F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Red Bull é a boa surpresa em Baku

Dias ao Volante
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A Red Bull deu as cartas no primeiro dia de treinos livres no circuito de Baku, no Azerbaijão, oitava etapa do Mundial de Fórmula-1. Os melhores tempos vieram na sessão da tarde, com Max Verstappen liderando, com Daniel Ricciardo em terceiro, atrás de Valtteri Bottas, da Mercedes, e à frente de Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel, ambos da Ferrari. Até o líder do campeonato, Vettel, a diferença é de menos de três décimos de segundo. Lewis Hamilton decepcionou no primeiro dia, ficando apenas em décimo lugar.
As McLaren de Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne foram punidas em 15 posições, cada uma, no grid de largada, por troca de motor. Como a equipe já paga os pecados, os pilotos devem largar dois dias depois dos outros.
No ano passado, Hamilton foi o único piloto que não falou mal do circuito de Baku nos primeiros treinos livres, afirmando que "o piloto não pode escolher lugar para correr", o que ele não deixa de ter razão. Na classificação, porém, o inglês bateu no trecho do Castelinho e largou lá atrás, quase como um castigo.
O treino de classificação está previsto para as 10h (nosso horário) de sábado pelo SporTV, e a corrida, no mesmo horário, domingo pela Globo.

1.Verstappen, Red Bull, 1:43:362 – 36 voltas
2. Bottas, Mercedes, a 0:100 – 32
3. Ricciardo, Red Bull, a 0:111 – 34
4. Raikkonen, Ferrari, a 0:127 – 35
5. Vettel, Ferrari, a 0:253 – 35
6. Stroll, Williams, a 0:751 – 277
7. Perez, Force India, a 0:944 – 44
8. Kvyat, Toro Tosso, a 0:959 – 27
9. Occon, Force India, a 1:122 – 37
10. Hamilton, Mercedes, a 1:163 – 23
11. Massa, Williams, a 1:247 33
12. Alonso, Williams, a 2:153 – 15
13. Sainz Jr., Toro Rosso, a 2:371 – 34
14. Magnussen, Haas, a 2:469 – 33
15. Hulkenberg, Renault, a 2:641 – 29
16. Palmer, Renault, a 2:299 – 17
17. Vandoorne, McLaren, a 2:812 – 28
18. Wehrlein, Sauber, a 3:788 – 25
19. Ericsson, Sauber, a 3:985 – 25
20. Grosjean, Haas, a 4:360 - 22



Uma falida que rasga dinheiro!

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A coisa esquentou para os lados da equipe mais fraca do Mundial. O grupo investidor suíço da Sauber afastou a indiana Monisha Kaltenborn do comando da escuderia. E quem está no centro do novo maremoto na equipe fundada pelo suíço Peter Sauber? O sueco Marcus Ericsson, a mala sem alça que não pilota coisa nenhuma. Monisha foi afastada por dar as mesmas condições para os dois pilotos, Ericsson e o alemão Pascal Werlein, um dos melhores da safra de novos talentos da Fórmula-1.
A situação se repete na Sauber. No ano passado, o meia-boca Ericsson era o preferido do tal grupo novo dono da equipe em detrimento ao brasileiro Felipe Nasr, que inclusive tinha levado o patrocínio do Banco do Brasil para a escuderia. Nasr conseguiu os únicos pontos para a Sauber não ficar em último em 2016 mas foi chutado do time mesmo assim.
Querem saber? Dane-se a Sauber! Que morra abraçada ao Ericsson! Algo do tipo, embora para mim seja um erro de avaliação, ocorre na Renault e na Haas. Na francesa, os caras queimaram um bom banco com o inglês Jolyon Palmer. Na norte-americana, conseguiram um lugarzinho para o dinamarquês Kevin Magnussen. Estes dois pilotos decididamente não são desta turma.
Voltando ao Werhlein: o alemão foi colocado na Sauber por influência de Toto Wolff, chefão da Mercedes, que se viu obrigado a tal por Werhlein ser um piloto da Mercedes, e o dirigente austríaco preferiu buscar o finlandês Valtteri Bottas para o lugar do aposentado Nico Rosberg.
Se Werhlein dançar da Sauber, deve ir para a McLaren em 2018, pois a equipe inglesa voltará a ter motores alemães. Aí dança o belga Stoffel Vandoorne? Sim, dança o Stoffel. A vida é dura...



