio a humilhação total para a concorrência. Já na primeira tentativa, Hamilton colocou mais de meio segundo no companheiro Vatteri Bottas. Na segunda, ele foi ainda mais rápido, batendo o recorde extra-oficial da pista de Sochi, superando a volta de Bottas obtida em 2018.
Na entrevista após a sessão, Hamilton agradeceu ao bom público que foi liberado para assistir à corrida no autódromo, com os devidos cuidados contra a Covid-19. Não considero que Hamilton tenha saído da classificação em desvantagem para Max Verstappen, que ainda conseguiu superar Bottas, e o próprio finlandês por ter de largar com pneus vermelhos. Por dois motivos: a pista de Sochi gasta muito pouco pneu e ele poderá ficar mais tempo antes seu pit stop. A segunda razão é mais importante: Hamilton terá um pneu com mais tração para largar, podendo manter a ponta com mais tranquilidade.
Por fim, uma nota para esse circuito de meia tigela: péssima pista para F-1, toda travada, estreita e sem pontos importantes de referência. Além disso, com muros muito próximos, ela é extremamente perigosa.
Ah, não esqueçam de que a corrida começa às 8h10min deste domingo. Fiquemos alertas!

Resultado da Classificação:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1min31s304
2) M. Verstappen - Red Bull - a 0s563
3) V. Bottas - Mercedes - a 0s652
4) S. Perez - Racing Point - a 1s013
5) D. Ricciardo - Renault - a 1s060
6) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s246
7) E. Ocon - Renault - a 1s320
8) L. Norris - McLaren - a 1s543
9) P. Gasly - Alpha Tauri - a 1s696
10) A. Albon - Red Bull - a 1s704
11) C. Leclerc - Ferrari
12) D. Kvyat - Alpha Tauri
13) L. Stroll - Racing Point
14) G. Russell - Williams
15) S. Vettel - Ferrari
16) R. Grosjean - Haas
17) A. Giovinazzi - Alfa Romeo
18) K. Magnussen - Haas
19) N. Latifi - Williams
20) K. Raikkonen - Alfa Romeo



