F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Leclerc na frente do treino livre 3 do GP de Mônaco

Dias ao Volante
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1) C. Leclerc - Ferrari - 1min11s265
2) V. Bottas - Mercedes - a 0s053
3) L. Hamilton - Mercedes - a 0s213
4) M. Verstappen - Red Bull - a 0s274
5) P. Gasly - Red Bull - a 0s473
6) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 0s905
7) D. Kvyat - Toro Rosso - a 0s929
8) K. Magnussen - Haas - a 1s005
9) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 1s043
10) A. Albon - Toro Rosso - a 1s073
11) N. Hulkenberg - Renault - a 1s224
12) D. Ricciardo - Renault - a 1s254
13) R. Grosjean - Haas - a 1s301
14) S. Vettel - Ferrari - a 1s318
15) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s597
16) L. Norris - McLaren - a 1s649
17) S. Perez - Racing Point - a 1s967
18) L. Stroll - Racing Point - a 2s357
19) R. Kubica - Williams - a 2s821
20) G. Russell - Williams - a 3s040



Hamilton arrasa em Mônaco

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Pelo menos no primeiro dia de treinos livres em Monte Carlo, nesta quinta-feira, porque tudo é diferente no Principado, a Mercedes simplesmente destruiu a concorrência, com Lewis Hamilton colocando mais de 7 décimos de segundo na Ferrari de Sebastian Vettel. O piloto da casa, Charles Leclerc, foi apenas o décimo colocado do dia. O outro piloto da Mercedes, Valtteri Bottas, fez praticamente o mesmo tempo do companheiro. Tudo pode mudar no sábado, dia do terceiro treino livre e da classificação, mas se a Ferrari pode reagir, a Mercedes tende a ficar ainda mais forte.
Depois de cinco etapas, Hamilton lidera o Mundial de Fórmula-1 com sete pontos de vantagem sobre Bottas, com três vitórias e uma volta mais rápida ante duas de Bottas e uma volta mais rápida do finlandês. A diferença dos dois é, portanto, a pontuação do primeiro para o segundo colocado em corrida.
O terceiro treino livre em Monte Carlo está previsto para as 7h (nosso horário) de sábado, enquanto a classificação se inicia às 10h. A corrida, no domingo terá largada às 10h10min, com transmissão ao vivo pela Globo.

Segundo treino livre de quinta:
1.   Hamilton, Mercedes, 1:11:118
2.   Bottas, Mercedes, a 0:081
3.   Vettel, Ferrari, a 0:763
4.   Gasly, Red Bull, a 0:820
5.   Albon, Toro Rosso, a 0:913
6.   Verstappen, Red Bull, a 0:934
7.   Magnussen, Haas, a 1:056
8.   Giovinazzi, Alfa Romeo, a 1:121
9.   Raikkonen, Alfa Romeo, a 1:224
10. Leclerc, Ferrari, a 1:232
11. Grosjean, Haas, a 1:274
12. Norris, McLaren, a 1:275
13. Sainz Jr., McLaren, a 1:301
14. Kvyat, Toro Rosso, a 1:459
15. Perez, Racing Point, a 1:634
16. Hulkenberg, Renault, a 1:754
17. Ricciardo, Renault, a 1:770
18. Stroll, Racing Point, a 3:440
19. Russell, Williams, a 3:934
20. Kubica, Williams, a 4:028



Lauda, morre o homem, fica a lenda

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O austríaco Niki Lauda morreu nesta segunda-feira aos 70 anos em decorrência dos problemas com um de seus pulmões - atingido no fatídico acidente durante o GP da Alemanha de 1976, no Inferno Verde de Nürburgring, no qual inalou muita fumaça depois que sua Ferrari pegou fogo. Diretor não executivo da equipe Mercedes da Fórmula-1, Lauda teve de se afastar no final da temporada do ano passado para passar por um transplante de pulmão. Por ordens médicas, o tricampeão (1975, 1977 e 1984) jamais voltaria a seu posto na equipe alemã. Quem quiser conhecer melhor o gênio das pistas, vá lá e veja o filme Rush, com o incrível duelo entre ele e o inglês James Hunt em 1976. O próprio Lauda disse que a caracterização do ator espanhol Daniel Brühl, que interpretou o austríaco no filme, estava perfeita. Eu também acho!
Costumo dizer sempre que não gosto de eleger determinado piloto como o maior de todos os tempos, embora ache esse título seja de Ayrton Senna. O mais justo seria ser eleito o maior piloto de sua época. E Lauda foi o maior de seu tempo. Felizmente, pude acompanhar a carreira desse gênio das pistas de ponta a ponta, incluindo seu período sabático quando se afastou da F-1 para erguer sua companhia aérea, a Lauda Air. Com a morte de Lauda, o seleto grupo de tricampeões tem agora vivos apenas Nelson Piquet e o escocês Jackie Stewart.
Vá em paz, campeão! Vá se juntar a Senna e a outros tantos campeões. E obrigado por tudo que você nos passou.



