F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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A volta de Alonso

Dias ao Volante
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Acompanhando os testes da pré-temporada da Fórmula-1 no circuito de Montmeló, em Barcelona, há mais de duas semanas, o bicampeão Fernando Alonso confidenciou para amigos e jornalistas que pode estar voltando à principal categoria do automobilismo. A pista para sua volta seria no desenvolvimento do MCL34, o carro da equipe inglesa para este ano. Já acertado com a McLaren para participar novamente das 500 Milhas de Indianápolis, na qual buscará ser o segundo homem a conquistar a Tríplice Coroa (o espanhol já tem vitórias no GP de Mônaco e nas 24 Horas de Le Mans), Alonso também correrá neste ano no Mundial de Endurance pela Toyota. E ele é o favorito para vencer esse campeonato de provas de longa duração.
As notícias são as melhores possíveis. Torço para que o Alonso volte ao cockpit de um F-1 depois de buscar seu sonho da Tríplice Coroa. Ele ainda tem muito a dar para o Mundial de F-1.



Pré-temporada da F-1, último dia

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Sebastian Vettel, da Ferrari, obteve nesta sexta-feira a melhor marca da pré-temporada no circuito de Montmeló, em Barcelona, no último dia de testes antes do início do campeonato, previsto para o dia 17 de março, na Austrália. Porém, Lewis Hamilton finalmente mostrou uma Mercedes muito rápida na pré-temporada, ficando a apenas 3 milésimos de segundo atrás do rival, comprovando que o campeonato deste ano deve ser sensacional, inclusive porque todas as equipes melhoraram no último dia, com exceção da Red Bull e da Williams, as decepções até o momento.
O último dia de testes na Espanha foi muito movimentado, especialmente envolvendo a Ferrari e a Mercedes, as protagonistas da atualidade na Fórmula-1. Vettel marcou o melhor tempo pela manhã. À tarde, o alemão praticamente não andou, pois teve problemas elétricos no SF90. Valtteri Bottas dirigiu a Mercedes na sessão da manhã, ficando em segundo, quase meio segundo atrás. À tarde, Hamilton assumiu o carro e fez uma série de "voltas de classificação", para tentar alcançar o tempo de Vettel. E conseguiu chegar ao eterno rival quase ao final do treino. Depois de "igualar" a marca da Ferrari, Hamilton ainda fez uma última tentativa, mas não foi feliz.

Tempos do dia 8:
1.   Vettel, Ferrari, 1:16:221
2.   Hamilton, Mercedes, 1:16:224
3.   Bottas, Mercedes, 1:16:561
4.   Hulkenberg, Renault, 1:16:843
5.   Kvyat, Toro Rosso, 1:16:898
6.   Sainz Jr., McLaren, 1:16:913
7.   Grosjean, Haas, 1:17:076
8.   Ricciardo, Renault, 1:17:114
9.   Raikkonen, Alfa Romeo, 1:17:239
10. Magnussen, Haas, 1:17:565
11. Verstappen, Red Bull, 1:17:709
12. Perez, Racing Point, 1:17:791
13. Kubica, Williams, 1:18:993



Pré-temporada da F-1, dia 7

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Depois de ter dominado os dois primeiros dias da pré-temporada deste ano, na segunda e terça–feiras da semana passada, a Ferrari voltar a mandar nas ações nesta quinta no circuito de Montmeló, em Barcelona. Com a impressionante marca de 1min16s231, o monegasco Charles Leclerc conseguiu o melhor tempo não só da atual pré-temporada como também em relação à do ano passado. O tailandês Alexander Albon, da Toro Rosso, em segundo nesta quinta, ficou bem distante do piloto da Ferrari. O dia só não foi ideal para a equipe italiana porque Leclerc teve uma quebra no carro a 15 minutos do final do treino da tarde em Barcelona.
A pré-temporada se encerra nesta sexta-feira, quando a Mercedes finalmente tentará chegar aos tempos e ao rendimento das Ferrari. A primeira prova da temporada 2019 está prevista para o dia 17 de março, no circuito de Albert Park, em Melbourne, na Austrália.