Bottas domina na sexta em Sochi

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A Mercedes confirmou toda sua superioridade desde 2014 e em Sochi desde a estreia da pista russa, no mesmo ano, nesta sexta-feira, com Valtteri Bottas sendo o mais rápido do dia nas duas sessões. Pela manhã na Rússia, Lewis Hamilton ficou apenas em décimo nono devido a problemas de freios em sua Mercedes. À tarde, o hexaheptacampeão, que busca nesta corrida se igualar ao número de vitórias (91) na Fórmula-1 de Michael Schumacher, ficou em segundo, pouco mais de 2 décimos de segundo atrás de seu companheiro. Desesperado para andar próximo às Mercedes, Max Verstappen, da Red Bull, teve, no entanto, de se contentar com a sétima posição no momento. O mais próximo das Flechas de Prata, pintadas de preto neste ano, foi Daniel Ricciardo, que mostra uma importante evolução do carro da Renault nas últimas etapas, o que é uma ótima notícia para a volta de Fernando Alonso à equipe francesa em 2021, quando a escuderia passará a se chamar de Alpine, uma divisão de competição da marca francesa do “Diamante”.
Nos bastidores, foi anunciado o retorno de Stefano Dominicali, ex-chefão da Ferrari e até então CEO da Lamborghini, à principal categoria do automobilismo. E o italiano volta bem por cima, como o novo presidente e CEO da F-1, no lugar do norte-americano Chase Carey, da Liberty media, que fez com brilhantismo toda a transição da categoria das mãos de Bernie Ecclestone para a empresa dos Estados Unidos. O simpático bigodudo Carey será o presidente não-executivo da F-1. Na prática, Domenicali “pilotará” o carro no dia a dia, enquanto Carey comandará o Conselho da categoria.
Com o anúncio, os principais cargos envolvendo a cúpula da F-1 ficarão com pessoas oriundas da Ferrari: Ross Brawn continuará como diretor esportivo, Jean Todt, como o presidente da FIA, e Dominicali será o “Capo di Tutti Capi”, expressão italiana herdada da malfadada Máfia para designar o “Chefe de Todos os Chefes”. Conheci pessoalmente o Dominicali às vésperas de um GP do Brasil, em Interlagos, quando fazia a cobertura da prova para o jornal Zero Hora, em um entrevista exclusiva no HC da Shell, eterna parceira da Ferrari na F-1. O italiano de 55 anos é uma pessoa extremamente agradável, simpático e sempre atento em tratar todas as pessoas da melhor maneira possível. Fará um ótimo trabalho no comando da nova F-1.
“Estou emocionado por ingressar na organização da Fórmula-1, um esporte que sempre fez parte da minha vida. Nasci em Ímola e moro em Monza. Permaneci conectado ao esporte por meio do meu trabalho com a Comissão de Assuntos Únicos da FIA e estou ansioso para me conectar com as equipes, promotores, patrocinadores e muitos parceiros na Fórmula-1 enquanto continuamos a impulsionar os negócios. Os últimos seis anos na Audi e depois na liderança da Lamborghini me deram uma perspectiva mais ampla e experiência que vou trazer para a Fórmula-1 – disse Domenicali.
Greg Maffei, presidente e CEO da Liberty Media, afirmou que está animado em receber Domenicali na Fórmula-1, ao mesmo tempo em que presta homenagem a Carey, que o dirigente norte-americano confirma que continuará desempenhando um papel importante.
“Chase fez um trabalho fenomenal liderando a F-1. Ele montou uma organização comercial e esportiva de primeira classe que tem uma longa lista de conquistas, incluindo ampliar o apelo do esporte, aumentar sua presença digital, estabelecer novos regulamentos técnicos, garantir um limite de custo pela primeira vez e alcançar um novo acordo justo do Pacto de Concorde com as equipes. Suas ações reforçaram a F-1 como o auge do automobilismo. Como sempre, ele tem sido um grande parceiro e aguardo com expectativa a continuação em sua nova função, como presidente não-executivo. Estamos entusiasmados em receber Stefano Domenicali como presidente e CEO da Fórmula-1. Domenicali traz uma rica história de sucesso na F-1 na Ferrari e na indústria automotiva mais ampla na Audi e na Lamborghin – comemorou Maffei.
Longa vida à F-1!

Resultado da sessão:
1) V. Bottas - Mercedes - 1min33s519
2) L. Hamilton - Mercedes - a 0s267
3) D. Ricciardo - Renault - a 1s058
4) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s204
5) L. Norris - McLaren - a 1s328
6) S. Perez - Racing Point - a 1s371
7) M. Verstappen - Red Bull - a 1s529
8) C. Leclerc - Ferrari - a 1s533
9) E. Ocon - Renault - a 1s620
10) S. Vettel - Ferrari - a 1s664
11) P. Gasly - Alpha Tauri - a 1s691
12) A. Albon - Red Bull - a 1s942
13) D. Kvyat - Alpha Tauri - a 1s942
14) K. Raikkonen - Alda Romeo - a 1s997
15) N. Latifi - Williams - a 2s044
16) G. Russell - Williams - a 2s056
17) L. Stroll - Racing Point - a 2s108
18) K. Magnussen - Haas - a 2s210
19) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 2s534
20) R. Grosjean - Haas - a 3s339



