Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Os espantalhos da Fórmula-1

Dias ao Volante
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Dá uma olhada nesta foto aí de cima. É a entrevista coletiva dos representantes das equipes na sala de conferência oficial da FIA em Hockenheim. Desde a cobertura diretamente de Interlagos, sempre achei estas entrevistas destes caras uma das coisas mais bizarras da F-1. Em todos os GP, sempre nas sextas-feiras depois dos treinos livres, a FIA convida os jornalistas presentes na sala de imprensa do circuito para a entrevista desses sujeitos.
E todos, absolutamente todos os jornalistas da sala sempre cagam para essa parte oficial do protocolo de cada GP. Lembro de Interlagos que ficávamos com nossos compromissos de enviar matérias para nossos veículos, escrever outras reportagens ou tentar uma palavra de algum piloto lá embaixo, no paddock do circo. Ou seja, tínhamos mais o que fazer.
Tudo isso enquanto os representantes das equipes ficavam lá na salinha de entrevistas com cara de tacho porque ninguém aparecia para falar com eles além do entrevistador oficial da FIA.
Imagina! Se as entrevistas protocolares dos pilotos já são uma chatice, pois nenhum fala coisa com coisa de interessante, imagina a desses caras. Porre!



Resultado do treino livre 3 para o GP da Alemanha

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1) N. Rosberg – Mercedes – 1min15s738
2) L. Hamilton – Mercedes – a 0s057
3) D. Ricciardo – Red Bull – a 0s099
4) K. Raikkonen – Ferrari – a 0s164
5) S. Vettel – Ferrari – a 0s366
6) M. Verstappen – Red Bull – a 0s444
7) V. Bottas – Williams – a 0s662
8) F. Massa – Williams – a 0s892
9) F. Alonso – McLaren – a 1s178
10) N. Hulkenberg – Force India – a 1s234
11) C. Sainz Jr. – Toro Rosso – a 1s290
12) S. Perez – Force India – a 1s328
13) E. Gutierrez – Haas – a 1s422
14) D. Kvyat – Toro Rosso – a 1s489
15) K. Magnussen – Renault – a 1s613
16) J. Palmer – Renault – a 1s735
17) M. Ericsson – Sauber – a 1s947
18) F. Nasr – Sauber – a 2s319
19) J. Button – McLaren – a 2s355
20) P. Wehrlein – Manor – a 2s532
21) R. Haryanto – Manor – a 2s534
22) R. Grosjean – Haas – a 9s422



Primeiro round é de Rosberg

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Nico Rosberg partiu na frente do companheiro e rival na Mercedes, Lewis Hamilton, nos dois primeiros treinos livres da décima segunda etapa do Mundial, que será disputada neste domingo, a partir das 9h (nosso horário) com transmissão ao vivo pela Globo. O agora vice-líder do campeonato foi o mais veloz pela manhã e à tarde no circuito de Hochenheim. Na segunda sessão, Rosberg colocou quase 4 décimos de segundo sobre o inglês, líder na tabela de pontuação desde a corrida anterior, na Hungria. A vantagem do tricampeão é de seis pontos.
A parada, no entanto, pela pole position continua completamente aberta pelas próprias palavras dos dois pilotos da prateada após os treinos:
- Acredito em um desempenho bem mais forte do Lewis amanhã – disse o alemão.
- Foi um dia normal, bom, com muitas experimentações tanto no meu carro quanto no do Nico. Temos ainda alguma coisa para avançar – contou o inglês.
Os tempos no pelotão da frente ficaram bem próximos nesta sexta-feira, com exceção de Rosberg. Sebastian Vettel, da Ferrari, registrou quase a mesma marca de Hamilton, assim como os de trás, Max Verstappen, da Red Bull, Daniel Ricciardo, da Red Bull, e Kimi Raikkonen, da Ferrari. As McLaren de Jenson Button e Fernando Alonso ficaram novamente no Top Ten.
Para os brasileiros, só lamentações e um discurso em comum:
- Temos de mudar o comportamento do carro em todos os itens – falaram basicamente a mesma coisa Felipe Massa, da Williams, e Felipe Nasr, da Sauber, o último colocado da segunda sessão.
O terceiro treino livre começa às 6h e a classificação, às 9h. Ambos serão mostrados ao vivo pelo Sportv.