Raikkonen disposto a ajudar Vettel

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Kimi Raikkonen falou com a imprensa nesta quinta-feira no circuito de rua de Baku, sede da oitava etapa da temporada da Fórmula-1, neste domingo, prevista para as 10h (nosso horário). O campeão de 2007 pela Ferrari abriu o jogo e reconheceu que pode vir a ajudar seu companheiro Sebastian Vettel na briga do alemão pelo seu pentacampeonato, "caso eu não tiver mais chances de chegar ao título", disse o finlandês.
- Já vivi isto em outras equipes, até mesmo na Ferrari. É normal, a equipe está acima de qualquer coisa – comentou o Homem de Gelo.
Todavia, Raikkonen rechaçou as afirmações de Lewis Hamilton de que Vettel seria o piloto número 1 na equipe italiana:
- Não existe isto aqui. Temos as mesmas condições de brigar livremente por vitórias. No entanto, chega um momento de o piloto ver o que é melhor para a equipe.



Hamilton é ninguém fora da F-1

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Lewis Hamilton voltou a falar, já em Baku, palco da oitava etapa do Mundial, neste domingo, a partir das 10h, de uma possível aposentadoria já ao final desta temporada. Não acredito! O vice-líder do ano, 12 pontos atrás de Sebastian Vettel, da Ferrari, tá há horas com esta ladainha, afirmando sempre que "existem muitas outras coisas além da Fórmula-1".
É óbvio que existe! Aos 32 anos, três títulos, dois vices, 56 vitórias e 65 poles, o inglês tem contrato com a Mercedes até o final de 2018. Isso não seria um impedimento para ele parar, pois contrato na F-1 vale tanto quanto a vergonha na cara de 98% dos políticos brasileiros. Outra coisa, porém, seria decisiva: o Lewis é chegado a sua vida de celebridade. Mas só tem uma coisinha nisto aí, guri. Você só é muito conhecido no mundo porque é um dos maiores pilotos da história da F-1.
Por outro lado, Hamilton diz estar curtinho disputar um título contra um piloto de outra equipe, no caso, Vettel e a Ferrari. Diz o Lewis que "é uma situação bem mais saudável que disputar contra um companheiro de equipe. O ambiente dentro do time fica muito tenso". Mais uma vez, nenhuma novidade.
Portanto, o número 44 estará no grid do próximo ano ao comando de uma Mercedes. Só não sei se Valtteri Bottas será o piloto da outra Flecha de Prata.



Williams diz não à Honda

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Na semana da oitava etapa do Mundial, no Azerbaijão, os nomes de Williams e Honda se aproximaram mais uma vez. Nas temporadas de 86 e 87, a equipe inglesa de Frank Williams dominou a Fórmula-1 empurrada pelo fantástico propulsor turbo dos japoneses, perdendo o campeonato de pilotos em 86 por causa da briga interna entre Nelson Piquet e Nigel Mansell. O título acabou caindo no colo da McLaren, com Alain Prost. No ano seguinte, a luta continuou entre o brasileiro e o inglês, mas Piquet levou a melhor, conquistando o tricampeonato. A briga interna na Williams não agradou aos japoneses que levaram seus motores para a McLaren, além da Lotus.
Nesta terça, circulou pelos bastidores de Baku a possibilidade de a Honda se juntar novamente com a Williams, saindo da McLaren e dando exclusividade para a escuderia do velho Frank. Todavia, Claire Williams, filha do homem e atual comandante do time de Felipe Massa e Lance Stroll, se adiantou para desmentir tudo. Claire foi bem firme nos argumentos para rechaçar a unidade de potência problemática da Honda:
- O lado financeiro vindo com um acerto com a Honda seria interessante, mas não queremos cair para os últimos lugares do campeonato. Seguiremos com o motor da Mercedes em 2018.
Em quatro temporadas da dupla Williams/Honda, a equipe conquistou 23 vitórias, 13 com Mansell (em três anos), 7 com Piquet (em dois anos), e 3 com Keke Rosberg (em dois anos).
Com a McLaren devendo voltar para a Mercedes em 2018, o motor híbrido da Honda deve ficar com a Sauber no próximo ano.



