

O Max Verstappen está no melhor momento de sua carreira. O holandês tem 32 pontos de vantagem sobre o Lewis Hamilton, está pilotando de forma perfeita, embora esteja ao volante de um carro muito bem projetado pelo mago Adrian Newey mas extremamente difícil de se pilotar, além de ter encontrado o ponto de equilíbrio em sua vida, vindo especialmente devido a sua namorada, a Kelly, filha de Nelson Piquet e da holandesa Sylvia Tamsma. Conheci essa menina, agora com 32 anos de idade, em uma etapa da F-3 Inglesa de seu irmão, o Nelsinho, e pude perceber que ela é uma pessoa muito bem resolvida e muito inteligente.
Então, com tudo isso contra, o Hamilton deve jogar a toalha na briga pelo oitavo título na Fórmula-1 neste ano? Absolutamente, não! Apesar de o fato de todo mundo ter esperado que a Mercedes voltasse a dar as cartas com o retorno dos circuitos tradicionais ter sucumbido com as atuações perfeitas de Verstappen e sua Red Bull difícil de ser “domada”, Hamilton é Hamilton, um cara vindo de outro planeta, assim como seu ídolo Ayrton Senna. E o heptacampeão ainda pilota em uma Mercedes (pela qual acaba de renovar seu contrato por mais duas temporadas, até pelo menos 2023), capaz de virar o jogo a qualquer momento.
O Lewis e a Mercedes estão apanhando duramente do Verstappen, no entanto, uma coisa, principalmente, está me chamando a atenção. O Hamilton e a equipe estão lambendo suas feridas em silêncio, sem choros públicos, apenas afirmando que já identificaram aonde está a desvantagem para o carro da Red Bull.
Daqui a duas semanas, tem o GP da Inglaterra, a casa do Lewis, em Silverstone, palco ideal para um início de recuperação para a Mercedes. Entretanto, se mesmo assim o Verstappen sair com mais uma vitória do circuito berço da F-1, o Hamilton não deve, e não desistirá, afinal, restarão 13 provas no ano (mais do que as disputadas até agora), muito chão para um “extraterrestre” mudar o jogo. Ainda aposto em Hamilton!
Verstappen está em seu melhor momento da carreira. Mas Hamilton, também!