F-1 - Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

Ir para o conteúdo

Menu principal:

A vez de Fernando Alonso

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·


Continuando com a série de perfis dos pilotos da Fórmula-1, vamos agora com o espanhol Fernando Alonso Diaz, bicampeão mundial de Fórmula-1, 35 anos, nascido na cidade de Oviedo, nas Astúrias, por isto, o Príncipe das Astúrias. O homem tem 273 GPs disputados, 32 vitórias e 22 poles. Como vocês verão a seguir, a partir de agora o meu xará de sobrenome passa a ter um lugar especial aqui no Blog da F-1, que o defenderá em qualquer circunstância, ficando a seu lado não importando se o espanhol tenha ou não razão. Ele já contava com a preferência do Gabriel, campeão do nosso Bolão em 2016, piloto e admirador confesso do espanhol.
Tudo isto porque o Alonso escolheu a maravilhosa atriz sul-africana Charlize Theron para o seu sonho de um encontro especial. Desde já, digo que o Alonso nada teve a ver com o Cingapura Gate, no qual o Nelsinho Piquet em conluio com o Briatore arranjou o resultado da corrida, dando, casualmente, a vitória para o companheiro de equipe. O Fernando inclusive estava fazendo compras na vizinha Malásia quando a dupla da Renault arquitetou a tramoia. O espanhol também não foi culpado por ter ficado mais tempo nos boxes em 2007 e ter atrapalhado, sem intenção, que fique bem claro, o companheiro de McLaren Lewis Hamilton. O bicampeão estava apenas descansando do duro treino de classificação. O Alonso também não teve nada a ver com a Ferrari ter pedido para Felipe Massa deixar o companheiro passar para primeiro no GP da Alemanha de 2010. O Fernando inclusive se sentiu estupefato quando o brasileiro diminuiu o ritmo e abriu a porta para ele passar.

- Para não bater no Felipe, tive de passá-lo. Não tive escolha – teria dito na época.

- Uma comida:
Fernando Alonso: pizza.

- Então, uma cobertura de pizza:
FA: com certeza, não margherita, isso é algo para Sebastian (Vettel colocou o nome de seu carro no ano passado de Margherita) (risos) Gosto com presunto espanhol.

- Um destino de férias:
FA: as Maldivas (pequeno país insular localizado no Oceano Índico a sudoeste do Sri Lanka e da Índia, ao sul da Ásia)

- Um circuito:
FA: Suzuka (Japão).

- Um carro de rua:
FA: McLaren P1.

- Um carro de corrida:
FA: McLaren MP4/4 (o que deu o primeiro título para Ayrton Senna, em 88).

- Um game:
FA: jogo um monte de jogos de futebol. Provavelmente seria o FIFA.

- Uma cor de roupa:
FA: preto.

- Um esporte para praticar:
FA: basquete.

- Uma música para ouvir:
FA: Have a Nice Day, de Bon Jovi.

- Uma bebida:
FA: suco de maçã.

- Um livro:
FA: Open, de Andre Agassi.

- Uma cidade para morar:
FA: Oviedo, minha cidade natal.

- Um filme:
FA: uma boa comédia.

- Uma pessoa para conviver:
FA: Isto é trabalho em andamento.

- Um companheiro de equipe:
FA: gostaria de repetir um: Giancarlo Fisichella (os dois foram companheiros na Renault).

- Uma fruta:
FA: banana.

- Um vegetal:
FA: courgette.

- Um meio de transporte
FA: gosto de trens. Em todos os lugares que posso, pego trens.

- Aparelho:
FA: iPhone.

- Uma curva do calendário da F-1:
FA: Eau Rouge (de Spa-Francorchamps).

- Uma boa idade:
FA: 23 ou 24 anos. A partir daí, só vai caindo! (risos)

- Uma época da F-1:
FA: anos 90.

- Banda ou cantor:
FA: Bon Jovi.

- Um exercício:
FA: bicicleta.

- Uma coleção:
FA: se eu fosse colecionar alguma coisa seria relógios.

- Um calçado:
FA: tênis.

- Uma lembrança da carreira na F-1:
FA: GP do Brasil de 2006, quando ganhei o campeonato perla segunda vez.

- Um outro esporte a motor além da F-1:
FA: MotoGP, realmente gosto de assistir.