GP da França volta em 2018

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A nova Fórmula-1 divulgou o calendário do Mundial de 2018, com 21 provas e a volta do GP da França, em Paul Ricard, e o da Alemanha, em Hockenheim, e a confirmação do GP do Brasil. No entanto, a anunciada racionalização de juntar as etapas próximas em termos geográficos ainda não ocorrerá, com o GP do Canadá, por exemplo, distante das corridas dos EUA e do México.
O retorno de Paul Ricard (foto) é 10, assim como a França. Um país tão tradicional no automobilismo não poderia ficar fora mesmo. O circuito francês é de propriedade de Bernie Ecclestone, que pode ficar com dois autódromos no calendário, se o titio realmente comprar Interlagos.
Outra curiosidade no novo calendário são três provas marcadas em fins de semana sequenciais, França, Áustria e Inglaterra.

1.   Austrália, Albert Park, 25 de março
2.   China, Xangai, 8 de abril
3.   Bahrei, Sakhir, 15 de abril
4.   Azerbaijão, Baku, 29 de abril
5.   Espanha, Montmeló, 13 de maio
6.   Mônaco, Monte Carlo, 27 de maio
7.   Canadá, Gilles Villeneuve, 10 de junho
8.   França, Paul Ricard, 24 de junho
9.   Áustria, Zeltweg, 1º de julho
10. Inglaterra, Silverstone, 8 de julho
11. Alemanha, Hockenheim, 22 de julho
12. Hungria, Hungaroring, 29 de julho
13. Bélgica, Spa-Francorchamps, 26 de agosto
14. Itália, Monza, 2 de setembro
15. Cingapura, Marina Bay,16 de setembro
16. Rússia, Sochi, 30 de setembro
17. Japão, Suzuka, 7 de outubro
18. EUA, Circuito das Américas, 21 de outubro
19. México, Hermanos Rodriguez, 29 de outubro
20. Brasil, Interlagos, 11 de novembro
21. Abu Dhabi, Yas Marina, 25 de novembro



Quem vence no Azerbaijão?

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Pois, vamos voltar pra Europa? Embora o Azerbaijão esteja mais para a Ásia, a oitava etapa do Mundial tem o nome de GP da Europa. Pista de rua, com a maior reta do calendário, no final do traçado, e um passeio serpenteando um castelinho, bom de dar uma batida. O Lewis Hamilton que o diga. No ano passado, o agora vice-líder da temporada, 12 pontos atrás de Sebastian Vettel, bateu na classificação e teve de largar lá de trás.
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Baku:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Décimo colocado na prova: sobrenome do piloto.
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Quantas vezes o safety car (o real, não o virtual) entra na pista na corrida: vale 5 pontos.
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP da Europa:
Sexta-feira: 6h, primeiro treino livre, 10h, segundo treino livre, ambos pelo SporTV.
Sábado: 7h, terceiro treino livre, 10h, classificação, ambos pelo SporTV.
Domingo: 10h, pela Globo.



Esporte radical, não!

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O piloto brasileiro Lucas di Grassi sofreu uma lesão em um joguinho beneficente de futebol e está fora das 24 Horas de Le Mans, previstas para as 15h (pelo horário da europeu) deste sábado. A lesão do Di Grassi me leva aos tempos em que o Michael Schumacher, então na Ferrari, gostava de participar de partidas de futebol, sempre que podia. Nesta imagem aí de cima, o Schumi estava em um jogo no time dos pilotos no estádio do Monaco, no Principado.
A brincadeira de Schumacher nos campos foi até uma intenção do alemão em jogar regularmente no futebol da Terceira Divisão da Suíça, aonde mora. Foi naquele momento que a Ferrari entrou em campo para proibir seu piloto nas aventuras no Esporte Bretão. A alegação da direção da equipe italiana parecia uma brincadeira, mas era séria: "Schumacher não pode continuar se arriscando em um esporte radical."
Chega a ser mais do que irônico que um cara pilote a mais de 300 km/h e não possa participar de um jogo de futebol. No entanto, pelos dois lados, a Ferrari tinha razão: Schumacher não estava acostumado a jogar permanentemente. Além disto, e só por isto, dá para dimensionar o quão é seguro um cockpit de um Fórmula-1.