Vencedores e perdedores na Espanha

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Vamos de novo, o site oficial da Fórmula-1 alinhavou os vencedores e os perdedores do GP da Espanha, vencido com brilhantismo por Lewis Hamilton. Vê se você concorda. De tudo, considero os maiores vencedores em Barcelona o Hamilton e o Max Verstappen e os maiores perdedores a Ferrari e o Lance Stroll. Com tanta concorrência por vagas na F-1, não sei o que ainda estão fazendo no circo pilotos como o Stroll, o Magnussen, o Kvyat e o Kubica.

Vencedor: Lewis Hamilton
Perdedores: Ferrari

Vencedores: Mercedes
Perdedora: Toro Rosso

Vencedor: Max Verstappen
Perdedora: Renault

Vencedora: Haas
Perdedora: Alfa Romeo

Vencedor: Carlos Sainz Jr.
Perdedora: Racing Point



Hamilton vence na Espanha

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O pentacampeão Lewis Hamilton tratou de botar ordem na casa e engoliu o companheiro Valtteri Bottas na largada do GP da Espanha neste domingo, Dia das Mães. Com isso, o inglês voltou à liderança do Mundial de Fórmula-1, em um circuito que não privilegia a ultrapassagem. Montmeló, em Barcelona, é meramente uma pista de testes, e há muito tempo deveria estar fora do calendário de corridas da F-1. Max Verstappen superou Sebastian Vettel na largada e se manteve na terceira posição.
As Ferrari ficaram trocando de posição conforme o desenrolar da prova, primeiro, demorando para ordenar Vettel dar passagem para Charles Leclerc, depois, o contrário. Graças a isso, a equipe italiana ficou fora do pódio na Espanha. A verdade do GP da Espanha é essa: a Ferrari foi a grande derrotada neste domingo, pois a equipe tinha comandado a pré-temporada realizada nesse circuito e agora vê que a Mercedes está quilômetros à frente.
A Mercedes fez a quinta dobradinha seguida no início da temporada, um recorde na F-1. Ah, e faltam 15 vitórias para Hamilton chegar ao recorde de Michael Schumacher.

Resultado final do GP da Espanha:
1) L. Hamilton - Mercedes - 1h35min50s443
2) V. Bottas - Mercedes - a 4s074
3) M. Verstappen - Red Bull - a 7s679

4) S. Vettel - Ferrari - a 9s167
5) C. Leclerc - Ferrari - a 13s361
6) P. Gasly - Red Bull - a 19s576
7) K. Magnussen - Haas - a 28s159
8) C. Sainz Jr - McLaren - a 32s342
9) D. Kvyat - Toro Rosso - a 33s056
10) R. Grosjean - Haas - a 34s641

11) A. Albon - Toro Rosso - a 35s445
12) D. Ricciardo - Renault - a 36s758
13) N. Hulkenberg - Renault - a 39s241
14) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 41s803
15) S. Perez - Racing Point - a 46s877
16) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 47s691
17) G. Russell - Williams - a uma volta
18) R. Kubbica - Williams - a uma volta

19) L. Stroll - Racing Point - não completou
20) L. Norris - McLaren - não completou

Volta mais rápida - L. Hamilton - Mercedes - 1min18s492
Piloto do dia - L. Hamilton - Mercedes

