F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Mercedes inicia com o pé direito

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Enfim matamos a saudade de ver os carros na pista nessa conturbada pandemia.
A Mercedes mantém o desempenho da pré-temporada nesse primeiro treino livre para o GP da Áustria, fazendo dobradinha com Lewis Hamilton (1min04s816) e Valtteri Bottas (+0s356) e demonstrando que iniciaram a temporada 2020 com o pé direito tendo uma boa vantagem para os concorrentes.
O belíssimo carro alemão, com a pintura retratando a luta contra o racismo, só viu um dos principais rivais, Max Verstappen da Red Bull, em terceiro a 0s602 e as Ferrari tropeçando nesse início fazendo P10 e P12 (Charles Leclerc e aniversariante do dia Sebastian Vettel com 33 anos, respectivamente) a mais de 1s da favorita, e ex flecha prateada, Mercedes.
O treino ainda teve a confirmação da evolução das McLaren com Carlos Sains Jr em quarto (0s615) e Lando Norris em sexto (0s805) e a surpresa da Racing Point em quinto com Sergio Perez (0s696).
Valeu esse primeiro contato com a F-1 e vamos para o segundo treino livre de logo mais.

Resultados:
1) L. Hamilton – Mercedes – 1min04s816
2) V. Bottas – Mercedes – a 0s356
3) M. Verstappen – Red Bull – a 0s602
4) C. Sainz Jr – McLaren – a 0s615
5) S. Perez – Racing Point – a 0s696
6) L. Norris – McLaren – a 0s805
7) A. Albon – Red Bull – a 0s885
8) D. Ricciardo – Renault – a 1s044
9) K. Magnussen – Haas – a 1s091
10) C. Leclerc – Ferrari – a 1s108
11) L. Stroll – Racing Point – a 1s258
12) S. Vettel – Ferrari – a 1s261
13) E. Ocon – Renault – a 1s454
14) A. Giovinazzi – Alfa Romeo – a 1s544
15) K. Raikkonen – Alfa Romeo – a 1s549
16) P. Gasly – Alpha Tauri – a 1s588
17) G. Russell – Williams – a 1s679
18) N. Latifi – Williams – a 2s090
19) D. Kvyat – Alpha Tauri – a 2s127
20) R. Grosjean – Haas – sem tempo



Mercedes corre de preto

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Depois da morte de George Floyd, homem negro que foi asfixiado por um policial branco nos EUA, e a luta aberta do hexacampeão Lewis Hamilton contra o racismo no mundo, toda a equipe Mercedes usará o preto nas roupas de trabalho e nos macacões dos pilotos e mecânicos na temporada de 2020 da Fórmula-1, que se inicia no próximo domingo, dia 5 de julho, na Áustria. Inclusive o carro está pintado na maior parte de preto. Ficou lindo!
- O racismo e a discriminação não têm lugar em nossa sociedade, esporte ou equipe: essa é uma crença central da Mercedes. Mas ter as crenças e a mentalidade certas não são suficientes se permanecermos em silêncio - disse Toto Wolff, diretor da equipe.



Mercedes já faz mudanças

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A temporada 2020 da Fórmula-1 se inicia apenas no dia 5 de julho, na Áustria, mas desde o final dos testes da pré-temporada, em fevereiro, na Espanha, já se passaram mais de quatro meses, uma eternidade para o avanço dos carros da principal categoria do automobilismo. Em Barcelona, a equipe hexacampeã – e que tenta um sétimo título seguido inédito entre os Construtores – dominou amplamente. No entanto, para a primeira prova do novo calendário, imposto por causa da pandemia do coronavírus, o W11 já terá mudanças significativas, tudo para Lewis Hamilton partir como um raio em busca dos recordes de Michael Schumacher (faltam sete vitórias e um título para se igualar ao piloto alemão).
Para a concorrência, é muito difícil de se apontar alguém após tanto tempo com a F-1 parada, apesar de as equipes terem se mexido nos simuladores de computador nas fábricas. Mas hoje eu apontaria a Red Bull de Max Verstappen como a grande inimiga da Mercedes, pelo menos nas primeiras provas. A Ferrari está perdidinha da vida. Cheia de problemas com o novo carro, a equipe italiana ainda tenta entender como foi perder o tetracampeão Sebastian Vettel, que corre apenas mais este ano para a equipe vermelha. A Ferrari terá de viver em 2020 ainda do talento de Vettel e da inconstância e do aprendizado de Charles Leclerc. Porque chegar em uma equipe grande no início da carreira e já sair dando pau, só para gênios como Ayrton Senna e Lewis Hamilton.