Hamilton vence a nonagésima em Mugello

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A vitória de número 90 de Lewis Hamilton neste domingo em Mugello, a pista da Ferrari, que completou exatamente mil corridas na Fórmula-1, deveria ser saudada apenas com alegria, emoção e júbilo pelo piloto inglês da Mercedes estar a apenas uma conquista do recorde de Michael Schumacher. Deveria! Acontece que tem um piloto chamado de Valtteri Bottas que resolveu jogar tudo neste ano contra seu companheiro. E jogar tudo, que ele prometeu antes mesmo do início da temporada, significa jogar sujo, como houve na sua pole position na primeira prova do ano, na qual ele, garantido com o tempo para a pole, rodou de propósito na pista para que Hamilton não conseguisse superá-lo e ainda fosse punido por ultrapassar o limite de velocidade com bandeira amarela.
Pois bem, neste domingo, o finlandês – que a FIA, não sei o porquê (ou sei?), decidiu não punir neste ano, não importando o que ele faça de ruim na pista – poderia ter matado alguém. Como ocorreu na largada do GP da Itália de 1978, no qual os primeiros colocados diminuíram o ritmo na largada e provocaram o efeito cascata nos pilotos que vinham no meio do pelotão e resultou na morte do grande Ronnie Peterson (uma das fotos aí de cima, com muito fogo), Bottas, em primeiro lugar naquela altura da prova, desacelerou em uma relargada em movimento, para não dar vácuo para que o Hamilton o ultrapassasse. Com isso, houve o efeito cascata no meio do pelotão, com vários pilotos se batendo e quase pegando para valer o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, segundo colocado da prova anterior, em Monza. Sainz Jr. teve muita sorte e a ajuda do Halo para que não fosse decepado em plena pista (outra foto aí de cima).
Bottas, que nunca mereceu estar ao volante do melhor carro da F-1 no momento – desde 2014, aliás – foi o que é: um bandido, um patife, um débil mental, no sentido de não ter nada dentro da cabeça. A manobra insana de Bottas terminou com a corrida interrompida com bandeira vermelha. E vários pilotos foram para a conhecida salinha dos comissários para serem investigados. Vários, menos, claro, o Valtteri Bottas, o imune a punições neste ano. Hamilton, por outro lado, toma punição até se olhar feio para a cara de um comissário. Em Monza, na semana passada, a direção de prova roubou mais uma vitória do inglês ao fechar os boxes em tempo recorde na entrada de um safety car justamente para pegar o Hamilton. Neste domingo, por exemplo, o safety car entrou no início da corrida, Sebastian Vettel foi imediatamente para os boxes e nada aconteceu de punição para o piloto da Ferrari.
Amo a F-1 há muito tempo, mas essas coisas me causam enjoo no estômago. Botas é um patife, nada mais do que isso, e não merece estar em uma Mercedes e nem tão pouco ao lado do grande Lewis Hamilton em uma mesma equipe. O finlandês está consolidando a vice-liderança do campeonato – com mais uma desistência de Max Verstappen -, com um caminhão de desvantagem para Hamilton. Mas a segunda posição no campeonato para o segundo piloto da Mercedes é obrigação e, no caso, do Bottas, é sinônimo de último colocado na tabela de pontuação. E como a vida, ao contrário da FIA, pune, Hamilton reassumiu a ponta do GP da Toscana justamente pegando o vácuo do Bottas na primeira relargada com os carros parados no grid.
Mas, falemos de coisas boas. Lewis Hamilton parte, ainda neste ano, quem sabe daqui a duas corridas, em Nürburgring, para chegar a noventa e duas vitórias e se tornar o maior piloto de todos os tempos (que ele já é) também em números.

Resultado final:
1) L. Hamilton - Mercedes - 2h19min35s060
2) V. Bottas - Mercedes - a 4s880
3) A. Albon - Red Bull - a 8s064

4) D. Ricciardo - Renault - a 10s417
5) S. Perez - Racing Point - a 15s650
6) L. Norris - McLaren - a 18s883
7) D. Kvyat - Alpha Tauri - a 21s756
8) C. Leclerc - Ferrari - a 28s345
9) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 29s770
10) S. Vettel - Ferrari - a 29s983

11) G. Russell - Williams - a 32s404
12) R. Grosjean - Haas - a 42s036

13) L. Stroll - Racing Point - não completou
14) E. Ocon- Renault - não completou
15) N. Latifi - Williams - não completou
16) K. Magnussen - Haas - não completou
17) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - não completou
18) C. Sainz Jr - McLaren - não completou
19) M. Verstappen - Red Bull - não completou
20) P. Gasly - Alpha Tauri - não completou

