F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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16,6 centímetros que podem ser decisivos

Dias ao Volante
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Na intensa batalha entre Ferrari e Mercedes, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, pelo título da temporada, um detalhe, a menos, pode fazer grande diferença na prova deste domingo, nas apertadas e estreitas ruas de Monte Carlo. O novo regulamento para a construção dos carros neste ano não especifica a distância de entre-eixos. E a SF70H é exatamente 16,6 centímetros menor de entre-eixos que a W08 – 3,76 metros no carro da Mercedes ante 3,59 metros no da Ferrari. A Flecha Prateada é o carro mais longo neste quesito em 2017 e a máquina de Maranello, a quarta, de 10. A baratinha mais curta de entre-eixos é a Williams (3,54 metros). Só para efeito de comparação, a média de um modelo compacto do mercado brasileiro neste ponto fica em torno de 2,50 metros.
À primeira vista, a diferença de apenas 16,6 centímetros entre Mercedes e Ferrari (pouco menos que a altura de uma carteira de cigarros) pode não significar muita coisa em carros que ultrapassam fácil os 300 km/h. É verdade! Mas em Mônaco, pode ser decisiva. A "pista" de Monte Carlo não tem retas, é exageradamente estreita e não tem áreas de escape.
Com os dois bólidos das rivais com rendimento tão próximo este ano, 16,6 centímetros podem valer metros no conjunto de uma volta.



Quem vence em Mônaco?

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É um fim de semana histórico. O GP de Mônaco e as 500 Milhas de Indianápolis sempre são disputados na mesma data. O que tem de diferente agora? Pela primeira vez, um dos principais pilotos da Fórmula-1 troca uma etapa do Mundial, aliás, a principal prova do calendário, por uma corrida da Indy, também, a de maior prestígio. Fernando Alonso larga nas 500 Milhas pouco mais de duas horas depois da bandeirada do GP de Mônaco. Mas, para nós aqui do Bolão, o que interessa mesmo é Monte Carlo. E como tudo é diferente no Principado, os primeiros treinos livres acontecem já na quinta-feira.
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Monte Carlo:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Décimo colocado na prova: sobrenome do piloto.
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Quantas vezes o safety car (o real, não o virtual) entra na pista na corrida: vale 5 pontos.
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP de Mônaco:
Quinta-feira: 5h, primeiro treino livre, 9h, segundo treino livre, ambos pelo SporTV.
Sábado: 6h, terceiro treino livre, 9h, classificação, ambos pelo SporTV.
Domingo: 9h, corrida, pela Globo.



Cacá homenageia Senna

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Melhor piloto brasileiro de Turismo, o Cacá Bueno faz uma homenagem aos 30 anos da vitória de Ayrton Senna em Mônaco, em 1987, neste fim de semana na etapa da Stock Car no circuito de Santa Cruz do Sul (RS). O carro da Cimed, normalmente todo verde, foi pintado com as cores da Lotus de 87. Na lateral do carro, Cacá reproduziu o layout do capacete do tricampeão. Joia, Cacá, belíssima homenagem!
- Foi uma primeira experiência bem bacana de andar nesse carro que remete uma época de ouro do automobilismo brasileiro com o Senna conquistando sua primeira vitória em Mônaco. O Ayrton é um dos grandes responsáveis, junto com o meu pai (Galvão Bueno), por eu ter me tornado um piloto profissional, e será sempre um grande ídolo para mim - disse Cacá em Santa Cruz.
O piloto carioca é o recordista de vitórias da pista, com três triunfos.



Emerson, há 45 anos!

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Neste mês, há exatos 45 anos, o Brasil assumia pela primeira vez a liderança do Mundial de Fórmula-1. No dia 1º de maio de 1972, Emerson Fittipaldi chegava a sua segunda vitória na principal categoria do automobilismo, na Espanha, a bordo da lendária Lotus 72D preta e dourada de número 5, idealizada pelo genial Colin Chapman. Aquele carro é o mais significativo da história da F-1, pois fez a transição dos antigos "charutinhos" para os bólidos modernos. A Lotus 72D, lançada em 70, tinha uma preocupação impressionante com a aerodinâmica para a época. Basicamente, os conceitos do carro ainda estão presentes nos dias de hoje.
O Circuito Permanente de Jarama – palco da vitória do nosso Rato em 72 -, localizado na região de Jarama, em Madrid -, tem 3,4 quilômetros de extensão e foi projetado por John Hugenholtz, o mesmo criador de Suzuka (Japão) e Zandvoort (Holanda). Inaugurado em 67, Jarama foi sede do GP da Espanha por nove vezes. Foi nessa pista que o canadense Gilles Villeneuve conquistou sua última vitória, em 81, um ano antes de morrer.
Curiosamente, a Espanha também marcou a última vez em que um piloto brasileiro chegou à liderança do campeonato, em 2008, com Felipe Massa, da Ferrari. Desde aquela temporada, perdida por Massa nos últimos 500 metros do GP do Brasil para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, nós nunca mais estivemos na primeira colocação do Mundial. Faz tempo...