- Uma pessoa para um encontro especial:
FA: Charlize Theron.



Falso como euro britânico!

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Dieter Zetsche, CEO da Mercedes-Benz e maior pavão da indústria automotiva, declarou nesta semana como foi sua reação quando soube da inesperada aposentadoria do campeão Nico Rosberg. Diz a ave narcisista que recebeu uma ligação de Toto Wolff, o chefe da Flecha de Prata. Zetsche lembra que estava saindo do banho, "estava completamente nu, como é usual quando saio do banheiro nestas horas", como se a gente quisesse saber de detalhes pessoais do pavão:
"Não, outra do Lewis!?", pensou Dieter quando viu o nome de Toto na tela de seu smartphone, associando que ali estava vindo outra das reclamações de seu piloto inglês.
- O Nico acaba de me dizer que está largando a F-1. Ele está irredutível, não volta atrás! – disse Wolff ao telefone.
Toma, pavão!
Apesar de lamentar a saída do então recente campeão, pois "seria o ideal contar com dois campeões no time", Zetsche teve de se conformar. Mas mesmo assim ainda alfinetou Hamilton:
- Temos dois pilotos com comportamentos e objetivos desiguais. Um chegou ao seu sonhado título e agora quer viver para a família. O outro, só pensa em ganhar e ganhar e superar todos os recordes.
Como vencer fosse um crime...



A Williams sai por cima

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Mais um passo foi dado nesta terça-feira em direção à conjunção Valtteri Bottas na Mercedes e continuação da carreira de Felipe Massa na Williams. O diretor Paddy Lowe (foto) deixou oficialmente a equipe alemã e foi anunciada, imediatamente, sua entrada na escuderia inglesa neste ano, como diretor-geral.
O anúncio de Bottas na Flecha Prateada deve ser feito no próximo dia 23, exatamente um mês antes da apresentação do novo carro. A Williams é quem mais sai ganhando com toda esta dança das cadeiras. Além de Lowe estar presente diretamente na conquista dos três campeonatos seguidos, de pilotos e construtores, na Mercedes, a equipe inglesa passa a contar com os serviços de um grande engenheiro, mantém um piloto experiente – fundamental para o acerto dos novos carros – e não mais precisará pagar pelos motores fornecidos pela escuderia alemã.



As apresentações dos novos carros

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

O calendário de apresentação dos novos carros da Fórmula-1 está tomando forma. Uma das principais atrações para este ano é a volta dos pneus traseiros mais largos. O último ano em que esses compostos foram utilizados foi em 1992, o campeonato que teve o carro considerado o mais completo da história do Mundial, a Williams FW14B (aí de cima) projetada pelo Adrian Newey, atualmente na Red Bull. Com esse bólido, o inglês Nigel Mansell foi campeão naquele ano, com uma mão nas costas. Tanto que o carro andava sozinho que o Leão foi posto na rua, apesar do título.
Das anunciadas até o momento, a Renault será a primeira a mostrar seu novo carro, dia 21 de fevereiro. No dia seguinte, está prevista a apresentação da Force India. A tricampeã Mercedes mostra a nova arma de Lewis Hamilton dia 23, um antes da Ferrari.
A pré-temporada será feita toda no circuito de Montmeló, em Barcelona, em duas sessões: de 27 de fevereiro a 2 de março e de 7 a 10 de março. A primeira prova da temporada será disputada no dia 26 de março, na Austrália.



Só quando o Carnaval chegar!