Melhor Volta - L. Hamilton - Mercedes - 1min18s833

Mundial de Pilotos 2020:
1) L. Hamilton - Mercedes - 190 pontos
2) V. Bottas - Mercedes - 135 pontos
3) M. Verstappen - Red Bull - 110 pontos
4) L. Norris - McLaren - 65 pontos
5) A. Albon - Red Bull - 63 pontos
6) L. Stroll - Racing Point - 57 pontos
7) D. Ricciardo - Renault - 53 pontos
8) C. Leclerc - Ferrari - 49 pontos
9) S. Perez - Racing Point - 44 pontos
10) P. Gasly - Alpha Tauri - 43 pontos
11) C. Sainz Jr - McLaren - 41 pontos
12) E. Ocon - Renault - 30 pontos
13) S. Vettel - Ferrari - 17 pontos
14) D. Kvyat - ALpha Tauri - 10 pontos
15) N. Hulkenberg - Racing Point - 6 pontos
16) K. Raikkonen - Alfa Romeo - 2 pontos
17) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - 2 pontos
18) K. Magnussen - Haas - 1 ponto
19) G. Russell - Williams - 0 ponto
20) N. Latifi - Williams - 0 ponto
21) R. Grosjean - Haas - 0 ponto

Mundial de Construtores:
1) Mercedes - 325 pontos
2) Red Bull - 173 pontos
3) McLaren - 106 pontos
4) Racing Point - 92 pontos
5) Renault - 83 pontos
6) Ferrari - 66 pontos
7) Alpha Tauri - 53 pontos
8) Alfa Romeo - 4 pontos
9) Haas - 1 ponto
10) Williams - 0 ponto



Hamilton é pole em Mugello

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Lewis Hamilton fez a volta mais rápida da história do circuito de Mugello, da Ferrari, e marcou sua nonagésima quinta pole position na Fórmula-1. Foi uma disputa muito forte com o companheiro Valtteri Bottas, que tinha superado o inglês em todos os treinos livres na pista italiana. No final, porém, prevaleceu o maior talento do hexaheptacampeão com uma diferença mínima, 59 milésimos de segundo. Mais uma coisa interessante sobre o Hamilton está nos detalhes em roxo de seu capacete. Historicamente, a cronometragem da F-1 usa a cor roxa para mostrar que o piloto é o mais rápido na volta ou nos setores da pista. É óbvio que o Hamilton não pediu para colocarem essa cor no capacete por isso, mas vale o registro. Max Verstappen até que ameaçou as Mercedes no Q2, porém, ficou a três décimos de segundo no Q3.
No milésimo GP da Ferrari na F-1, em casa, Sebastian Vettel, já totalmente com a cabeça na Aston Martin para 2021, não conseguiu passar para o Q3. Charles Leclerc foi para a última parte da classificação, fez uma boa volta que o colocou atrás de Alexander Albon, da Red Bull, no entanto, mais de um segundo atrás de Hamilton.
O vencedor do GP da Itália, no domingo passado, Pierre Gasly, não se classificou nem para o Q2 em Mugello. O francês disse depois que sua AlphaTauri não carregou as baterias do sistema elétrico do motor nas suas duas tentativas de volta rápida.

Resultado da Classificação:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1min15s144
2) V. Bottas - Mercedes - a 0s059
3) M. Verstappen - Red Bull - a 0s365
4) A. Albon - Red Bull - a 0s810
5) C. Leclerc - Ferrari - a 1s126
6) S. Perez - Racing Point - a 1s167 - perderá uma posição
7) L. Stroll - Racing Point - a 1s212
8) D. Ricciardo - Renault - a 1s399
9) C. Sainz Jr - McLaren - a 2s726
10) E. Ocon - Renault - sem tempo

11) L. Norris - McLaren
12) D. Kvyat - Alpha Tauri
13) K. Raikkonen - Alfa Romeo
14) S. Vettel - Ferrari
15) R. Grosjean - Haas

16) P. Gasly - Alpha Tauri
17) A. Giovinazzi - Alfa Romeo
18) G. Russell - Williams
19) N. Latifi - Williams
20) K. Magnussen - Haas



Bottas fica na frente na sexta em Mugello

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A dobradinha da Mercedes no segundo treino livre para o GP da Toscana foi liderada por Valtteri Bottas com Lewis Hamilton a 0s207 mais lento, Max Verstappen (Red Bull) ficou logo atrás a 0s246.
O bom desempenho da manhã de Charles Leclerc (Ferrari) foi por água abaixo nessa segunda sessão, com os pilotos mais acostumados com o traçado e ajustes nos carros, a Ferrari voltou para o meio do pelotão.