Tempos do sétimo dia:
1.    Leclerc, Ferrari, 1:16:231
2.    Albon, Toro Rosso, 1:16:882
3.    Norris, McLaren, 1:17:084
4.    Gasly, Red Bull, 1:17:091
5.    Ricciardo, Renault, 1:17:204
6.    Hulkenberg, Renault, 1:17:496
7.    Stroll, Racing Point, 1:17:556
8.    Giovinazzi, 1:17:639
9.    Grosjean, Haas, 1:17:854
10.  Hamilton, Mercedes, 1:18:097
11.  Russell, Williams, 1:18:130
12.  Magnussen, Haas, 1:18:199
13.  Bottas, Mercedes, 1:18:862



Pré-temporada da F-1, dia 6

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O espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, conseguiu nesta quarta-feira o melhor tempo da pré-temporada até o momento, no circuito de Montmeló, em Barcelona. A Ferrari enfrentou problemas pelo segundo dia seguido, desta vez, com uma batida do alemão Sebastian Vettel, pela manhã. A saída de pista de Vettel atrasou todo o dia da escuderia italiana. Seu companheiro de equipe, o monegasco Charles Leclerc, conseguiu dar apenas uma volta à tarde e não marcou tempo. Antes da batida, Vettel conseguiu marcar o terceiro tempo do dia, distante de Sainz Jr. mas à frente das Mercedes.
A segunda rodada da pré-temporada se encerra na sexta-feira.

Sexto dia:
1.  Sainz Jr., McLaren, 1:17:144
2.  Perez, Racing Point, 1:17:842
3.  Vettel, Ferrari, 1:18:195
4.  Raikkonen, Alfa Romeo, 1:18:209
5.  Grosjean, Haas, 1:18:330
6.  Verstappen, Red Bull, 2:18:395
7.  Kvyat, Toro Rosso, 1:18:682
8.  Bottas, Mercedes, 1:18:941
9.  Hamilton, Mercedes, 1:18:943
10. Hulkenberg, Renault, 1:19:056
11. Kubica, Williams, 1:19:367
12. Ricciardo, Renault, 1:22:597
13. Leclerc, Ferrari, sem tempo



Pré-temporada da F-1, dia 4

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O alemão Nico Hulkenberg, da Renault, foi o mais rápido da primeira semana de testes da pré-temporada da Formula-1, realizada no circuito de Montmeló, em Barcelona. A marca foi conseguida na sessão da tarde na Espanha nesta quinta-feira. Pela manhã, o tailandês Alexander Albon, da Toro Rosso, foi o melhor.
Nesta quarta, o austríaco Toto Wolff, Team Principal da Mercedes, engrossou o coro em favor do melhor momento da rival Ferrari iniciado pelo pentacampeão Lewis Hamilton um dia antes. Para o dirigente, a equipe italiana soube entender as mudanças do regulamento mais rapidamente e construiu um carro extremamente rápido:

- Não é só isso. Eles estão na frente também no desenvolvimento do carro. Precisamos reagir já, ainda na pré-temporada.

O puxão de orelha parece ter surtido algum efeito. No último treino da semana, o finlandês Valtteri Bottas e Hamilton ficaram em quarto e quinto, respectivamente, embora um pouco distante de Hulkenberg.
Na semana, a Mercedes ficou à frente da Ferrari. No entanto, a equipe italiana assombrou nos dois primeiros dias, ficando com as primeiras posições, e claramente tirou o pé nos dois dias finais, trabalhando no desenvolvimento do carro.
A segunda rodada da pré-temporada ocorrerá de terça a sexta da próxima semana no mesmo circuito. A estreia do campeonato está prevista para o dia 17 de março, na Austrália.

Tempos do quarto dia:

1.   Hulkenberg, Renault, 1:17:393
2.   Albon, Toro Rosso, 1:17:637
3.   Ricciardo, Renault, 1:17:785
4.   Bottas, Mercedes, 1:17:857
5.   Hamilton, Mercedes, 1:17:977
6.   Leclerc, Ferrari, 1:18:046
7.   Norris, McLaren, 1:18:431
8.   Giovinazzi, Alfa Romeo, 1:18:511
9.   Grosjean, Haas, 1:18:563
10. Magnussen, Haas, 1:18:720
11. Gasly, Red Bull, 1:18:780
12. Stroll, Racing Point, 1:19:664
13. Russell, Williams, 1:20:997
14. Kubica, Williams, 1:21:542



Pré-temporada da F-1: dia 3

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Depois de a Ferrari ter comandado os dois primeiros dias (na segunda e na terça desta semana) da pré-temporada da Fórmula-1 no circuito de Montmeló, em Barcelona, o russo Daniel Kvyat levou a Toro Rosso ao topo da tabela no treino da tarde desta quarta-feira, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen, estreando na Alfa Romeo, foi o melhor pela manhã. A Mercedes está aparecendo sempre no fundo do pelotão, mas isso não quer dizer nada, porque a pentacampeã não costuma mostrar todo seu potencial nas pré-temporadas.
Porém, o inglês Lewis Hamilton deu uma pista nesta quarta de como pode estar o nível da pré-temporada.

