F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Uma vitória de todo mundo

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Com exceção de duas ou três frases de Fernando Alonso de 2010 a 2013, período dos quatro títulos de Sebastian Vettel com a Red Bull, o piloto alemão é uma unanimidade na Fórmula-1. E as declarações do espanhol, outrora na Ferrari, era mais um lamento do que uma crítica negativa. Dizia o Príncipe das Astúrias na época que "o Vettel ganha tudo porque tem o melhor carro", algo que Lewis Hamilton e Nico Rosberg também tiveram de aturar nos três últimos anos.
Tirando a própria Mercedes, não existe alguém que não tenha gostado da vitória de Vettel no domingo passado, pelo triunfo do alemão da Ferrari e pelo fato de ter dado um basta nesta história de a Flecha de Prata andar sozinha. Além de ser um baita piloto, um dos melhores de toda a história da F-1, Vettel é um boa praça, simples e avesso a estrelismos. O ainda menino alemão só teve uma breve rusga na sua carreira na principal categoria do mundo, com Mark Webber, seu antigo companheiro na Red Bull, por conta de o australiano ter provocado uma batida entre ambos na disputa pela liderança do GP da Turquia de 2010. Mas a coisa acabou em seguida.



Espanhois no divã

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Se você quiser dar umas boas risadas, dá uma conferida na transmissão da TV espanhola nos GPs da Fórmula-1. Tem no YouTube. No domingo há noite, revi a corrida de Melbourne com o áudio dos espanhois.
É impressionante como os caras secam o Lewis Hamilton! E não é uma coisa velada. Não! Eles tocam pau e debocham do inglês o tempo inteiro. Além disto, ficam muito tempo em cima dos seus conterrâneos, Fernando Alonso - que está acima de Deus para eles - e Carlos Sainz Jr. Mas isso é normal, cada imprensa puxa o peixe de seu país para sua brasa. Nesta corrida da Austrália mesmo, o bicho tava comendo lá na frente e o Seu Galvão ficava enaltecendo o seu compadre Felipe Massa e sua briga no pelotão intermediário... Lamentável, mas normal.
Voltando aos espanhois. Obviamente, a coisa digna de psicanalista remonta aos tempos em que o Príncipe das Astúrias dividiu a McLaren aos tapas com o rap Lewis em 2007. Mas o que chama mais a atenção é que, enquanto os dois pilotos já fizeram as pazes há horas, os jornalistas da Espanha parecem que alimentam dia a dia o ódio pelo piloto inglês. Gente, vida que segue! Esqueçam desta coisa porque ela está até fora de moda e só faz mal pra vocês!
Só duas passagens da transmissão dos caras no domingo:
- Quando o Hamilton foi para os boxes para trocar os pneus, os espanhois praticamente começaram a "conversar" com o Sebastian Vettel, tipo, "Vettel, continue em frente", "Você não pode parar agora, tem de abrir vantagem para superar o Hamilton".
- Depois que o Vettel retornou dos boxes imediatamente à frente do Hamilton, o comentarista da TV espanhola gritou entusiasmado​: "Foi por um pêlo!!!!"



O Bolão depois de Melbourne

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Pois é, gente! Vocês gostaram, né? Eu sei que gostaram. E nem é só pela vitória de Sebastian Vettel e a Ferrari, mas porque teve disputa pela vitória entre equipes diferentes e pela possibilidade de isso se repetir no ano. Gostei de quase tudo na nova Fórmula-1, os caras têm só aparar algumas arestas, como a geração de caracteres na TV. Não entendi, é a mesma equipe que sempre cuidou disto que estava por trás. Será que não tinha trago rolando solto? É sabido que a Austrália é uma terra em que o pessoal não brinca em serviço nesse departamento... Mas não deve ser isto, e logo eles arrumam o detalhe.
No nosso Bolão, o Guilherme Vieira pulou na frente, ao lado do Vettel, e papou a etapa, com o nosso Professor emparelhando com o Lewis Hamilton e este amigo que vos fala fechando o pódio ao lado do Valtteri Bottas. Todo o pódio, aqui, foi formado por quem acreditou na vitória de Vettel.
Enfim, parabéns a todos, foi só o início. Daqui a duas semanas tem China, o GP...