Perez e ordens de equipe

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O mexicano Sergio Perez, 27 anos, é um caso à parte na Fórmula-1. No primeiro momento na categoria, a partir de 2011, o agora piloto da Force India assombrou o circo no seu segundo ano na Sauber, no GP da Malásia, fazendo uma grande corrida e chegando na Ferrari do espanhol Fernando Alonso. Seu carro, a Sauber, era empurrado pelo motor da Ferrari. Talvez por isto, Perez tirou o pé quando chegou no espanhol e se negou a atacar o primeiro piloto da "equipe principal" da Sauber.
Aquilo pegou mal para o mexicano, mas sua atuação chamou a atenção da McLaren, que ficaria sem Lewis Hamilton no final da temporada de 2012. A escuderia inglesa então contratou Perez para 2013, para correr ao lado de Jenson Button. O único ano do mexicano veloz na grande McLaren foi um desastre absoluto, inclusive chegando a bater no seu companheiro de equipe. Perez foi demitido. Em 2014, a Force India buscou o trabalho do mexicano. Desde lá, Perez tem reconstruído sua carreira, com uma boa curva positiva, além de ter baixado a bola na arrogância que o levou a brigar com o companheiro na McLaren e por ter se tornado um ótimo anfitrião e embaixador do GP do México.
No fim de semana passado, a Force India se destacou no GP do Canadá, e só não subiu ao pódio porque Perez não abriu passagem para o companheiro, o francês Esteban Ocon, de 20 anos, mais rápido durante a prova. Em recuperação na corrida, Sebastian Vettel, da Ferrari, chegou na dupla da Force India no finalzinho da prova e ultrapassou os dois, com ultrapassagens magníficas.
Se Perez tivesse cedido a posição para Ocon, provavelmente o francês teria passado o australiano Daniel Riccardo, da Red Bull, o terceiro colocado no final da etapa canadense. Nesta quarta-feira, Perez foi cobrado por não ter obedecido uma possível ordem de equipe para ajudar o companheiro.
- É simples. Não obedeci a ordem para abrir passagem porque esta ordem não veio em nenhum momento da prova. Se tivesse vindo, teria obedecido – disse o mexicano.
Pelas últimas temporadas do Perez, vou acreditar... Mas não abusa...



A volta da McLaren/Mercedes

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Se a parceria McLaren/Honda é uma das mais bem sucedidas da história da Fórmula-1, com quatro títulos seguidos (1988, com Ayrton Senna, 89, com Alain Prost, e 90 e 91, com Senna), com motores turbo e aspirados, a dobradinha McLaren/Mercedes não fica muito atrás, com três títulos (98 e 99, com Mika Hakkinen, e 2008, com Lewis Hamilton). Pois é exatamente esta última parelha que muito provavelmente esteja retornando, já para o próximo ano.
O motivo? Fácil: os japoneses da Honda fizeram um dos maiores fiascos dos 67 anos do Mundial. É impressionante que um país, famoso por copiar tecnologias e aperfeiçoando-as, não tenha conseguido fazer um trabalho no mínimo razoável com os novos motores turbo/híbridos, os atuais da F-1.
O saudita Mansour Ojjeh, 64 anos, maior acionista da McLaren, esteve no último fim de semana no GP do Canadá. O dirigente, normalmente distante das provas, foi a Montreal com objetivos bem claros: retomar a parceria com a Mercedes, encerrada em 2013, depois de quase 20 anos, e acertar a ronha em torno do alto salário de Fernando Alonso, atualmente em torno de 40 milhões de euros anuais, pagos pela Honda.
Ojjeh está decidido. Para continuar com o bicampeão espanhol, que exige um carro competitivo no próximo ano, o saudita aceita botar a mão no bolso e bancar a alta cifra. E o homem está tirando de sua fortuna para equilibrar o orçamento da McLaren neste ano, porque a equipe não tem um único grande patrocinador.



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