Mundial de Pilotos 2019:
1) L. Hamilton - Mercedes - 112 pontos
2) V. Bottas - Mercedes - 105 pontos
3) M. Verstappen - Red Bull - 66 pontos
4) S. Vettel - Ferrari - 64 pontos
5) C. Leclerc - Ferrari - 57 pontos
6) P. Gasly - Red Bull - 21 pontos
7) K. Magnussen - Haas - 14 pontos
8) S. Perez - Racing Point - 13 pontos
9) K. Raikkonen - Alfa Romeo - 13 pontos
10) L. Norris - McLaren - 12 pontos
11) C. Sainz Jr - McLaren - 10 pontos
12) D. Ricciardo - Renault - 6 pontos
13) N. Hulkenberg - Renault - 6 pontos
14) L. Stroll - Racing Point - 4 pontos
15) A. Albon - Toro Rosso - 3 pontos
16) D. Kvyat - Toro Rosso - 3 pontos
17) R. Grosjean - Haas - 1 ponto
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - 0 ponto
19) G. Russell - Williams - 0 ponto
20) R. Kubica - Williams - 0 ponto

Mundial de Construtores 2019:
1) Mercedes - 217 pontos
2) Ferrari - 121 pontos
3) Red Bull - 87 pontos
4) McLaren - 22 pontos
5) Racing Point - 17 pontos
6) Haas - 15 pontos
7) Alfa Romeo - 13 pontos
8) Renault - 12 pontos
9) Toro Rosso - 6 pontos
10) Williams - 0 ponto



Bottas é pole na Espanha

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Valtteri Bottas foi simplesmente espetacular na classificação em Montmeló e conquistou a pole position do GP da Espanha, quinta etapa da temporada na qual o finlandês lidera, com um ponto de vantagem sobre o companheiro Lewis Hamilton. A volta de Bottas no treino oficial foi impressionante, botando mais de meio segundo em Hamilton. Se analisando os tempos de Bottas no Q3, se nota que a volta mais rápida do finlandês não foi um acaso. Na segunda tentativa, ele conseguiu um tempo um pouco acima, que lhe daria a segunda posição no grid de largada.
Na prova em que a Ferrari contava para sua recuperação no campeonato, já que foi a mais rápida na pré-temporada realizada no mesmo circuito, mais uma decepção. Para Vettel, o carro não está suficientemente rápido no terceiro setor da pista. Já Hamilton se resignou com o segundo lugar no grid lembrando que não acertou nenhuma das duas voltas rápidas no Q3. Sem dúvidas, uma surpresa, pois o pentacampeão costuma ser preciso nesses momentos.

Resultado da classificação do GP da Espanha:
1) V. Bottas - Mercedes - 1min15s406
2) L. Hamilton - Mercedes - 1min16s040
3) S. Vettel - Ferrari - 1min16s272
4) M. Verstappen - Red Bull - 1min16s357
5) C. Leclerc - Ferrari - 1min16s588
6) P. Gasly - Red Bull - 1min16s708
7) R. Grosjean - Haas - 1min16s911
8) K. Magnussen - Haas - 1min16s922
9) D. Kvyat - Torro Rosso - 1min17s573
10) D. Ricciardo - Renault - 1min18s106 - perderá 3 posições

11) L. Norris - McLaren
12) A. Albon - Toro Rosso
13) C. Sainz Jr - McLaren
14) K. Raikkonen - Alfa Romeo
15) S. Perez - Racing Point

16) N. Hulkenberg - Renault
17) L. Stroll - Racing Point
18) A. Giovinazzi - Alfa Romeo
19) G. Russel - Williams - perderá 5 posições
20) R. Kubica - Williams



Hamilton acerta, Bottas erra

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Lewis Hamilton, da Mercedes, demonstra estar no caminho certo e chega perto do recorde da pista (que pertence a ele, 1min16s2173) neste terceiro treino livre do GP da Espanha, No entanto, seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, roda no início dos trabalhos e atola o carro de número 77 e perde boa parte do treino.
A classificação está aberta, mas o pentacampeão inglês abre como favorito a pole após abrir meio segundo dos concorrentes.