O socorro de Newey

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Depois de cinco etapas do Mundial de Fórmula-1 neste ano e o início da fase europeia, ocorrida no domingo passado, na Espanha, a Red Bull é a grande perdedora do ano até o momento. Com apenas dois terceiros lugares, um de Daniel Ricciardo e outro de Max Verstappen, os dois circunstanciais, vindos por quebras ou acidentes de carros de Mercedes ou Ferrari, a equipe austríaca esperava pelas mudanças que viriam na etapa de Montmeló.
Vieram, realmente, mas parece que a escuderia do touro vermelho andou ainda mais para trás. Na metade da prova de Barcelona, Ricciardo estava mais de um minuto atrás dos líderes Lewis Hamilton, da Mercedes, e Sebastian Vettel, da Ferrari. A sirene de alerta tocou forte nos boxes da Red Bull e o chefe, Christian Horner, gritou por socorro ao mago Adrian Newey, embora Dietrich Mateschitz, o dono da famosa bebida energética e quem assina o cheque das equipes Red Bull e Toro Rosso, continue afirmando que o maior problema é o motor Renault. Não é! A fabricante francesa já resolveu os problemas de sua unidade de potência.
Surpreendentemente, Horner disse pra quem quisesse ouvir que "o carro é todo torto". Envolvido com o Mundial de Iatismo, no qual a Red Bull é o principal patrocinador, e no desenvolvimento do supercarro de rua em parceria com a Aston Martin, Newey não participou na totalidade do projeto do RB13, o modelo da F-1 deste ano.
Deu no que deu! Com as novas regras da categoria, a aerodinâmica – embora alguns jornalistas abobados ditos especialistas em F-1 digam que não tem importância – pesa muito mais na construção do carro. A energia mecânica neste ano é maior, sim! No entanto, qual seria o item essencial para que essa força toda possa atuar, além da maior largura do bólido e dos pneus e a colocação mais baixa do aerofólio traseiro?
Então, Newey volta, já, para fazer o que mais gosta: desenvolver a parte aerodinâmica e o funcionamento geral de um autinho de F-1. Entretanto, os frutos devem ser colhidos em profundidade apenas na segunda metade deste ano e em 2018.



Nova F-1 também nos games

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Alguns dos principais carros da história do Mundial de Fórmula-1 estarão disponíveis para o aficionado competir no game oficial do Mundial FIA 2017. O novo jogo será lançado no dia 25 de agosto para os sistemas de entretenimento do PlayStation4, do Xbox One e do Windows PC por meio de DVD e Steam.
Contará com um modo de corrida mais detalhado, vários aprimoramentos multiplayer e um novo Championships. O mecanismo tradicional, no entanto, estará disponível para jogar em vários modos, incluindo multiplayer online e tomadas de tempo individuais.
A lista completa das máquinas clássicas disponíveis será revelada nas próximas semanas, mas as empresas por trás do jogo, Codemasters e Koch Media, anunciaram que contará com três modelos consagrados nas pista de verdade: a McLaren MP4/4 de 88, do primeiro título de Ayrton Senna, a Williams FW14B de 92, do título de Nigel Mansell, considerado o melhor carro real da história da F-1, e a Ferrari de 2002, a F2002, do pentacampeonato de Michael Schumacher.
- Depois de um ano extremamente bem sucedido com a altamente aclamada F1 2016, estamos muito satisfeitos em anunciar a F1 2017 e reintroduzir carros clássicos na série - disse Paul Jeal, diretor de Jogo da Codemasters. - Os clássicos foram incrivelmente bem recebidos quando os incluímos na F1 2013. Na F1 2017, eles estão de volta e melhor do que nunca. Com tantos carros lendários para escolher, foi difícil decidir sobre os 12 para o jogo, mas estamos muito satisfeitos com a seleção.
Lee Mather, diretor de Criação da Codemasters, acrescenta:
- Pela primeira vez, o jogo integra totalmente a experiência clássica no modo principal de corrida. Como parte da corrida do jogador, ele será convidado a participar de eventos nos dias atuais e com os carros do Mundial de 2017 durante toda a temporada.
Quem pré-encomendar ou comprar cópias Day One da F1 2017 terá acesso à icônica MP4/4, que também estará disponível para compra posteriormente.



Pra não dizer que não falei de Wehrlein!