Parâmetros utilizados para na Austrália:
Pole: HAMILTON
Segundo do grid: VETTEL
Vencedor: VETTEL
Equipe com mais pontos na etapa: FERRARI
Quantos primeiros pilotos chegam à frente do companheiro na etapa (são os primeiros pilotos: Hamilton - Mercedes, Vettel - Ferrari, Ricciardo - Red Bull, Massa - Williams, Hulkenberg - Renault, Alonso - McLaren, Perez - Force Índia, Sainz Jr. - Toro Rosso, Grosjean - Haas e Ericsson - Sauber: 6
Segundo colocado da prova: HAMILTON
Terceiro colocado da prova: BOTTAS
Quarto colocado da prova: RAIKKONEN
Quinto colocado da prova: VERSTAPPEN
Décimo colocado na prova: OCON
Piloto com mais voltas na liderança: VETTEL
Volta mais rápida da prova: RAIKKONEN
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): GROSJEAN
Quantas vezes o safety car entrará na pista na corrida: zero

Austrália:
1) GUILHERME VIEIRA - 85 PONTOS
2) MARIO GAYER DO AMARAL (PROFESSOR) - 72 PONTOS
3) DANIEL DIAS - 62 PONTOS
4) FRANCISCO CAVALIN - 37 PONTOS
5) MAURÍCIO DIAS - 35 PONTOS
6) LUIS MAURO GONÇALVES - 32 PONTOS
7) GABRIEL DIAS - 27 PONTOS
8) EDUARDO SARAIVA - 22 PONTOS
8) PEDRO HENRIQUE - 22 PONTOS
8) MARCELO FARIAS PEREIRA - 22 PONTOS
8) MARCELO ANTONIO VIEIRA - 22 PONTOS
12) NATANAEL FELIPE RHODEN - 20 PONTOS
13) EDUARDO PARISE - 17 PONTOS
13) LUIZ CARLOS HERRERA - 17 PONTOS
15) ANDRÉ BORGES - 12 PONTOS
15) ROMÁRIO BRAGA - 12 PONTOS
15) DANIEL CARDOSO - 12 PONTOS
18) MAURO - 5 PONTOS

Total:
1) GUILHERME VIEIRA - 85 PONTOS
2) MARIO GAYER DO AMARAL (PROFESSOR) - 72 PONTOS
3) DANIEL DIAS - 62 PONTOS
4) FRANCISCO CAVALIN - 37 PONTOS
5) MAURÍCIO DIAS - 35 PONTOS
6) LUIS MAURO GONÇALVES - 32 PONTOS
7) GABRIEL DIAS - 27 PONTOS
8) EDUARDO SARAIVA - 22 PONTOS
8) PEDRO HENRIQUE - 22 PONTOS
8) MARCELO FARIAS PEREIRA - 22 PONTOS
8) MARCELO ANTONIO VIEIRA - 22 PONTOS
12) NATANAEL FELIPE RHODEN - 20 PONTOS
13) EDUARDO PARISE - 17 PONTOS
13) LUIZ CARLOS HERRERA - 17 PONTOS
15) ANDRÉ BORGES - 12 PONTOS
15) ROMÁRIO BRAGA - 12 PONTOS
15) DANIEL CARDOSO - 12 PONTOS
18) MAURO - 5 PONTOS