Boas novas de Hockenheim

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Dos bastidores de Hockenheim, décima segunda etapa do Mundial, neste domingo, o último antes das férias de verão europeu da Fórmula-1, vem duas notícias importantes, a primeira com efeito imediato.
Primeira: em comum acordo com as equipes, a FIA decidiu liberar todas as informações via rádio das equipes para os pilotos. Com uma exceção: o time não pode orientar seu piloto antes da largada, na volta de apresentação. Evidentemente, o que passou, passou. As punições para Nico Rosberg, da Mercedes, na Inglaterra e para Jenson Button, da McLaren, na Hungria foram mantidas.
Segunda: a proteção de cabeça no cockpit para os pilotos, o chamado Halo, não entra na próxima temporada. E tomara que não entre nunca, pois é um horror e não tem muita utilidade prática.
A batida que levou à morte de Jules Bianchi, em Suzuka (2014), não mudaria o destino do piloto francês se ele estivesse usando o Halo. Outra: ninguém sabe ao certo o que aconteceria ao piloto em caso de capotagem de um carro com a presença da nova geringonça. Provavelmente, o cara ficaria preso.



Resultado do treino livre 2 para o GP da Alemanha

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1) N. Rosberg – Mercedes – 1min15s614
2) L. Hamilton – Mercedes – a 0s394
3) S. Vettel – Ferrari – a 0s594
4) M. Verstappen – Red Bull – a 0s842
5) D. Ricciardo – Red Bull – a 0s876
6) K. Raikkonen – Ferrari – a 0s898
7) N. Hulkenberg – Force India – a 1s167
8) J. Button – McLaren – a 1s473
9) S. Perez – Force India – a 1s534
10) F. Alonso – McLaren – a 1s611
11) C. Sainz Jr. – Toro Rosso – a 1s728
12) D. Kvyat – Toro Rosso – a 1s753
13) V. Bottas – Williams – a 1s811
14) R. Grosjean – Haas – a 1s988
15) F. Massa – Williams – a 2s072
16) E. Gutierrez – Haas – a 2s391
17) K. Magnussen – Renault – a 2s442
18) M. Ericsson – Sauber – a 2s516
19) P. Wehrlein – Manor – a 2s579
20) J. Palmer – Renault – a 2s699
21) R. Haryanto – Manor – a 2s977
22) F. Nasr – Sauber – a 3s681



Resultado do treino livre 1 para o GP da Alemanha

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1) N. Rosberg – Mercedes – 1min15s517
2) L. Hamilton – Mercedes – a 0s326
3) S. Vettel – Ferrari – a 1s150
4) K. Raikkonen – Ferrari – a 1s335
5) M. Verstappen – Red Bull – a 1s410
6) D. Ricciardo – Red Bull – a 1s572
7) F. Alonso – McLaren – a 1s666
8) J. Button – McLaren – a 2s095
9) D. Kvyat – Toro Rosso – a 2s491
10) C. Sainz Jr. – Toro Rosso – a 2s527
11) M. Ericsson – Sauber – a 2s681
12) V. Bottas – Williams – a 2s693
13) F. Massa – Williams –a 2s805
14) R. Grosjean – Haas – a 3s072
15) N. Hulkenberg – Force India – a 3s074
16) S. Perez – Force India – a 3s111
17) C. Leclerc – Haas – a 3s365
18) K. Magnussen – Renault – a 3s416
19) F. Nasr – Sauber – a 3s444
20) E. Ocon – Renault – a 3s464
21) R. Haryanto – Manor – a 3s650
22) P. Wehrlein – Manor – a 4s458



Por que o Brasil precisa ter alguém na F-1?