Resultado da sessão:
1) V. Bottas - Mercedes - 1min16s989
2) L. Hamilton - Mercedes - a 0s207
3) M. Verstappen - Red Bull - a 0s246
4) A. Albon - Red Bull - a 0s982
5) D. Ricciardo - Renault - a 1s050
6) E. Ocon - Renault - a 1s126
7) S. Perez - Racing Point - a 1s209
8) P. Gasly - Alpha Tauri - a 1s255
9) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 1s396
10) C. Leclerc - Ferrari - a 1s411
11) L. Stroll - Racing Point - a 1s473
12) S. Vettel - Ferrari - a 1s509
13) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s662
14) L. Norris - McLaren - a 1s669
15) D. Kvyat - Alpha Tauri - a 1s747
16) G. Russell - Williams - a 1s854
17) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 1s955
18) N. Latifi - Williams - a 1s994
19) K. Magnussen - Haas - a 2s124
20) R. Grosjean - Haas - a 2s268



Bottas inaugura Mugello na frente

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Valtteri Bottas (Mercedes) liderou o treino da manhã com o Max Verstappen (Red Bull) a 0s048 mais lento e Charles Leclerc (Ferrari), com um bom desempenho na casa da escuderia italiana, completou o top3 a 0s307.
Ainda temos muita coisa para ver e muito desenvolvimento nos acertos dos carros no decorrer dos treinos livres.

Resultado da sessão:
1) V. Bottas - Mercedes - 1min17s879
2) M. Verstappen - Red Bull - a 0s048
3) C. Leclerc - Ferrari - a 0s307
4) L. Hamilton - Mercedes - a 0s530
5) P. Gasly - Alpha Tauri - a 0s797
6) E. Ocon - Renault - a 0s926
7) D. Kvyat - Alpha Tauri - a 0s960
8) L. Norris - McLaren - a 1s102
9) A. Albon - Red Bull - a 1s189
10) D. Ricciardo - Renault - a 1s261
11) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 1s340
12) R. Grosjean - Haas - a 1s345
13) S. Vettel - Ferrari - a 1s388
14) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 1s443
15) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s578
16) G. Russell - Williams - a 1s599
17) K. Magnussen - Haas - a 1s672
18) L. Stroll - Racing Point - a 1s957
19) S. Perez - Racing Point - a 1s961
20) N. Latifi - Williams - a 2s155



48 anos do primeiro título

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Era o dia 10 de setembro de 1972. GP da Itália, em Monza, que utilizava pela primeira vez as chicanes (verdadeiras lombadas, como dá para ver na foto aí de cima), Emerson Fittipaldi em ação para vencer a corrida e o primeiro título para o Brasil. A façanha do “Rato” se tornaria ainda mais épica depois do acidente do caminhão da Lotus que levava a Lotus 72D titular do brasileiro da Inglaterra para a Itália. O carro ficou destruído. Às pressas, Colin Chapman mandou embarcar o chassi 05 – o da primeira vitória de Emerson na F-1, nos EUA, em 1970, para alinhar para o GP da Itália. A coisa tomaria contornos de dramaticidade quando o “Rato” levou a Lotus preta e dourada para o grid, com um vazamento no tanque de gasolina. O conserto foi feito em tempo recorde, usando, dizem as más línguas, até goma de mascar para deter o vazamento. O escocês (arghh, para nós, ingleses), tinha de vencer a prova para poder continuar respirando no campeonato, mas ficou pelo caminho. Emerson foi subindo de posições e assumiu a ponta pouco depois da metade da corrida. Manja só o nome dos seis primeiros colocados da prova de 1972, os seis que ganhavam pontos na época. É tanta cobra que o Butantã fica com inveja:

1 Emerson Fittipaldi (BRA), Lotus, em 1h29min58s
2 Mike Hailwood (ING), Surtees, a 14:5
3 Denny Hulme (NZE), McLaren, a 23:8
4 Peter Revson (EUA), McLaren, a 35:7
5 Graham Hill (ING), Brabham, a 1:5:6
6 Peter Gethin (ING), BRM, a 1:21:9



Vettel é Aston Martin

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Como já era líquido e certo, ainda mais depois do anúncio da saída de Sergio Perez, Sebastian Vettel foi confirmado oficialmente nesta quinta-feira como o novo piloto da Aston Martin a partir de 2021. Na verdade, a ligação do tetracampeão, atualmente andando com uma carroça puxada pelo Cavalinho Empinado, com a marca inglesa vem de longa data. Vettel participou do desenvolvimento do superesportivo AMRB-001 projetado por Adrian Newey.
A atualmente Racing Point disse que o acordo do piloto de 33 anos, que é para “2021 e além, é uma declaração clara da ambição da equipe de se estabelecer como um dos nomes mais competitivos do esporte”, comunicou a equipe.