Vettel devolve a Ferrari ao topo

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Sebastian Vettel fez uma corrida de luxo e venceu a primeira etapa da nova Fórmula-1, nesta madrugada, no circuito de Albert Park, em Melbourne. A dupla da Mercedes, com Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, completou o pódio do GP da Austrália. Como se previa, a Ferrari tem atualmente, ou pelo menos neste início de ano, o  melhor carro em ritmo de corrida.
E isto se mostrou na primeira parte da prova, quando Vettel diminuiu drasticamente a diferença para o líder e pole Hamilton, embora o narrador da transmissão brasileira da TV estivesse mais preocupado com outras coisas naquele momento e não com a luta pela liderança da prova.
Tanto o Hamilton sentiu isto que foi imediatamente para a sua parada de troca de pneus, para ver se revertia a situação com o segundo jogo. Vettel seguiu em frente por mais seis voltas e garantiu a liderança na seu retorno do pit stop.
É verdade também que o tetracampeão recebeu uma ajuda de Max Verstappen, que segurou Hamilton por umas cinco voltas. No entanto, ficou visível que Hamilton não conseguiu superar o piloto da Red Bull porque em nenhum momento tentou uma ultrapassagem de fato. E mesmo se não tivesse tido essa ajuda, Vettel teria um equipamento à altura para brigar pela vitória no decorrer da prova.
Valtteri Bottas foi o segundo destaque da corrida, em sua estreia na tricampeã Mercedes. O finlandês fez uma prova apagada no início mas brilhou nos dois terços finais, nos quais partiu em perseguição ao companheiro Hamilton para ganhar a segunda posição. Nesse momento, o tricampeão enfrentava problemas de desgaste de pneus, pois foi o primeiro a parar. Ficou também uma impressão no ar que a Mercedes pediu para o seu segundo piloto não ir para cima do companheiro. De qualquer modo, o terceiro lugar foi de bom tamanho para o ex-companheiro de Felipe Massa.
Por falar nisto, o veterano piloto brasileiro fez uma boa prova, completando em sexto, atrás de Raikkonen e Verstappen. Foi o máximo que poderia almejar, pois esse sexto seria naturalmente  sétimo se Daniel Ricciardo não tivesse enfrentado problemas desde o Q3 da classificação no sábado.
O australiano da Red Bull e anfitrião da corrida largou dos boxes duas voltas atrasado e ficou pelo caminho na metade da prova com pane elétrica.
A incontestável vitória de Vettel era a melhor encomenda que a nova F-1 poderia pedir para a corrida inaugural da temporada. Com a quadragésima terceira vitória, o tetracampeão fez a fanática torcida italiana ir ao delírio, mas também os novos donos da categoria, os norte-americanos do Grupo Liberty.
Muita coisa pode acontecer pela frente em um ano com tantas mudanças, porém, o mais importante: a Mercedes não corre mais sozinha. É isso é muito bom!

Resultado do GP da Austrália:
1) S. Vettel - Ferrari - 1h24min11s672
2) L. Hamilton - Mercedes - a 9s975
3) V. Bottas - Mercedes - a 11s250

4) K. Raikkonen - Ferrari - a 22s393
5) M. Verstappen - Red Bull - a 28s827
6) F. Massa - Williams - a 1min23s386
7) S. Perez - Force India - a uma volta
8) C. Sainz Jr - Toro Rosso - a uma volta
9) D. Kvyat - Toro Rosso - a uma volta
10) E. Ocon - Force India - a uma volta

11) N. Hulkenberg - Renault - a uma volta
12) A. Giovinazzi - Sauber - a duas voltas
13) S. Vandoorne - McLaren - a duas voltas

14) F. Alonso - McLaren - não completou
15) K. Magnussen - Haas - não completou
16) L. Stroll - Williams - não completou
17) D. Ricciardo - Red Bull - não completou
18) M. Ericsson - Sauber - não completou
19) J. Palmer - Renault - não completou
20) R. Grosjean - Haas - não completou

Volta mais rápida - K. Raikkonen - Ferrari - 1min26s538



Mercedes e Ferrari estão iguais

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A classificação finalmente mostrou a realidade da nova Fórmula-1: Mercedes e Ferrari estão em igualdade de condições, e teremos, portanto, um belo campeonato neste ano. Os dois décimos de segundo que Lewis Hamilton colocou em Sebastian Vettel podem ser creditados ao motor com preparação especial para o treino oficial que a Mercedes tem, e a Ferrari, não. Além disto, o próprio Vettel falou pelo rádio para a equipe que cometeu dois erros na sua tentativa final para obter a pole position.
Valtteri Bottas estreou muito bem como companheiro de Hamilton, ameaçando a posição do tricampeão, e também a de Vettel, no finalzinho. O finlandês foi premiado com a terceira posição no grid de largada. Kimi Raikkonen, em quarto, decepcionou um pouco. Mas a maior decepção ficou com a Red Bull, muito longe em termos de tempo do quarteto lá da frente. Pior ficou para Daniel Ricciardo, que deu uma escapada no Q3 e bateu forte de traseira na proteção de pneus, provocando a bandeira vermelha a 5 minutos do encerramento da sessão. As melhores marcas do pelotão da frente, no entanto, foram feitas depois dessa parada.
Arrisco a dizer que a corrida está mais nas mãos de Vettel, pois a Ferrari tende a ter um ritmo de prova mais consistente. De qualquer forma, devemos ter uma ótima corrida na madrugada deste sábado para domingo, a partir de 2h. A Globo transmite o GP da Austrália ao vivo.
Para não dizer que não falei do Felipe Massa, ele levou o carro da Williams para o Q3, o que já é um mérito.

