Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

Ir para o conteúdo

Menu principal:

GP do Brasil ameaçado

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Com uma dívida de mais de R$ 100 milhões, o GP do Brasil pode ficar fora do próximo ano da Fórmula-1, embora esteja presente no calendário provisório divulgado pela FIA. Sem ajuda de verba federal, a corrida de Interlagos não fecha a conta despesa/entrada de caixa desde o ano passado. Está no vermelho, portanto. O mesmo já aconteceu com a prova promovida em Nürburgring, que até esta temporada se revezava com Hockenheim como sede do GP da Alemanha. Bernie Ecclestone não perdoou, e a corrida de Nürburgring foi alijada do calendário.
Ao contrário, todas as provas realizadas nos novos circuitos – Malásia, China, Bahrein, Cingapura, Abu Dhabi e Rússia – são financiadas pelo governo local ou por bilionários xeques do petróleo ou ainda pela vaidade astronômica de Putin, caso da Rússia. Até o GP dos EUA, no novíssimo Circuito das Américas, está ameaçado. Já para 2016, a verba vinda do governo texano foi cortada pela metade. Os organizadores norte-americanos confirmaram que, se a conta não fechar, poderão deixar de promover a etapa, embora isso vá na contramão da recente história com a entrada da equipe ianque Haas no próximo ano.
Spa-Francorchamps, Silverstone, Montreal, Melbourne e Espanha tiveram de se renovar para poderem ficar no calendário. Monza sofreu risco de ser retirada, mas a pressão de todo o mundo automobilístico, em especial da italiana Ferrari, garantiu a sobrevivência do Templo da Velocidade. Com tradição e sem problema de caixa, Monte Carlo é eterno. A paixão mostrada pelo povo mexicano também sustentará a corrida no México. Zeltweg, na Áustria, é de propriedade da Red Bull e voltou ao calendário recentemente.
Resta o Brasil e Interlagos. Alguém pagará a conta?



A eterna guerra de Mercedes x Ferrari

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Neste momento em que se fala tanto que a Fórmula-1 está em declínio, falta memória, ou história, para as pessoas, digamos, simpatizantes por esta ideia simplista de decadência da principal categoria do automobilismo. É muito fácil apontar a Mercedes e seu amplo domínio nas últimas duas temporadas como a grande culpada. A F-1 sempre viveu ciclos de domínio de uma equipe, intercalados por grandes disputas entre duas ou mais escuderias pelo título.
Ou é melhor esquecer que a Williams era um carro de outro planeta em 1986 e 1987 e em 1992 e 1993, que a McLaren corria sozinha em 1988 e 1989 e em 1998 e 1999, que a Ferrari era uma F-1 à parte de 2000 a 2004 nas mãos de Michael Schumacher e que a Red Bull não fazia parte do resto da turma de 2011 a 2013?
Antes que um novo regulamento dos carros venha, em 2017, colocando de novo a bola no meio de campo, devem essas pessoas apressadas que proclamam o declínio da F-1 torcerem pela virada da Ferrari no próximo ano. Para Maurizio Arrivabene, o atual todo poderoso da Ferrari, sua equipe não só chegará na Mercedes em 2016 como passará as Flechas de Prata. Todos torcemos, na verdade, para que a Ferrari apenas chegue ao mesmo nível da Mercedes e que Sebastian Vettel possa brigar de igual para igual contra o Lewis Hamilton.
Esta história entre italianos e alemães teve início muito antes do advento do Mundial de Fórmula-1, em 1950. Buscando sempre seu sonho, o então jovem Enzo Ferrari convenceu a Alfa Romeo a ter uma divisão esportiva. Nascia ali a futura lendária Ferrari, para combater diretamente quem? A Mercedes-Benz e toda a tecnologia de pista dos alemães.
Para conduzir seus carros, Enzo chamou o maior piloto da época, o italiano Tazio Nuvolari, para quem viu, “o maior piloto de todos os tempos”. Tazio é tão lendário que muita gente crê ter se tratado de alguém sobrenatural, algo parecido com o que aconteceu com o goleiro Eurico Lara no início do século passado no Grêmio.
Lara tornou-se hino no Tricolor, Tazio, sinônimo de piloto, quando bateu o barão Von Brauschitch ao volante da Mercedes e conquistou o campeonato para os italianos.
Não creio que a F-1 esteja em baixa, muito pelo contrário. Ela apenas vive de ciclos. Mas para quem acha isso, é bom que Arrivabene reviva Enzo Ferrari e Vettel reencarne Tazio Nuvolari.  E que alemães e italianos voltem a brigar a tapa na F-1.