- A Ferrari está muito, muito, muito forte – disse o pentacampeão, da Mercedes.

Ainda é cedo para se cravar alguma coisa definitiva de como o panorama estará para a estreia da nova temporada, dia 17 de março, na Austrália. No entanto, uma nova ordem pode estar se iniciando na F-1. Os tempos feitos pela Toro Rosso e pela Alfa Romeo no terceiro dia de treinos são realmente significativos.
Em tempo: a Alfa Romeo é a ex-Sauber, a Racing Point é a ex-Force-India e a Williams não é a tradicional Williams. A equipe do velho Frank está enfiada em problemas, principalmente, financeiros. A Williams simplesmente não treinou na segunda e na terça. Nesta quarta, pouco andou, com o inglês George Russell. E o melhor tempo foi quase sete segundos mais lento que o de Kvyat.

1.   Kvyat, Toro Rosso, 1:17:704
2.   Raikkonen, Alfa Romeo, 1:17:762
3.   Riccardo, Renault, 1:18:164
4.   Vettel, Ferrari, 1:18:350
5.   Verstappen, Red Bull, 1:18:787
6.   Hulkenberg, Renault, 1:18:800
7.   Grosjean, Haas, 1:19:060
8.   Fittipaldi, Haas, 1:19:249
9.   Sainz Jr., McLaren, 1:19:354
10. Perez, Racing Pointer, 1:20:102
11. Bottas, Mercedes, 1:20:693
12. Hamilton, Mercedes, 1:20:818
13. Russell, Williams, 1:25:625



Os carros de 2019

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Já apresentamos os novos carros da McLaren e da Ferrari. Agora, abrimos a porteira para todas as máquinas e as estrelas que as comandarão neste ano na Fórmula-1. Acompanhem aí em cima as fotos e os nomes das gracinhas embaixo. Me refiro aos carros.

Mercedes – W10 – motor Mercedes
O inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas repetem a dupla do ano passado na atual pentacampeã nas equipes. Hamilton parte atrás dos recordes de Michael Schumacher. Já Bottas tem sua última chance para mostrar serviço e permanecer na equipe.

Red Bull – RB15 - motor Honda
O holandês Max Verstappen, agora na condição de estrela do time, tem de mostrar mais serviço neste ano e parar de arrumar encrenca. Tem a companhia do jovem francês Pierre Gasly, promovido da Toro Rosso. O rendimento do motor Honda é a grande incógnita para este ano.

Renault – R.S. 19 – motor Renault
O australiano Daniel Ricciardo é a grande esperança de a equipe francesa subir degraus este ano e encostar nas três grandes, Mercedes, Ferrari e Red Bull. Ricciardo tem a companhia do sempre bom Nico Hulkenberg, da Alemanha.

Toro Rosso – STR14 – motor Honda
A segunda equipe da Red Bull tem uma nova dupla de pilotos nesta temporada, com a não tão novidade Daniil Kvyat, da Rússia, e o tailandês Alexander Albon. No seu segundo ano com o motor Honda, a equipe pode até levar alguma vantagem em certos momentos sobre a matriz Red Bull.

Haas – VF-19 – motor Ferrari
Uma das duas equipes que repetem a dupla de pilotos de 2018, com o francês Romain Grosjean e o dinamarquês Kevin Magnussen. A Haas subirá bem neste ano, pois a equipe norte-americana já está bem ambientada à F-1, além de contar com o apoio técnico da Ferrari.

Racing Point – RP19 – motor Mercedes
A ex-Force India certamente estará forte nesta temporada, pois se livrou dos problemas financeiros quando o pai do canadense Lance Stroll comprou a equipe, no ano passado. O mexicano Sergio Perez terá, portanto, a companhia do filho do homem para dividir a equipe.

Alfa Romeo – motor Ferrari
Novo nome da equipe Sauber, a Alfa Romeo também vem com força em 2019. O time perdeu o monegasco Charles Leclerc para a Ferrari mas ganhou o finlandês Kimi Raikkonen, ainda cheio de vontade para continuar na F-1.