1) L. Hamilton – Mercedes – 1min22s188
2) S. Vettel – Ferrari – 1min22s456
3) V. Bottas – Mercedes – 1min22s481
4) K. Raikkonen – Ferrari – 1min23s033
5) M. Verstappen – Red Bull – 1min23s485
6) R. Grosjean – Haas – 1min24s074
7) F. Massa – Williams – 1min24s443
8) C. Sainz Jr – Toro Rosso – 1min24s487
9) D. Kvyat – Toro Rosso – 1min24s512
10) D. Ricciardo – Red Bull – sem tempo

11) S. Perez – Force India
12) N. Hulkenberg – Renault
13) F. Alonso – McLaren
14) E. Ocon – Force India
15) M. Ericsson – Sauber

16) A. Giovinazzi – Sauber
17) K. Magnussen – Haas
18) S. Vandoorne – McLaren
19) L. Stroll – Williams
20) J. Palmer – Renault



Resultado treino livre 3 para o GP da Austrália

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1) S. Vettel – Ferrari – 1min23s380
2) V. Bottas – Mercedes – a 0s479
3) L. Hamilton – Mercedes – a 0s490
4) K. Raikkonen – Ferrari – a 0s608
5) N. Hulkenberg – Renault – a 1s683
6) D. Ricciardo – Red Bull – a 1s712
7) R. Grosjean – Haas – a 2s201
8) C. Sainz Jr – Toro Rosso – a 2s568
9) D. Kvyat – Toro Rosso – a 2s669
10) K. Magnussen – Haas – a 2s758
11) F. Massa – Williams – a 2s857
12) M. Verstappen – Red Bull – a 2s889
13) S. Perez – Force India – a 3s077
14) F. Alonso – McLaren – a 3s176
15) S. Vandoorne – McLaren – a 3s319
16) E. Ocon – Force India – a 3s723
17) L. Stroll – Williams – a 3s947
18) M. Ericsson – Sauber – a 4s022
19) J. Palmer – Renault – a 4s940
20) A. Giovinazzi – Sauber – a 5s203



Briga de foice no escuro!

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Uma máxima não só da Fórmula-1 mas do automobilismo em geral diz que seu maior rival é o seu companheiro de equipe. Neste ano, nos principais times, em dois não existirá concorrência entre os dois pilotos. Na Mercedes, Lewis Hamilton é o número 1 sobre Valtteri Bottas e ninguém discute, nem dentro nem fora da equipe. Na Williams, a situação de número 1 de Felipe Massa sobre Lance Stroll é ainda mais evidente.
Mas na Ferrari e na Red Bull a coisa se encrespa, por motivos completamente diferentes de uma equipe para a outra. Na italiana, Sebastian Vettel tem quatro títulos mundiais, ante um de Kimi Raikkonen, ganha pelo menos quatro vezes mais de salário que o Homem de Gelo, entretanto, Raikkonen goza de um prestígio muito grande entre os tifosi, os fanáticos torcedores da escuderia de Maranello, afinal, o cara conquistou o último título da Ferrari, no longínquo 2007, lá se vão mais de 10 anos... Mais importante que isto em favor de Raikkonen: ele está com uma disposição de menino, aos 37 anos de idade, para encarar a ronha do campeonato.
Na Red Bull, Daniel Ricciardo e Max Verstappen não têm títulos na F-1. Enquanto o australiano boa praça está há mais tempo na equipe, o holandês talentoso e sem juízo é a coisa mais diferente e popular surgida na F-1 desde Vettel, em 2008. Ricciardo é um dos maiores pilotos desta década, por sua habilidade ao volante. Mas Verstappen é espetaculoso, arrogante, petulante e capaz de tirar leite de pedra, como só um tal de Ayrton Senna era capaz de fazer.
Em quem você apostaria um bom dinheiro nas duas duplas?
Ah, eu não fico em cima do muro, né? Vettel e Ricciardo.