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·


Na semana passada, depois do GP da Inglaterra, a Fórmula-1 se reuniu novamente no circuito de Silverstone para dois dias de testes. Algo raro nos tempos modernos, com cada vez menos ensaios das equipes por conta dos rígidos regulamentos. Os dois pilotos brasileiros do grid de 2016 estava ausentes. Felipe Massa não foi porque a Williams escalou um reserva e Felipe Nasr ficou de fora porque a Sauber não tem dinheiro sobrando.
No box da Toro Rosso, entretanto, um representante do Brasil pilotou pela primeira vez um F-1. Participante do Programa de Jovens Talentos da Red Bull – dona da equipe italiana do Touro Vermelho e responsável pelo ingresso na principal categoria do automobilismo do tetracampeão Sebastian Vettel –, o mineiro Sérgio Sette Câmara, de apenas 17 anos, foi destacado para os testes na quarta-feira.
Sedentos pela chegada de um novo nome de destaque na F-1, os brasileiros logo se alvoroçaram para tentar saber quem era aquele garoto a bordo de uma Toro Rosso. Descrente pela inegável curva descendente de Massa e pela ainda falta de uma acelerada maior de Nasr, a torcida brasileira tem urgência por saber novas notícias. Afinal, e voz corrente que "o Brasil não pode ficar sem um corredor na F-1, pois o país tem piloto no grid desde 1970, e isso seria uma tragédia".
Por que?
Os oito títulos e o sucesso do nosso país na F-1 vieram porque teve um homem certo na equipe certa e na hora certa.
Emerson Fittipaldi era o piloto certo quando a Lotus ficou sem o austríaco Jochen Rindt, morto em um acidente no circuito de Monza, no começo dos anos 70.
Nelson Piquet era o piloto certo para a Brabham que nunca tinha encontrado um campeão em potencial até o início dos anos 80.
Ayrton Senna era o piloto certo primeiro para uma Lotus já em decadência em 1984 e depois para a McLaren, logo em seguida.
Fora que os três eram extra-classe, evidentemente.
José Carlos Pace morreu cedo em uma queda de avião. Rubens Barrichello e Felipe Massa vieram mais na esteira do sucesso dos três campeões nacionais e pela "necessidade de termos um piloto na F-1". Mas não eram os caras certos.
Por que o Brasil tem de ter alguém no grid?
A Grã-Bretanha e a Itália são o berço do automobilismo. Há quanto tempo não alinha para a largada um corredor do famoso país da bota? Desde 2011, com Jarno Trulli em final de carreira. Quantos campeões italianos teve o Mundial, iniciado em 1950? Dois, Nino Farina, o primeiro, e Alberto Ascari, duas vezes, em 1952 e 1953.
A Itália teve o maior piloto do mundo bem antes de a F-1 existir, e muito gente só sabe da existência do mitológico Tazio Nuvolari (uma das fotos acima) devido à literatura de competição. Pois bem! Ele era italiano, participou desde os primeiros passos da Ferrari e ajudou a consolidar a história da Itália nas pistas.
Todos os grandes nomes de outrora, passando também por Guiseppe Campari e Lorenzo Bandini, não asseguram um lugar sequer para pilotos italianos nos dias de hoje. E nem por isso a Itália faz drama. A terra da massa tem a Ferrari, sim, no entanto, o nome oficial do campeonato é Mundial de Pilotos.
Com exceção de algumas provas aventureiras de Chico Landi quando a F-1 estava nascendo, a categoria só ficou sabendo de algum corredor daqui 20 anos após sua estreia. Então, por que "não "podemos ficar sem piloto no grid"? Podemos! Até por que o próximo campeão brasileiro surgirá, como veio em 1972, naturalmente. Sem dramas e sem a opressora responsabilidade de ser "o novo Senna".



Quem vence na Alemanha?

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Gente, não dá pra respirar, já temos prova no próximo domingo, em Hockenheim. Nico Rosberg está na mesma situação de Sebastian Vettel, Pascal Wehrlein e Nico Hulkenberg no GP da Alemanha: é apenas um anfitrião. Como eram Lewis Hamilton, Jenson Button e Jolyon Palmer na Inglaterra. No automobilismo, fator casa e torcida não conta pra rigorosamente nada.
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Hockenheim:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Melhor equipe, fora de Mercedes e Ferrari, classificada no final da prova. Pode até essa equipe ser a vencedora da etapa. Vale só o piloto mais bem classificado dessa equipe na prova: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP da Alemanha:
Sexta-feira: 5h, primeiro treino livre, 9h, segundo treino livre, ambos pelo Sportv.
Sábado: 6h, terceiro treino livre, 9h, classificação, ambos pelo Sportv.
Domingo: 9h, corrida, pela Globo.