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Com a quase completa reformulação dos carros – apenas os motores turbos híbridos permanecem – para o Mundial deste ano da Fórmula-1, prever quem estará dando as cartas em 2017 é puro exercício de adivinhação. Qualquer previsão será mero chute. A nova realidade só começará a ser conhecida a partir dos primeiros testes da pré-temporada, no final de fevereiro – mais precisamente, na segunda-feira de Carnaval.
A principal categoria do automobilismo, como tudo na vida, vive de ciclos. Partindo apenas das duas transformações radicais mais recentes do regulamento técnico da F-1, se observa um ponto em comum: o comando do campeonato mudou de mãos.
Em 2008, a Ferrari e a McLaren dividiam tudo, vitórias e títulos. Para o ano seguinte, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) resolveu promover profundas mudanças na configuração dos carros, além de trazer de volta os pneus slicks – lisos, sem ranhuras.
As alterações se mostraram tão radicais que o domínio da categoria passou para uma equipe completamente nova no circo, a Brawn, um time montado às pressas pelo engenheiro inglês Ross Brawn, que esteve por trás de todos os sete títulos de Michael Schumacher, dois na Benetton, cinco na Ferrari. Da equipe anterior, a Honda, Brawn manteve apenas os dois pilotos, o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello.
No primeiro dia de treinamentos da pré-temporada de 2009, apareceu um carro todo branco, sem patrocínios. No final do dia, Felipe Massa, então na Ferrari e vice-campeão do mundo atrás do inglês Lewis Hamilton, da McLaren, disse, para espanto de todos: "a Brawn é a equipe a ser batida neste ano". O tempo se encarregou de dar razão para o piloto brasileiro.
Brilhante engenheiro e estrategista, Ross Brawn enxergou uma brecha no novo regulamento e inventou o chamado "difusor soprado". A grosso modo, a peça colocada na extremidade traseira do carro recebia os gases do escapamento e ajudava na estabilidade nas curvas, algo primordial para um bólido de corrida. Quando as outras equipes copiaram o dispositivo, já era tarde. Button tinha colecionado vitórias na primeira parte do campeonato que ajudariam o inglês a levantar o título no fim do ano.
Em 2013, a Red Bull e o alemão Sebastian Vettel "mandavam prender e soltar" na F-1, com quatro campeonatos conquistados em sequência. A FIA então resolveu mudar tudo de novo, recolocando o motor turbo na categoria, em detrimento dos propulsores aspirados. Diferentemente, no entanto, dos turbos utilizados nos primeiros anos do Mundial e nas décadas de 70, 80 e 90, os de agora ganharam a modernidade da tecnologia híbrida – união de um motor a combustão e um (ou mais) elétrico.
Qual era a grande especialista nesse tipo de tecnologia? A alemã AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz e comandante da equipe Flecha de Prata da F-1. Não deu outra! Com um canhão empurrando os carros germânicos, Hamilton e o alemão Nico Rosberg literalmente não viram adversários em outras escuderias nos últimos três campeonatos. Não que o bólido da Mercedes fosse um "carro de outro planeta", mas tinha uma poderosa unidade de potência, bem superior à dos inimigos.
Agora, a FIA altera as regras outra vez, mexendo substancialmente no desenho dos carros, trazendo os pneus traseiros mais largos, como os usados do final dos anos 60 até início dos 90. Na teoria, os carros estarão cerca de cinco segundos mais rápidos em 2017, uma eternidade para uma "barata" de corrida.
Portanto, é muito arriscado, ou, mais, irresponsável se fazer uma previsão para a temporada que se inicia no dia 26 de março na Austrália. Entretanto, com alguma lógica – mínima – e um tanto de chute, poderia-se colocar a Mercedes e Hamilton (sem a companhia indigesta do campeão aposentado Rosberg) ainda entre os protagonistas, porque o motorzão será o mesmo, a Red Bull, por ter o mago projetista Adrian Newey e o australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen ao volante, e a Ferrari, por ter o tetracampeão Sebastian Vettel com muita sede, mas principalmente pelo grande puxão de orelhas recebido do presidente da companhia, Sergio Marchionne, pelo péssimo campeonato feito em 2016.
Mas é puro exercício de adivinhação, por enquanto. Quem pode garantir que uma Force India da vida não vá "aprontar" a partir de 27 de fevereiro?