Williams – FW42 – motor Mercedes
Cheia de problemas, a equipe do velho Frank terá a dupla de pilotos George Russell, da Inglaterra, e Robert Kubica, da Polônia, que retorna à F-1 depois de sofrer um terrível acidente de rali em 2011. Pouco pode-se esperar neste ano da tradicional equipe inglesa, que deve ser, novamente, a pior do grid.



A nova Ferrari

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A Ferrari mostrou o novo carro para 2019, o SF90, quase todo vermelho e detalhes em preto. A escuderia italiana não esconde que vai atrás de pelo menos um título neste ano. A Ferrari não vence um campeonato de pilotos desde 2007, com Kimi Raikkonen, e o de construtores, desde 2013. No comando da equipe, entra Mattia Binotto no lugar de Maurizio Arrivabene como o Team Principal.
O alemão Sebastian Vettel tenta seu quinto título para se igualar ao seu grande rival, o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. Ao seu lado estará o monegasco Charles Leclerc, o mais jovem a pilotar um carro vermelho desde o mexicano Ricardo Rodriguez.



A nova McLaren

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No seu segundo ano com o motor Renault, a McLaren renova suas forças para sair de uma crise sem fim. Com os pilotos Carlos Sainz Jr. e Lando Norris e os engenheiros James Key, ex-Toro Rosso, e Andreas Seidl, ex-Porsche, a tradicional equipe inglesa tenta colocar o MCL34 no rumo certo. A McLaren sempre tem minha torcida.



Schumacher 50 anos!

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Michael Schumacher completa nesta quinta-feira, dia 3 de janeiro, 50 anos de vida. Desde dezembro de 2013, porém, o maior recordista da Fórmula-1 não tem uma vida, propriamente dita, após o lamentável acidente de esqui nos Alpes, que o deixou em coma permanente. Os 50 anos do heptacampeão deve ser lembrado e reverenciado, porém, nos levam também a lembrar a essência do que Schumacher foi nas pistas, além do espetacular piloto. O Túnel do Tempo que o SporTV está levando ao ar nas férias da F-1 mostrou no final de 2018 a corrida, na íntegra, da Austrália de 1994, aquela que deu o primeiro título para o alemão. Voltando no tempo, podemos rever o quanto o Schumacher foi um patife naquela corrida. E deu raiva, de novo!
Para quem não lembra, o Schumi liderava a prova quando se perdeu em uma curva de ângulo reto do circuito urbano de Adelaide. Schumacher conseguiu voltar para a pista mas com a suspensão dianteira estourada. A Benetton ficou tão avariada que mal conseguia fazer curva. Damon Hill, da Williams, vinha em segundo e precisava chegar à frente do rival para conquistar o título. O inglês colou então em Schumacher e tentou ultrapassar pela direita na curva seguinte. Sabendo que não mais ficaria na pista, Schumacher jogou o carro sobre o inglês. Como resultado do choque proposital, Hill levou a Williams para os boxes, no entanto, os mecânicos logo viram que a suspensão dianteira direita estava quebrada. E essa é uma das peças de um carro de competição que não podem ser trocadas durante uma corrida.
Com aquilo, Schumacher conquistou o campeonato e ainda vibrou descaradamente quando um fiscal lhe informou que o Hill tinha abandonado a prova. O alemão foi bandido, e seria novamente bandido na decisão de 1997, contra Jacques Villeneuve, em Jerez de la Frontera, na Espanha. Oras, se a FIA excluiu o Schumacher do campeonato em 97, por que não fez o mesmo em 94?
Esses dois episódios foram os mais gritantes para revelar a veia de Dick Vigarista do alemão. Outros casos ocorreriam depois, como em 2012 quando ele jogou o carro em cima do de Rubens Barrichello na reta de Hungaroring e ao atravessar a sua Mercedes na curva final de Monte Carlo no momento em que tinha o melhor tempo da classificação para que ninguém mais conseguisse passar por ali e superá-lo.
Por tudo isso, retiro o nome de Schumacher da galeria dos maiores pilotos de todos os tempos. Um grande piloto é um somatório de coisas. Em um quesito fundamental, a esportividade, coloca o Schumacher bem distante, por exemplo, dos três maiores da história contemporânea da F-1: Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Sebastian Vettel.
Mesmo assim, parabéns Michael Schumacher!



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