
Era o dia 10 de setembro de 1972. GP da Itália, em Monza, que utilizava pela primeira vez as chicanes (verdadeiras lombadas, como dá para ver na foto aí de cima), Emerson Fittipaldi em ação para vencer a corrida e o primeiro título para o Brasil. A façanha do “Rato” se tornaria ainda mais épica depois do acidente do caminhão da Lotus que levava a Lotus 72D titular do brasileiro da Inglaterra para a Itália. O carro ficou destruído. Às pressas, Colin Chapman mandou embarcar o chassi 05 – o da primeira vitória de Emerson na F-1, nos EUA, em 1970, para alinhar para o GP da Itália. A coisa tomaria contornos de dramaticidade quando o “Rato” levou a Lotus preta e dourada para o grid, com um vazamento no tanque de gasolina. O conserto foi feito em tempo recorde, usando, dizem as más línguas, até goma de mascar para deter o vazamento. O escocês (arghh, para nós, ingleses), tinha de vencer a prova para poder continuar respirando no campeonato, mas ficou pelo caminho. Emerson foi subindo de posições e assumiu a ponta pouco depois da metade da corrida. Manja só o nome dos seis primeiros colocados da prova de 1972, os seis que ganhavam pontos na época. É tanta cobra que o Butantã fica com inveja:
1 Emerson Fittipaldi (BRA), Lotus, em 1h29min58s
2 Mike Hailwood (ING), Surtees, a 14:5
3 Denny Hulme (NZE), McLaren, a 23:8
4 Peter Revson (EUA), McLaren, a 35:7
5 Graham Hill (ING), Brabham, a 1:5:6
6 Peter Gethin (ING), BRM, a 1:21:9