O Bolão depois de Interlagos

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

A exemplo do Nico Rosberg, nosso Fabrício foi o grande vencedor do GP do Brasil, a prova mais chata dos últimos 65 anos da F-1. Mas o Natanael se aproxima decididamente da vitória no Bolão, faltando apenas uma prova para o final da temporada. O líder tem agora o Mauro na vice-liderança.
O Natanael tem 60 pontos de frente, com 114 pontos em jogo. Ou seja, na matemática, dá até para o Xará Cardoso ganhar. Mas os outros, e nessa me incluo, não deixarão de participar, né?
Parâmetros utilizados para o GP do Brasil:
Pole position: Rosberg
Segundo do grid: Hamilton
Terceiro do grid: Vettel
Vencedor da corrida: Rosberg
Segundo, terceiro, quarto e quinto da corrida: Hamilton, Vettel, Raikkonen e Bottas
Equipe com mais pontos na prova: Mercedes
Volta mais rápida da prova: Hamilton
Piloto com mais voltas na liderança da prova: Rosberg
Último colocado da prova (classificação oficial da FIA): Sainz
Quantos "segundos pilotos" das cinco grandes (e de grande a McLaren tá só no nome) chegarão na frente de seu "primeiro piloto" - Red Bull (Daniil Kvyat), Mercedes (Nico Rosberg), Ferrari (Kimi Raikkonen), Williams (Valtteri Bottas) e McLaren (Jenson Button): quatro (Rosberg, Bottas, Kvyat e Button)
Meu desafio: como já coloquei em um post na semana passada, entre os pilotos atuais com vitórias, três são virgem de vitória em Interlagos. Pois então quero saber: o tabu acaba para Hamilton, Alonso ou Ricciardo? Não.
Desafio do Gabriel: quer saber se nossos dois pilotos, Felipe Massa e Felipe Nasr, chegam, os dois, à zona de pontuação no Brasil? Não
Brasil:
1) Fabrício Martins Tavares - 79 pontos
2) Mauro - 74 pontos
3) Natanael Felipe Rhoden - 69 pontos
4) Luiz Carlos Herrera - 64 pontos
5) Eduardo Parise - 44 pontos
6) Gabriel Dias - 32 pontos
7) Juliano Schuler - 30 pontos
8) Francisco Cavalin - 22 pontos
8) André Borges - 22 pontos
8) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 22 pontos
11) Daniel Cardoso - 17 pontos
11) Romário Braga - 17 pontos
13) Pedro Henrique - 12 pontos
13) Eduardo Saraiva - 12 pontos
15) Luis Mauro Gonçlves Rosa - 7 pontos
16) Daniel Dias - 5 pontos
17) Ismael Reichert - 0 ponto
17) Marcelo Farias Pereira - 0 ponto
17) Ítalo Mezari Duarte - 0 ponto
17) Henrique De Conto - 0 ponto
17) Marcelo Vieira - 0 ponto
Total:
1) Natanael Felipe Rhoden - 810 pontos
2) Mauro - 750 pontos
3) Daniel Cardoso - 719 pontos
4) Luiz Carlos Herrera - 675 pontos
5) Eduardo Parise - 668 pontos
6) Daniel Dias - 650 pontos
7) Pedro Henrique - 631 pontos
8) Luis Mauro Gonçalves Rosa - 614 pontos
9) Gabriel Dias - 612 pontos
10) Eduardo Saraiva - 606 pontos
11) Fabrício Martins Tavares - 517 pontos
12) Ismael Reichert - 489 pontos
13) Mário Gayer do Amaral (Professor) - 457 pontos
14) Francisco Cavalin - 448 pontos
15) Juliano Schuler - 443 pontos
16) Marcelo Farias Pereira - 420 pontos
17) André Borges - 371 pontos
18) Romário Braga - 357 pontos
19) Henrique De Conto - 253 pontos
20) Ítalo Mezari Duarte - 131 pontos
21) Marcelo Vieira - 122 pontos