Por que o Bottas não pode ser campeão

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O Valtteri Bottas anda falando pelos cotovelos antes do início da temporada da Fórmula-1, previsto para o próximo dia 5, na Áustria. Primeiro, o finlandês afirmou que o Toto Wolff, o chefão da Mercedes, já lhe assegurou de que não trará Sebastian Vettel para a equipe em 2021. Mentira! Depois, o rapaz disse que já sabe como brigará pelo título neste ano. Balela! O Bottas não tem chances de ser campeão – pelo menos, não na Mercedes – por causa de um cidadão chamado Lewis Carl Hamilton. O hexacampeão só engoliu o título do Nico Rosberg (e só com muito uísque para passar na garganta) porque o companheiro era alemão e sabia que a Mercedes queria porque queria que o filho do Keke fosse campeão. Tanto que o guri foi logo anunciando a aposentadoria após ter chegado ao título. Perder o campeonato para o Bottas seria a maior derrota da carreira do Hamilton, muito maior do que aquela para Kimi Raikkonen em 2007, quando ele já tinha o título nas mãos e ele ainda não era o grande Lewis Hamilton. Por que seria a maior derrota do inglês? Porque o Bottas não chega aos pés de Hamilton. Não existe comparação entre os dois pilotos. Além de Hamilton estar no auge de sua carreira.



Hamilton volta à ação

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A pouco menos de um mês antes da estreia da temporada de 2020 da Fórmula-1, prevista para o dia 5 de julho, na Áustria, o hexacampeão Lewis Hamilton voltou ao volante do carro da Mercedes em testes no circuito de Silverstone nesta quarta-feira. Enquanto isso, correm à solta os rumores de uma possível contratação de Sebastian Vettel pela equipe prateada alemã para 2021. O chefe Toto Wolf já disse que é simpático à ideia e que não seria estúpido o suficiente para descartar chamar um tetracampeão do mundo para sua equipe, ainda mais sendo alemão.
A Fórmula-1 estuda também a inclusão ainda para o calendário deste ano de provas nos circuitos de Ímola, na Itália, e em Jerez de la Frontera, na Espanha, tudo para se aproximar das 22 provas previstas inicialmente.



Confirmado os oito primeiros GPs de 2020

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A Fórmula-1 divulgou, hoje (2), o cronograma adotado para o início da temporada 2020.  Com oito provas confirmadas em um espaço de tempo recorde de dois meses e com rodadas duplas na Áustria e na Inglaterra.
 
“Nós trabalhamos de forma incansável nas últimas semanas com todos parceiros, com a FIA e com as equipes para criar uma versão revisada da abertura do calendário de 2020, permitindo corridas da forma mais segura possível. É um prazer definir as oito primeiras corridas, assim como seguimos ansiosos para publicar o calendário completo nas próximas semanas” disse Chase Carey, chefão da F-1.
 
Para diferenciar as provas duplas, a segunda etapa da Áustria recebe o nome GP da Estíria e da Inglaterra passa a ser GP dos 70 anos.
 

Calendário:
 
- GP da Áustria, 5 de julho
 
- GP da Estíria, 12 de julho
 
- GP da Hungria, 19 de julho
 
- GP da Inglaterra, 2 de agosto
 
- GP dos 70 anos, 9 de agosto
 
- GP da Espanha, 16 de agosto
 
- GP da Bélgica, 30 de agosto
 
- GP da Itália, 6 de setembro



Os campeões sem título

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Já faz mais de um mês que o meu grande conterrâneo inglês Stirling Moss nos deixou, com 90 anos e uma vida toda dedicada ao automobilismo, e o mundo não para de reverenciar o seu talento. Nas pistas, foi contemporâneo do Juan Manuel Fangio, que o considerava o melhor piloto do mundo. Depois que deixou o volante, Moss se tornou o maior e mais respeitado comentarista de Fórmula-1 do Reino Unido. Além de seu talento, Moss ficou conhecido como o maior piloto de todos os tempos sem ganhar um único título na F-1. Foi quatro vezes vice.
Mas eu gostaria de colocar outros três pilotos nessa galeria que maravilharam o mundo e nunca chegaram ao título da principal categoria mundial.
- O sueco Ronnie Peterson, morto na largada do GP da Itália de 1978.
- O canadense Gilles Villeneuve, morto nos treinos do GP da Bélgica de 1982.
- O brasileiro José Carlos Pace, morto em um acidente aéreo no interior de São Paulo em 1977.
Alguém discorda?