O Bolão depois de Hungaroring

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Credo, a coisa pegou fogo! Na Fórmula-1 e, muito mais, aqui no nosso Bolão, com o Francisco, campeão de 2014, fazendo pontuação recorde e encostando na liderança. Liderança essa que foi para o espaço para o senhor Nico Rosberg. O menino mimado da Mercedes teve uma grande atuação na Hungria mas não conseguiu evitar a ultrapassagem do companheiro Lewis Hamilton na tabela de pontuação. Grande vitória do Francisco e do Lewis no ex-insuportável Hungaroring, palco da melhor prova do ano até agora.
Gabriel, abre o olho que os caras de trás já podem abrir a asa. Temos muita coisa pela frente no campeonato, com muita disputa, repito, bem mais aqui do que na F-1, na qual o Hamilton tende a abrir mais a cada corrida.
O GP da Alemanha é no próximo domingo. Rosberg, como eu sempre digo, no automobilismo competir em casa não tem nenhum efeito decisivo para vencer. Não teve pro Hamilton em Silverstone e não terá agora para o Nico em Hockenheim.

Parâmetros utilizados para o GP da Hungria:
Dois restantes da Dança das Cadeiras do treino de classificação:
Pole: sobrenome do piloto - ROSBERG
Segundo do grid: sobrenome do piloto - HAMILTON
Vencedor: sobrenome do piloto - HAMILTON
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - MERCEDES
Melhor equipe, fora de Mercedes e Ferrari, classificada no final da prova. Pode até essa equipe ser a vencedora da etapa. Vale só o piloto mais bem classificado dessa equipe na prova: RED BULL
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - ROSBERG
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - RICCIARDO
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - VETTEL
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - VERSTAPPEN
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - HAMILTON
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - RAIKKONEN
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - BUTTON

Hungria:
1) Francisco Cavalin - 105 pontos
2) Daniel Cardoso - 80 pontos
3) André Borges - 72 pontos
4) Natanael Felipe Rhoden - 65 pontos
4) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 65 pontos
6) Gabriel Dias - 60 pontos
6) Marcelo Farias Pereira - 60 pontos
6) Maurício Dias - 60 pontos
9) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 50 pontos
10) Luiz Carlos Herrera - 37 pontos
11) Marcelo Vieira - 32 pontos
12) Eduardo Saraiva - 30 pontos
13) Daniel Dias - 25 pontos
14) Mauro - 17 pontos
15) Matteus Saldanha - 15 pontos
16) Ítalo Duarte - 0 ponto
16) Romário Braga - 0 ponto
16) Juliano Schuler - 0 ponto
16) Pedro Henrique - 0 ponto
16) Ernani Leonel Muzeel - 0 ponto

Total:
1) Gabriel Dias - 446 pontos
2) Daniel Cardoso - 431 pontos
2) Francisco Cavalin - 431 pontos
4) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 412 pontos
5) Natanael Felipe Rhoden - 391 pontos
6) Luiz Carlos Herrera - 379 pontos
7) Maurício Dias - 352 pontos
8) Marcelo Farias Pereira - 340 pontos
9) Daniel Dias - 323 pontos
10) André Borges - 308 pontos
11) Mauro - 296 pontos
12) Matteus Saldanha - 295 pontos
13) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 293 pontos
14) Marcelo Vieira - 291 pontos
15) Eduardo Saraiva - 204 pontos
16) Romário Braga - 194 pontos
17) Pedro Henrique - 139 pontos
18) Juliano Schuler - 117 pontos
19) Ítalo Duarte - 27 pontos
20) Ernani Leonel Muzeel - 0 ponto



Hungaroring, melhor corrida do ano! E não é mentira!