Newey é contra os motores da F-1

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Considerado o maior projetista da história da Fórmula-1, o inglês Adrian Newey, da Red Bull, continua dando pau nos atuais motores turbos híbridos, utilizados na categoria desde 2014, e que continuarão nesta temporada, apesar da total reformulação dos carros. Para o mago da aerodinâmica de competição, "esses propulsores nada mais são que uma manobra de marketing por parte das grandes fabricantes presentes na F-1".
- Estes motores híbridos nada têm para dar aos carros de rua. Os usados em Le Mans são mais parecidos com os dos modelos de produção. A minha opinião é que, se os motores de F-1 beneficiassem a tecnologia de rua, então os construtores que estão na F-1 estariam muito à frente dos seus rivais, e não me parece que seja o caso – disse Newey.
Para o engenheiro aeroespacial inglês, de 58 anos, as equipes deveriam gastar menos dinheiro, pois "a F-1 tinha de ser uma batalha dos melhores pilotos aliada à imaginação dos engenheiros. Em vez disso, estamos a assistir a uma guerra de recursos, que beneficia o lado das fabricantes. É difícil implementar um sistema de controle de custos, mas seria possível implementar uma série de restrições, especialmente ao nível de desenvolvimento de chassis, que ia obrigar os engenheiros a serem mais criativos".
Falou o homem! Eu sempre disse aqui que a Mercedes não tem um carro especial, melhor do que os outros. A Flecha Prateada conta sim com um supermotor, preparado especialmente para sua equipe. Tanto que as outras que compram o motor da alemã – Williams, Force India e Manor – não têm a mesma especificação da máquina.
E o propulsor – ou unidade de força – da Mercedes, assim como o da Ferrari, da Renault e da Honda, não tem nada a ver com a tecnologia híbrida dos carros de rua. É feito somente para a F-1.



Filme mostrará o fracasso nacional

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

A famigerada equipe Fittipaldi, ou, como é mais conhecida, Copersucar - principal patrocinador nos primeiros anos da primeira e única escuderia brasileira na Fórmula-1 -, virará filme/documentário de longa duração. Será produzida em 2017, 42 anos depois da estreia da equipe (1975), a película As Asas de Ícaro – A Verdadeira História da Equipe Fittipaldi, do diretor Fernando Dourado e da Itoby Filmes, acompanhado de um livro com imagens inéditas do fotógrafo Claudio Laranjeira, que acompanhou a saga dos irmãos na tentativa de ter uma equipe na principal categoria do automobilismo.
Acompanhei de perto a trajetória da Copersucar/Fittipaldi, e espero mesmo que o filme contenha a verdadeira história deste fracasso nacional, que, entre tantas coisas patéticas, afundou a carreira do bicampeão Emerson Fittipaldi na F-1. No filme Rush – No Limite da Emoção, aparece um diretor da McLaren ironizando a saída de Emerson da equipe para se aventurar na escuderia brasileira, deixando os ingleses na mão: "Fuckpaldi", chama o diretor da McLaren o nosso Rato. A "traição" de Emerson, aliás, abriu passagem para o inglês James Hunt correr na McLaren em 76, travando o famoso duelo contra o austríaco Niki Lauda.
Voltando à Copersucar. A aventura da equipe brasileira foi uma irresponsabilidade iniciada na cabeça de Wilsinho Fittipaldi, que arrastou o irmão ilustre para o fundo do poço. Já na estreia, no GP da Argentina de 75, o carro pegou fogo (foto), mostrando claros sinais do que viria pela frente. O Rato deixou a McLaren, na qual foi campeão em 74 e vice em 75, e foi embarcar na empreitada brasileira em 76.
O melhor resultado da equipe, em seis anos de existência, até levar os irmãos à falência, em 82, também não deixou de ser patético. Em 78, Emerson comemorou o segundo lugar no GP do Brasil, em Jacarepaguá, como fosse uma vitória. Detalhe: Emerson chegou uma volta atrás do argentino Carlos Reutemann, da Ferrari, o vencedor da prova no Rio.
A aventura brasileira teve alguma coisa boa? Deixa eu pensar... Ah, lançou o finlandês Keke Rosberg, que seria campeão pela Williams em 82, e teve em determinado momento um jovem e já calvo inglês trabalhando de estagiário do projetista Ricardo Divila. O carinha era nada menos que Adrian Newey, então com 20 e poucos anos de idade. Aquele futuro engenheiro aeroespacial viria ser o maior projetista da F-1. Atualmente, projeta os carros da Red Bull, na qual conquistou o tetracampeonato com o alemão Sebastian Vettel, além de outros tantos títulos na Williams e na McLaren.