Quem decide é a dona

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Depois de ter anunciado sua saída da Ferrari no final desta temporada – se tiver a temporada -, o nome de Sebastian Vettel está no centro dos holofotes da Fórmula-1 para 2021. O tetracampeão só tem duas saídas: ou vai para a Mercedes ou dá um tempo, para um ano sabático ou definitivamente. Não acredito na aposentadoria do Vettel por três motivos principais:
1 Ele é muito novo, mal fará trinta e três ano nos próximos dias.
2 Ele ainda tem muito para conquistar na F-1.
3 Se ele sair, a Alemanha ficaria sem piloto na F-1, o que não seria nada bom para um país que soma doze títulos de pilotos na categoria (7 de Schumacher, 4 de Vettel e um de Nico Roberg).
Bernie Ecclestone, o antigo chefão da F-1, há muito deixou o controle da categoria, mas segue influente – não muito, mas segue. O velho dirigente inglês acha que a dupla Lewis Hamilton e Vettel na Mercedes seria perfeita, pois “os dois se dão muito bem”.
Nessa ronha, a Mercedes pretende formar a dupla Hamilton e George Russell, atualmente na Williams. Vejo isso muito complicado, porque, apesar de a equipe prateada ter suas instalações da Inglaterra, ela é uma escuderia essencialmente alemã. Além disso, uma equipe germânica ter dois pilotos ingleses não cairia bem aos olhos dos torcedores alemães.
Só que a Mercedes tem uma dona, a Daimler. E essa Daimler olha com muito bons olhos Vettel, um alemão com quatro títulos, em sua equipe.
Portanto...
Ainda teremos muita coisa acontecendo até 2021 nesse sentido e penso que a decisão está muito longe de acontecer.



18 provas em 2020

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Ainda não é oficial, mas saiu um novo calendário para o Mundial de Fórmula-1 deste ano, com dezoito provas, estreia dupla na Áustria e mais duas corridas também na Inglaterra e no Bahrein, além do GP do Brasil estar confirmado, dia 8 de novembro. As três duplas têm razão de ser, porque seriam de portões fechados: o circuito de Zeltweg Red Bull Ring, na Áustria, é da Red Bull, que bancaria a prova, Silverstone, na Inglaterra, não vê problema em abrigar duas corridas sem torcida, e Shakir, no Bahrein, é financiado pelo governo barenita. As demais pistas não se sabe ainda se terão portões fechados ou não. O campeonato terminaria às vésperas do Natal, com início dia 5 de julho. Nesse esboço de calendário, não teria prova na Austrália, no Canadá, em Mônaco, na Holanda e na França.

1 Áustria, 5 de julho
2 Áustria, 19 de julho
3 Inglaterra, 26 de julho
4 Inglaterra, 2 de agosto
5 Hungria, 9 de agosto
6 Espanha, 23 de agosto
7 Itália, 6 de setembro
8 Azerbaijão, 20 de setembro
9 Rússia, 27 de setembro
10 China, 4 de outubro
11 Cingapura, 11 de outubro
12 Estados Unidos, 25 de outubro
13 México, 1 de novembro
14 Brasil, 8 de novembro
15 Vietnã, 22 de novembro
16 Bahrein, 29 de novembro
17 Bahrein, 6 de dezembro
18 Abu Dhabi, 13 de dezembro



Senna nos 80 anos de Interlagos

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O meu amigo Eliziário Goulart me envia a foto com o painel de Ayrton Senna na nova torre do Autódromo de Interlagos, que ele viu no G1. Legal, nada mais justo que colocar a foto do maior piloto de todos os tempos no autódromo que completa oitenta ano de existência. O tricampeão é inteiramente ligado à pista, na qual conquistou duas vitórias apoteóticas na Fórmula-1 (em 1991 e 1993) e na qual desenhou a nova marca do circuito, o S do Senna, que liga a parte alta à baixa do autódromo. A curva aparece em parte no fundo dessa foto do G1.



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