- Tenho o prazer de finalmente compartilhar esta notícia emocionante sobre meu futuro. Estou extremamente orgulhoso de dizer que me tornarei um piloto Aston Martin. É uma nova aventura para mim com uma empresa de automóveis verdadeiramente lendária. Fiquei impressionado com os resultados que a equipe alcançou este ano e acredito que o futuro parece ainda mais brilhante. A energia e o compromisso de Lawrence (Stroll, o dono da equipe) com o esporte são inspiradores e acredito que podemos construir algo muito especial juntos. Ainda amo muito a Fórmula-1 e minha única motivação é correr na frente do grid. Para fazer isso com a Aston Martin será um grande privilégio – disse Vettel nesta quinta, em Mugello.



Ferrari de bordô no milésimo GP

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Única equipe a participar de todas as setenta temporadas da Fórmula-1, a Ferrari faz seu milésimo GP na categoria neste fim de semana, justamente em Mugello, circuito de propriedade da escuderia italiana. Nesta quarta-feira, o site oficial da F-1 revelou que os carros de Sebastian Vettel e Charles Leclerc correrão em Mugello pintados de bordô. Mas, por que o bordô – ou vinho? Piero Ferrari, um dos filhos de Enzo Ferrari e vice-presidente da empresa italiana, diz o motivo:
- O milésimo Grand Prix da Scuderia Ferrari é um marco muito importante, portanto, deve ser marcado de uma maneira especial. É por isso que decidimos fazer uma pintura única nos carros para esse evento, com os SF1000 levando para o pista no circuito de Mugello na cor da Borgonha, vista pela primeira vez no 125S, o primeiro carro a levar o nome Ferrari.
E por que a Ferrari usa o vermelho nas pistas? Essa não é a cor oficial da escuderia. As cores oficiais são o amarelo e o preto, vistas no emblema da equipe. O vermelho era a cor reservada para a Itália nos tempos em que as equipes ainda não tinham patrocinadores. A Alfa Romeo, a primeira campeã, em 1950, com o italiano Nino Farina, também usava o vermelho. Até a década de 60, por exemplo, o verde era a cor das equipes inglesas, o azul, das francesas, e o branco, das alemães. E aí vale uma curiosidade muito legal do porquê a Mercedes ter ficado marcada como a Flecha de Prata, cor usada até hoje, com exceção deste ano, quando a equipe decidiu correr de preto por causa do movimento anti-racismo capitaneado pelo hexaheptacampeão Lewis Hamilton. Nos primórdios dos GPs, um engenheiro da Mercedes pediu para raspar a tinta branca dos carros, para aliviar o peso. Com isso, os bólidos ficaram com o cinza do alumínio usado na carroceria. Deu certo e a equipe decidiu adotar a cor como sua.
Embora a péssima fase por que passa a Ferrari, ninguém olhará a corrida de domingo sem sentir uma emoção muito grande.



Perez confirma Vettel na Aston Martin

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Por meio de suas redes sociais, o mexicano Sergio Perez pôs fim às especulações de quem seria o outro piloto da Aston Martin para 2021, além do canadense Lance Stroll, filho do dono da equipe atualmente chamada de Racing Point. Perez aproveitou para agradecer à escuderia que já foi Force India, lembrando também de todos os seus esforços para que a equipe nunca esmorecesse, típico do mexicano. Com isso, a nova Aston Martin confirmou o nome do alemão tetracampeão pela Red Bull (2010 a 2013). Com motor Mercedes e muito dinheiro, a Aston Martin já é um dos grandes nomes para a próxima temporada. E Vettel e Lewis Hamilton, os dois grandes nomes da Fórmula-1 nos anos 2000, finalmente correrão com o mesmo motor.



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