Resultado do terceiro treino livre:

1) L. Hamilton - Mercedes - 1min16s568
2) C. Leclerc - Ferrari - a 0s531
3) V. Bottas - Mercedes - a 0s555
4) S. Vettel - Ferrari - a 0s604
5) R. Grosjean - Haas - a 0s624
6) K. Magnussen - Haas - a 0s962
7) M. Verstappen - Red Bull - a 0s990
8) A. Albon - Toro Rosso - a 1s296
9) K. Raikkonen - Alfa Romeo - a 1s401
10) C. Sainz Jr - McLaren - a 1s435
11) D. Kvyat - Toro Rosso - a 1s537
12) N. Hulkenberg - Renault - a 1s782
13) S. Perez - Racing Point - a 2s088
14) P. Gasly - Red Bull - a 2s125
15) L. Stroll - Racing Point - a 2s166
16) A. Giovinazzi - Alfa Romeo - a 2s172
17) D. Ricciardo - Renault - a 2s406
18) L. Norris - McLaren - a 2s439
19) G. Russel - Williams - a 2s853
20) R. Kubica - Williams - a 4s002



Bottas mais rápido na Espanha

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Líder do Mundial de Fórmula-1, o finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, foi o mais rápido dos primeiros treinos livres do GP da Espanha, nesta sexta-feira, no circuito de Montmeló, em Barcelona. O inglês Lewis Hamilton, também da Mercedes, foi o segundo, à frente dos pilotos da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc e o alemão Sebastian Vettel. Os carros da equipe italiana ficaram três décimos de segundo atrás da rival Mercedes. Bottas comandou os dois treinos livres em Montmeló, enquanto Hamilton ficou na quarta posição na primeira sessão, pela manhã na Espanha.
O segundo piloto da Mercedes lidera o Mundial, com 87 pontos, seguido por Hamilton, com 86, e por Vettel, com 52. Neste sábado, o terceiro treino livre se inicia às 7h (nosso horário), a classificação, às 10h, e a corrida, no domingo, às 10h10min, com transmissão ao vivo pela Globo.

Segunda sessão:
1  Bottas, Mercedes, 1:17:284
2  Hamilton, Mercedes, a 0:049
3  Leclerc, Ferrari, a 0:301
4  Vettel, Ferrari, a 0:389
5  Verstappen, Red Bull, a 0751
6  Grosjean, Haas, 0:869
7  Gasly, Red Bull, a 0:954
8  Magnussen, Haas, a 1:071
9  Sainz Jr., McLaren, a 1:374
10 Kvyat, Toro Rosso, a 1:438
11 Raikkonen, Alfa Romeo, a 1:443
12 Albon, Toro Rosso, a 1:495
13 Stroll, Racing Point, a 1:555
14 Hulkenberg, Renault, a 1:577
15 Ricciardo, Renault, a 1:650
16 Norris, McLaren, a 1:757
17 Giovinazzi, Alfa Romeo, a 2:143
18 Perez, Racing Point, a 2:164
19 Russell, Williams, a 2:907
20 Kubica, Williams, a 3:497



Hamilton: “Ninguém entende este pneus”

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O pentacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, segundo colocado do Mundial de Fórmula-1, um ponto atrás de seu companheiro de equipe Valtteri Bottas, disse nesta quinta-feira no circuito de Montmeló, na Espanha, que todas as equipes estão sofrendo para entender os novos compostos de pneus fornecidos pela Pirelli para este ano. O piloto inglês foi além, reconhecendo que se uma outra equipe descobrir antes os segredos com os pneus desta temporada, a liderança de sua equipe no campeonato virará pó:
- Em última análise, a verdade é que provavelmente não há equipe que realmente entenda estes pneus. Estamos todos tentando aprendê-los e entendê-los. Ao longo de cada corrida, você aprende um pouco mais. Todos nós temos um processo diferente em como os gerenciamos e como fazemos com que eles tentem operar na melhor maneira possível.
Sempre é bom lembrar que o trio principal de componentes de um carro de competição é formado pelo motor, pelos pneus e pela aerodinâmica.
Os primeiros treinos livres para o GP da Espanha, quinta etapa da temporada, serão realizados nesta sexta-feira, o primeiro, às 6h (nosso horário), o segundo, às 10h.