Mercedes responde à Ferrari

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Na hora da verdade, Lewis Hamilton, da Mercedes, respondeu à pré-temporada da Ferrari e comandou o primeiro dia de treinos livres da abertura da nova Fórmula-1, nesta madrugada (no Brasil), no circuito de Albert Park, em Melbourne.
O tricampeão foi mais rápido nas duas sessões do dia. À tarde na Austrália, Hamilton fez o melhor tempo, com 1min23s620, meio segundo à frente de Sebastian Vettel, da Ferrari. O novo companheiro de Hamilton, Valtteri Bottas, foi o terceiro, seguido por Kimi Raikkonen, da Ferrari, e os dois pilotos da Red Bull, Daniel Ricciardo e Max Verstappen.
Felipe Massa teve problema elétrico no câmbio e foi obrigado a abandonar bem no início da segunda sessão.
Apesar do domínio da Mercedes de Hamilton, ficou a impressão de que a Ferrari pode render mais na pista de Melbourne. No treino da manhã, os dois carros da equipe tiveram problemas, não surgidos durante a pré-temporada, inclusive Vettel e Raikkonen nem chegaram a utilizar os pneus ultramacios, os mais rápidos. Ambos tiveram apenas uma chance de uma volta de classificação com esse tipo de composto no treino da tarde.
Em contrapartida, a Mercedes evidentemente tende a ser ainda mais veloz para a terceira sessão livre, a partir da meia-noite desta sexta-feira, e no treino oficial, previsto para as 3h da madrugada de sexta para sábado.

1. Hamilton, Mercedes, 1:23:620
2. Vettel, Ferrari, 1:24:167
3. Bottas, Mercedes, 1:24:176
4. Raikkonen, Ferrari, 1:24:525
5. Ricciardo, Red Bull, 1:24:650
6. Verstappen, Red Bull, 1:25:013
7. Sainz Jr., Toro Rosso, 1:25:084
8. Grosjean, Haas, 1:25:436
9. Hulkenberg, Renault, 1:25:478
10. Kvyat, Toro Rosso, 1:25:493
11. Perez, Force Índia, 1:25:591
12. Alonso, McLaren, 1:26:000
13. Ocon, Haas, 1:26:145
14. Massa, Williams, 1:26:331
15. Ericsson, Sauber, 1:26:498



A hora da verdade

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Mais do que a superioridade concretizada pelo tempo mais rápido de Kimi Raikkonen no último dia da pré-temporada, o que mais preocupou a Mercedes nos testes de mais de duas semanas atrás, em Barcelona, foi o fato revelado pela telemetria da Ferrari em Montmeló. No penúltimo dia de treinamentos na Espanha, Sebastian Vettel "tirou o pé" do acelerador na parte final do circuito catalão em sua volta mais rápida.
Isto remete à pré-temporada de 87. Naquele tempo, os ensaios finais para o campeonato eram feitos duas semanas antes da primeira prova no circuito de estreia do Mundial, no caso, em Jacarepaguá, no Rio.
A Williams tinha o melhor carro da F-1 desde o ano anterior. Para 87, a equipe inglesa preparara um bólido ainda mais forte. Rei das artimanhas, além de seu enorme talento, Nelson Piquet pediu para a equipe colocar um ponto de cronometragem na reta oposta do circuito carioca. Na hora de pisar para valer, o brasileiro passava mais lentamente na reta dos boxes, onde estava instalado o sensor de cronometragem oficial, e completava uma volta rápida sempre a partir do ponto escolhido pela Williams.
Terminada a pré-temporada daquele ano, só a Williams sabia o quanto estava à frente das demais. Resumo da ópera: o campeonato foi disputado apenas entre Piquet e Nigel Mansell, os dois da Williams, com vantagem para o nosso tricampeão.
A Ferrari teria promovido algo semelhante agora?



Defeito de formação de Massa

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A dois dias de entrar na pista para a sua "volta" à Fórmula-1 – coloquei entre aspas porque ele nunca saiu -, Felipe Massa retorna ao circuito de sua estreia na principal categoria do automobilismo, em 2002, no Albert Park, em Melbourne, com a Sauber.
A pista australiana é uma dor de cabeça para o veterano piloto brasileiro. O vice-campeão de 2008, pela Ferrari, nunca se achou neste circuito, o que considero um defeito de formação como corredor profissional.
Um piloto do nível de Massa não pode se dar ao luxo de não se sentir bem em determinado traçado. Pelo contrário, um piloto tem de mostrar todo seu potencial independentemente do circuito. Vá perguntar pro Hamilton, Alonso, Vettel ou Raikkonen se eles não se sentem à vontade em uma pista...
Um piloto que chega à F-1 pode ter um circuito de sua preferência, como a maioria considera Spa-Francorchamps, por exemplo, mas nunca ficar refém às características de um circuito.



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