Os 3 aniversariantes do dia 3

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·



Todo dia 3 de janeiro era a mesma brincadeira na redação do jornal Zero Hora. Eu chegava na mesa da minha querida amiga Bela, na editoria de Economia, da qual ela era a chefona, e dizia:
- Bela, estou de terno hoje porque vou telefonar para o Schumacher. Mas o alemão não é o principal aniversariante do dia. Hoje é o teu dia! Parabéns!
Ao que ela sempre me dizia:
- Hoje, tem três pessoas muito importantes de aniversário: o Schumi, eu e o Prestes.
E ela invariavelmente dava aquela risada gostosa de galpão.
A Bela nos deixou há dois anos, sem avisar, de uma hora para outra, muito cedo, mas sempre estará com a gente, em todos os lugares. O Luís Carlos Prestes, líder comunista no Brasil, morreu em 1990.
O heptacampeão da Fórmula-1, alemão como a família da Bela, sofreu um terrível acidente em uma pista de esqui. O Schumi já tinha conquistado sete títulos, batido todos os recordes da F-1 e tinha se despedido das pistas de automobilismo por duas vezes, a última pouco mais de um ano antes da queda no esqui. O Schumi estava só se divertindo no esqui, outro esporte que ele dominava completamente.
Dos três ilustres aniversariantes do dia 3 de janeiro, Prestes pouco deixou de útil para o povo brasileiro. O velho político era mais um agitador do que outra coisa mais importante. O Michael está na história da F-1, e ainda luta para voltar à vida. E a Bela mora no meu coração e de uma multidão de pessoas. Êta guria para cativar as pessoas ao seu redor! Até breve, amiga!



Quem é Alesi?

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

O francês Jean Alesi criticou a possível volta de Felipe Massa à Fórmula-1. Como eu disse aqui, não seria uma volta do brasileiro, porque ele não deixou de correr um GP sequer desde o encerramento da temporada do ano passado.
Pois bem! Quem é o Alesi para dar opinião sobre qualquer coisa da F-1? Este francês, de 52 anos e 201 GPs disputados, conquistou uma, isso mesmo, uma mísera vitória na F-1. De início muito promissor, assustando inclusive o Ayrton Senna e a poderosa McLaren na primeira prova de 1990, com uma Tyrrell já quase falida, Alesi logo foi contratado pela Ferrari, em 91, para formar dupla com o compatriota Alain Prost. No final de 90, três equipes afirmavam que o cara tinha assinado contrato para o ano seguinte: a própria Tyrrell, Williams e Ferrari.
No entanto, apontado como provável futuro campeão, Alesi derrapou feio na carreira, se mostrando um piloto comum, bem longe daquele ousado novato arrojado do GP dos EUA nas ruas de Phoenix contra o Senna.
Ah, o Alesi terminou em segundo no GP dos EUA de 90. A única vitória do sujeito foi conseguida no Canadá, em 95, pela Ferrari.



Eles não puderam defender o título

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Entramos no ano em que se completam seis décadas do quinto campeonato conquistado pelo argentino Juan Manuel Fangio (foto), em 1957. Mas o anúncio da aposentadoria do campeão Nico Rosberg remete à temporada de 52, a terceira do Mundial de Fórmula-1, e a primeira em que o campeão não defendeu seu título. E o campeão naquela oportunidade era justamente Fangio.
Em 51, o argentino sofreu seu mais grave acidente da carreira, em uma prova extra-campeonato em Monza, na Itália. Fangio não conseguiu se recuperar e ficou de fora das oito etapas da temporada de 52, vencida pelo italiano Alberto Ascari. Fangio retornaria em 53, campeonato também ganho por Ascari, e enfileirou mais quatro títulos seguidos, de 54 a 57.
O simpático e mitológico piloto argentino, nascido na cidade de Barcarce, situada a oitenta quilômetros de Mar del Plata e a 400 quilômetros a sudeste de Buenos Aires, morreu em 1995 e não viu seu pentacampeonato ser superado, no caso, por Michael Schumacher em 2003, o hexa do alemão heptacampeão.
Além de Fangio e Rosberg, o filho, cinco pilotos não defenderam seu título na F-1. São eles:
- O inglês Mike Hawthorn em 59, porque se aposentou como campeão.
- O austríaco Jochen Rindt em 71, único campeão post-morten, em 70.
- O escocês Jackie Stewart em 74, porque se aposentou como campeão em 73.
- O inglês Nigel Mansell em 93, porque foi demitido pela Williams, apesar do título em 92.
- O francês Alain Prost em 94, porque resolveu se aposentar com o título em 93 depois que soube da contratação de Ayrton Senna pela Williams.



Voltar para o conteúdo | Voltar para o Menu principal