Ayrton Senna 25 anos depois

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Duas das maiores tragédias da História foram mostradas ao vivo pela televisão, separadas por apenas seis anos. Primeiro, no dia 1 de maio de 1994, as imagens levadas ao vivo do circuito de Ímola, na Itália, a milhões de telespectadores em todo o mundo mostraram Ayrton Senna, o maior piloto de todos tempos, bater violentamente contra o muro da Tamburello, na abertura da sétima volta do GP de San Marino. O tricampeão morreu instantes depois, embora os organizadores da corrida insistam a vida inteira que ele morreu no Hospital Maggiore, em Bolonha. O próprio Sid Watkins, médico-chefe da Fórmula-1 e amigo íntimo de Senna, documentou no livro Viver nos Limites que viu o momento em que "a alma do Ayrton foi embora", ainda dentro da Williams de número 2, "apesar de eu ser um agnóstico", completou em seguida o doutor no seu livro. Senna é tão grande que o dia 1 de maio não mais ficou sendo como o Dia do Trabalhador, a data ficou marcada como o dia em que o Senna morreu. Faz 25 anos!
Seis anos depois, as imagens da televisão de Nova Iorque, que não é a capital dos EUA mas é a capital do mundo, mostraram ao vivo o exato momento em que o segundo avião sequestrado por dementes fundamentalistas se espatifou contra a Torre Norte do World Trade Center. Quase uma hora antes, o primeiro avião bateu na Torre Sul do complexo financeiro localizado no extremo sul de Manhattan. As imagens do primeiro impacto seriam recuperadas pela TV durante aquele 11 de setembro de 2001. Para o mundo, ficou o trauma eterno das imagens ao vivo do segundo avião se chocando no WTC e do desabamento das duas torres. Aqueles belos edifícios gêmeos, inaugurados em 1973, de mais de cem andares e um dos símbolos de Nova Iorque, ficaram reduzidos a nada. Não restou um único andar das duas torres em pé. De tão grande, o 11 de setembro não mais ficou como apenas uma data perdida no começo do nono mês do ano, ficou eternamente marcado como o 11 de Setembro, agora em "caixa alta", o dia do maior atentado terrorista de todos os tempos.
De tão grandes, as duas tragédias mostradas ao vivo pela TV foram quase um enredo de filme de Hollywood, quase inverossímeis. Por isso mesmo, jamais deveriam se tornar um filme, como os produtores de Los Angeles tentaram fazer, e fizeram, com o péssimo As Torres Gêmeas, estrelado por Nicolas Cage. Menos mal que os produtores de um possível filme com Antonio Banderas na pele de Senna contando os últimos dias do tricampeão tenha fracassado antes mesmo do início das filmagens. Exibidas ao vivo pela TV, as duas tragédias mostraram um terrível roteiro com início, meio e fim. Com final o pior possível. As imagens ao vivo do maior piloto de todos os tempos morrendo na primeira posição da corrida e em um dia 1 - lugar que lhe é de direito para sempre - e os dois símbolos norte-americanos ruindo espetacularmente - no mais triste significado dessa palavra - rodarão na cabeça de todos nós para sempre. Não necessitam de um filme. Todas as vezes que revemos os dois dias – visualmente ou repassando as cenas em nossas mentes -, parece que não são reais, que não aconteceram. A gente fica torcendo que reencontremos as duas torres na ponta de baixo da Big Apple, majestosas, como sempre, intocadas.
E que ficássemos contando aqui todos os recordes e títulos de Ayrton Senna se aquela barra de direção estivesse estourado em uma das duas curvas seguintes de Ímola, porque aí ele sairia do carro apenas furioso por não poder brigar por mais uma vitória.
Senna se foi há exatos 25 anos. Essa é a ficção. Mas Senna será sempre o maior piloto de todos os tempos. Essa é a realidade.
A foto que ilustra este post é para mim a melhor imagem de Ayrton Senna, ao lado de sua paixão, um carro de F-1, no caso, a Lotus, e com seu olhar triste de quase sempre. Essa imagem foi feita no dia 20 de abril de 1985, no circuito do Estoril, após ele ter feito a pole position do GP de Portugal, e na véspera de sua primeira vitória na F-1. Na corrida, debaixo de muita chuva, Senna colocou pelo menos uma volta em cima de todos os adversários, com exceção do segundo colocado.



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