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Em meio à primeira disputa direta na pista entre Mercedes e Ferrari em 2017 no último domingo, na Espanha, não tive tempo de destacar o extraordinário resultado do alemão Pascal Wehrlein, 22 anos, a bordo do carroção da Sauber em Montmeló. A gente acompanha os passos do guri nascido nas Ilhas Maurício, mas com cidadania alemã, desde seu início na Fórmula-1, em especial a partir de sua contratação pela Sauber, depois de ter passado pela Manor, e seu acidente em uma corrida festiva nos EUA em janeiro, com consequente lesão séria nas costas, como dá acompanhar nas fotos de recuperação dele aí em cima. De tão graves, as lesões chegaram a colocar em risco o desenrolar de sua carreira. Mas ele voltou.
Como já esperávamos, Wehrlein dá banho em cima de banho no sueco Marcus Ericsson, a mala que se indispôs com o brasileiro Felipe Nasr no ano passado. No domingo, o primeiro grande prêmio para o menino alemão, que, por justiça, deveria estar dirigindo a segunda Mercedes neste ano no lugar do Valtteri Cara de Estátua Bottas, pois é um piloto oificial da Flecha de Prata, terminou em oitavo lugar, de fato, em sétimo, porque recebeu uma punição por não ter alinhado seu carro naquele colchete desenhado no chão no grid de largada. O alemão, com isso, levou um acréscimo de 5 segundos no seu tempo em terminou em oitavo. A posição, no entanto, foi comemorada como uma vitória pela equipe suíça, como dá para ver na outra foto aí do post.



O Bolão depois da Espanha

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Foi um GP da Espanha acima das expectativas, não pelo circuito, mas pelas circunstâncias da prova e táticas de corrida. Lewis Hamilton venceu, como Sebastian Vettel também merecia ter vencido, não fosse a ação perniciosa de Valtteri Bottas, que já começou a ser o fiel da balança na briga entre as duas estrelas da Fórmula-1. Quem tem de vir pra esta luta é o Kimi Raikkonen, também vitimado pelo compatriota finlandês na largada. Ah, as mudanças que eu julgo serem ilegais no carro da Mercedes não foram usadas no treino de classicação e na corrida.
Aqui, meu Xará Cardoso foi o grande ganhador, ao lado do Hamilton. Na liderança do Bolão, surge um nome que eu não desejava ver neste lugar, este que vos fala. Mas, ao contrário da liderança sólida do Vettel, espero que a minha primeira posição vá para o espaço em seguida. E a próxima parada é em Mônaco, daqui a duas semanas.

Parâmetros do GP da Espanha:
Pole: HAMILTON
Segundo do grid: VETTEL
Vencedor: HAMILTON
Equipe com mais pontos na etapa: MERCEDES
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: 9
Segundo colocado da prova: VETTEL
Terceiro colocado da prova: RICCIARDO
Quarto colocado da prova: PEREZ
Quinto colocado da prova: OCON
Décimo colocado na prova: GROSJEAN
Piloto com mais voltas na liderança: HAMILTON
Volta mais rápida da prova: HAMILTON
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): RAIKKONEN
Quantas vezes o safety car entrará na pista na corrida: ZERO

Espanha:
1) Daniel Cardoso - 70 pontos
2) Daniel Dias - 67 pontos
3) Pedro Henrique - 65 pontos
4) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 62 pontos
5) Gabriel Dias - 50 pontos
5) Maurício Dias - 50 pontos
5) Francisco Cavalin - 50 pontos
8) Luiz Carlos Herrera - 47 pontos
9) Mauro - 45 pontos
10) Eduardo Parise - 40 pontos
10) Eduardo Saraiva - 40 pontos
12) Ernani Leonel Dias Müzell - 20 pontos
13) Marcelo Farias Pereira - 17 pontos
14) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 12 pontos
15) Guilerme Vieira - 5 pontos
15) Marcelo Antonio Vieira - 5 pontos
15) Natanael Felipe Rhoden - 5 pontos
18) André Borges - 0 ponto
18) Romário Braga - 0 ponto

Total:
1) Daniel Dias - 276 pontos
2) Pedro Henrique - 249 pontos
2) Daniel Cardoso - 249 pontos
4) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 241 pontos
5) Maurício Dias - 217 pontos
6) Eduardo Saraiva - 216 pontos
7) Francisco Cavalin - 196 pontos
8) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 194 pontos
9) Mauro - 192 pontos
9) Guilherme Vieira - 192 pontos
11) Eduardo Parise - 167 pontos
12) Marcelo Farias Pereira - 148 pontos
13) André Borges - 137 pontos
13) Gabriel Dias - 137 pontos
15) Natanael Felipe Rhoden - 120 pontos
16) Romário Braga - 117 pontos
17) Luiz Carlos Herrera - 116 pontos
18) Marcelo Antonio Vieira - 74 pontos
19) Ernani Leonel Dias Müzell - 20 pontos



A imagem do fim de semana!