Dias ao Volante
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Podem parar que eu quero descer!
Tivemos a melhor corrida do ano justamente no pior circuito do mundo, comprovando que nem sempre a pista é o culpado por coisas ruins. Lewis Hamilton corrigiu o imenso erro da direção de prova no sábado - quando não puniu Nico Rosberg que não aliviou em bandeira amarela na parte final do treino de classificação - partindo na frente na largada. A FIA só não tirou a pole do Nico porque não quis punir o piloto alemão em três provas seguidas. Mas deveria ter punido.
Pois bem, então coube ao Hamilton arrumar a casa na largada. Aliás, que largada! As duas Mercedes partiram muito bem, com Daniel Riccardo arriscando tudo por fora. No complemento da segundo curva, Hamilton assumiu a ponta à frente do companheiro de Mercedes e do australiano da Red Bull.
Por que eu disse que foi a melhor corrida do ano, até aqui, com metade da temporada cumprida? Além das disputas no pelotão da frente e pela ponta desde o começo, com os dois caras da Mercedes brigando volta a volta no cronômetro, os 30 giros finais tiveram lutas entre dois pilotos metro a metro. Foi Hamilton contra Rosberg, Ricciardo contra Sebastian Vettel e Max Verstappen contra Kimi Raikkonen.
Ninguém conseguiu passar nos duelos entre as duplas brigadoras, mas foi muito interessante de se ver. Vale ressaltar uma coisa: tá certo que o menino holandês seja o xodozinho de todo o amante da F-1 na atualidade, no entanto, o guri tá merecendo uma punição desde o GP da Inglaterra. Lá na casa do Hamilton, o Max mudou de trajetória em umas cinco oportunidades na frente do Rosberg.
Neste domingo, o Verstappen fechou descaradamente o Raikkonen, inclusive se batendo com a Ferrari. O menino ainda teve a cara dura de "dedar" o Raikkonen pelo rádio, falando que o finlandês estava indo além dos limites da pista na curva 11 do circuito. No final, ficou por isso mesmo, com o holandês saindo limpo de punição, mais uma vez, diga-se, e chegando na quinta posição.
Hamilton conquistou sua quinta vitória no, agora, não mais tão insuportável Hungaroring, tornando-se o maior vencedor da pista. Como não poderia passar batido, a cobertura da Globo veio com outras pérolas, sendo a maior esta: após o primeiro pit stop, Rosberg diminuiu a diferença para Hamilton drasticamente. O que veio da TV então? "Hamilton deve ceder a posição para Hamilton pois o alemão está mais rápido, e em Mônaco o Rosberg abriu passagem para o companheiro". Asneira! Em Monte Carlo, Rosberg estava andando como uma pata choca na pista molhada do Principado e estava atrasando a vida do inglês, além de o Ricciardo estar na ponta, abrindo vantagem.
Aí está toda a diferença. Tinha alguém de outra equipe na primeira posição. Agora, não, o Hamilton era o líder, não tinha ninguém de outro time se mandando na frente. E, mais: era a luta pela liderança da corrida. Ora, bolas! Naquele momento, o Hamilton estava ainda se adaptando ao novo jogo de pneus, coisa normal de prova.
Enfim, Hamilton venceu e assumiu a liderança do campeonato, pela primeira vez na temporada, com seis pontos na frente. Se Rosberg não conseguir reverter a situação na etapa de casa, na Alemanha, no próximo domingo, tchau campeonato para o alemão.
Outras cositas mas:
- Há quanto tempo digo que os sujeitos da Renault não poderiam estar correndo nem na GP3? Neste domingo, o Jolyon Palmer deu uma de suas rodadas clássicas, saiu da pista e voltou como um foguete (só assim ele consegue ser um foguete) bem na frente do líder da prova. Poderia ter decidido a corrida e matado o Hamilton.
- Em uma das paradas do Sergio Perez, a equipe da Force India não estava preparada, por problemas no rádio, desentendimento entre os componentes ou simples comida de mosca, e pudemos ver o sucessor do Usain Bolt, já para a Olimpíada do Rio. Vendo a cagada em andamento, um mecânico saiu correndo para dentro do box em busca dos pneus como uma flecha. Muito engraçado aquele correndo feito desesperado.
- Outra da Globo: em uma corrida disputada volta a volta, com o cronômetro e as informações de caracteres de tela importantíssimos, a emissora dividia a todo o instante as imagens com metade a F-1 metade a tocha olímpica nas ruas de São Paulo. Se alguém conseguia ler o que estava escrito na metade da F-1, diga-me qual é o segredo!



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