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De fato, a imagem do GP da Espanha deste domingo, Dia das Mães, foi a do garoto torcedor da Ferrari no colo da sua mãe no circuito de Montmeló chorando copiosamente depois que uma batida tirou Kimi Raikkonen da corrida na largada.
Nota Mil para a organização da nova Fórmula-1 ou para a Ferrari, não sabemos quem teve a iniciativa, mas o convite para levar o garoto e a mãe para os boxes da equipe italiana para receber o abraço de Raikkonen foi maravilhoso.
Um presente para todo mundo!



Hamilton renasce. Ainda bem!

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O GP da Espanha disputado neste domingo, com a vitória de Lewis Hamilton, à frente de Sebastian Vettel, mostrou uma briga direta entre Ferrari e Mercedes, em mais de uma circunstância. O primeiro ato veio na largada, com Vettel partindo bem melhor do que o pole Hamilton. O segundo ato veio também na largada, com ValtteriBottas tocando em Kimi Raikkonen na curva 1. Na batida, o finlandês da Ferrari foi jogado contra Max Verstappen, ficando os dois pilotos por aí mesmo, ambos com suspensão dianteira quebrada.
O terceiro ato entre as duas grandes equipes do campeonato ocorreu depois da parada de Vettel. Hamilton também fez seu pit stop em seguida e Bottas, não. Nesse ato da peça teatral de Montmeló, Bottas se revelou duas coisas: um ótimo piloto de equipe e escudeiro de Hamilton e o patife do ano.
Por duas voltas, o finlandês andou cerca de três segundos mais lento para segurar acintosamente o ritmo de Vettel. Após duas voltas, o alemão arriscou tudo e fez a ultrapassagem no final do retão dos boxes. Mas este tempo todo perdido por Vettel acabaria decidindo a prova em favor de Hamilton.
Bottas parou logo depois e fez a melhor volta da corrida no retorno à pista, demonstrando que podia andar mais rápido. Quatro voltas depois, parou com quebra de motor. O quarto ato do duelo entre Mercedes e Ferrari veio com a ultrapassagem de Hamilton, com pneus mais rápidos, sobre Vettel. Duas voltas antes, quando Vettel retornava dos boxes, os dois rivais na briga pelo título chegaram a se tocar na curva 1.
A corrida foi então para a parte final mantendo a dúvida se Hamilton pararia mais uma vez, o que acabou não acontecendo. No ataque final de Vettel, o tetracampeão encontrou, outra vez, um piloto veterano, que já deveria ter parado de correr, pela frente. Felipe Massa, envolvido em um toque com Fernando Alonso na largada, caindo para trás do pelotão, escolheu o pior lugar do circuito para deixar a Ferrari passar. Sem ter o que fazer, o alemão foi obrigado a frear forte, ficando bem distante de Hamilton.
Pronto, a corrida estava decidida. Hamilton voltou ao campeonato, com uma brilhante vitória após ter sucumbido na prova anterior, na Rússia. Para a emoção do campeonato, a conquista de Hamilton sobre Vettel foi o melhor que poderia ter ocorrido. Com as desistências dos dois segundos pilotos de Mercedes e Ferrari, somado à parada de Verstappen, Daniel Riccardo completou o pódio.
Para a continuação do Mundial, o GP da Espanha mostrou uma Ferrari com um equipamento ligeiramente melhor. Se não tivesse acontecido a intervenção de Bottas, Vettel teria vencido com sobras. Por uma questão de coerência, pediria uma severa punição para Bottas e, por uma questão de bom senso e vergonha na cara do brasileiro veterano, gostaria que ele pegasse seu pijama e fosse definitivamente para casa.

1) L. Hamilton – Mercedes – 1h35min56s497
2) S. Vettel – Ferrari – a 3s490
3) D. Ricciardo – Red Bull – a 1min15s820

4) S. Perez – Force India – a uma volta
5) E. Ocon – Force India – a uma volta
6) N. Hulkenberg – Renault – a uma volta
7) C. Sainz Jr – Toro Rosso – a uma volta
8) P. Wehrlein – Sauber – a uma volta – foi sétimo porém punido em 5s
9) D. Kvyat –Toro Rosso – a uma volta
10) R. Grosjean – Haas – a uma volta

11) M. Ericsson – Sauber – a uma volta
12) F. Alonso – McLaren – a duas voltas
13) F. Massa – McLaren – a duas voltas
14) K. Magnussen – Haas – a duas voltas
15) J. Palmer – Renault – a duas voltas
16) L. Stroll – Williams – a duas voltas

17) V. Bottas – Mercedes – não completou
18) S. Vandoorne – McLaren – não completou
19) M. Verstappen – Red Bull – não completou
20) K. Raikkonen – Ferrari – não completou

Volta mais rápida – L. Hamilton – Mercedes – 1min23s593



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