Para esquecer. Do Massa?

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Felipe Massa é o nosso principal representante na Fórmula-1. Infelizmente, é, vou fazer o que? A vida nem sempre é como a gente quer. A terra que tem Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna como campeões de pista e de personalidade tem agora como principal nome para acompanhar nas coberturas do Mundial, meu caso, e para torcer, caso de quem assim achar melhor, o Felipe Massa.
Não sou cego suficiente para não enxergar o que o Massa já fez na F-1 – belas vitórias e campeão por 500 metros em 2008 -, mas é no conjunto de suas atitudes que não dá para aguentar! Oitavo lugar na classificação em Interlagos, oitavo lugar na corrida, Massa disse ter tido “um fim de semana para esquecer”. Vocês não podem imaginar o ódio que eu tenho desta frase.
Como assim “para esquecer”? Dá para imaginar o Emerson, o Nelson e o Ayrton dizendo tal asneira? É a típica frase de perdedor e de quem não tem o que fazer.
O Grêmio toma uma virada de 2 a 0 para 2 a 3 de Ninguém, sim, foi da Chapecoense, em plena Arena, e é “um fim de semana para esquecer”? Vão ter vergonha na cara! O Inter toma de 5 no Gre-Nal e é “um fim de semana para esquecer”?  Vão ter vergonha na cara!
O Massa não conseguiu andar em Interlagos, pista na qual ele se diz especialista, e o companheiro Valtteri Bottas chega em quinto. E é um fim de semana para esquecer? Esquecer do quê?
Ah, o Massa foi desclassificado da corrida porque um de seus pneus traseiros estava com 137 graus de temperatura antes da largada quando o limite é de 110 graus. Mas essa punição é a típica coisa que não muda a cotação do dólar. Ou também é para ser esquecida?



Interlagos é chato pra caramba!

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Nico Rosberg venceu pelo segundo ano seguido o GP do Brasil, dominando completamente Lewis Hamilton, que a rigor jamais colocou em risco a vitória do companheiro de Mercedes. Com o resultado, o alemão garantiu o vice-campeonato, restando apenas o GP de Abu Dhabi, daqui a duas semanas. Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o terceiro, seguido pelo companheiro Kimi Raikkonen. Apenas os quatro completaram 71 voltas. Do Valtteri Bottas para trás, todos ficaram pelo menos uma volta atrás do líder.
A corrida deste domingo demascarou de vez a mística de que o circuito paulista promove sempre as melhores provas da Fórmula-1. Se não tiver chuva, como ocorreu sempre nas corridas dramáticas de Interlagos no passado, o circuito é previsível, chato e decadente.
As Mercedes fizeram o esperado. Coube a Vettel ser o nome da prova. O piá alemão fez uma corrida “invisível”, por assim dizer, mas se manteve sempre a pouco tempo atrás dos carros prateados. Para o próximo ano, está sendo espero um grande duelo entre Mercedes e Ferrari.
Para a transmissão brasileira da TV, parece que o grande nome do ano é Rosberg. Nada disto. Até onde o campeonato estava aberto, nos EUA, Hamilton atropelou sempre o companheiro de equipe. É natural um relaxamento do agora tricampeão, mesmo que ele tenha chegado ao Brasil com fome de sua primeira vitória no país de seu ídolo, Ayrton Senna. Para 2016, repito, a briga ficará entre Hamilton por seu quarto título e Vettel, por seu quinto O resto é história pra boi dormir.
O GP do Brasil teve apenas um grande momento técnico, com Max Verstappen, sempre ele, ultrapassando por fora Sergio Perez no S do Senna. No mais, a corrida foi de uma aridez de fazer inveja ao Deserto do Atacama. A torcida se manifestou apenas nas boas manobras de Felipe Nasr na primeira parte da prova. Depois, o piloto brasileiro sumiu graças ao desgate de pneus e às limitações franciscanas de sua Sauber.
Quem poderia ter feito melhor para o Brasil, Felipe Massa, sucumbiu melancolicamente desde os treinos livres. Massa não teve carro para fazer mais? Pois bem: Bottas usa o mesmo equipamento e chegou em quinto, tentando sempre algo a mais que o carro permitia.
No dia da proclamação da república no Brasil, sobrou o hino duplo da Alemanha, pra Nico e a Mercedes, no pódio de Interlagos.

1. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 71 voltas
2. Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 7s7
3. Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) -  a 14s2
4. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 47s5
5. Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta
6. Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 1 volta
7. Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 1 volta
8. Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1volta
9. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1 volta
10.  Max Verstappen (HOL/Toro Rosso)  - a 1 volta
11. Pastor Maldonado (VEN/Lotus) - a 1 volta
12. Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1 volta
13. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1 volta
14. Felipe Nasr (BRA/Sauber) - a 1 volta
15.Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta
16.Fernando Alonso (ESP/McLaren) - a 1 volta
17.Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 2 voltas
18.Will Stevens (ING/Manor) - a 4 voltas
19. Alexander Rossi (EUA/Manor) - a 4 voltas
20. Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso) - quebrou



A marca da França no automobilismo

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

O GP do Brasil, assim como qualquer outro evento esportivo ou de qualquer espécie no mundo, está marcado pelos absurdos atentados terroristas ocorridos na sexta-feira à noite em Paris. Na entrevista oficial dos três primeiros colocados no grid para a corrida deste domingo (foto), Nico Rosberg, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, estavam visivelmente consternados. Aparentemente, o mais perturbado parecia ser o jovem piloto alemão:
- Nesta hora, fica difícil de pensar em outra coisa, disse Vettel.- Foi tudo difícil ontem. Praticamente, não conseguimos dormir.
Embora tenha conquistado o título da Fórmula-1 apenas a partir de 1985, com Alain Prost, e só tenha campeonatos com o Professor (quatro), a França faz parte dos principais países do automobilismo. Mônaco, e seu poderoso Automóvel Clube, é uma espécie de corrida francesa.
Fundada em 1904, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tem sua sede em Paris, na suntuosa Praça de la Concorde, ao lado do Museu do Louvre. Da sede da FIA, avistam-se magníficos os dois principais monumentos, entre inúmeros outros, da capital francesa, a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo. O atual presidente da entidade responsável pelo Mundial de Fórmula-1, o Mundial de Rali e o Mundial de Turismo é um francês, Jean Todt, ex-diretor esportivo da Ferrari e comandante de todos os títulos de Michael Schumacher na equipe italiana.
Tendo a Renault como um verdadeiro patrimônio nacional, seja como equipe, seja como fornecedora de motor na F-1, a França teve na chamada era contemporânea, dos anos 70 até nossos dias, extraordinários pilotos além de Prost, o belo François Cevert, o romântico Jean-Pierre Beltoise, o “vocalista de banda de rock” Jean-Pierre Jarier, o aristocrático Jean-Pierre Jabouille, o eterno Jacques Laffite, uma das maiores autoridades em F-1 na atual imprensa mundial, a promessa Jean Alesi e o potencialmente futuro campeão Jules Bianchi, lamentavelmente morto em Suzuka no ano passado.
Neste domingo, antes do GP do Brasil, será respeitado o Um Minuto de Silêncio Oficial da FIA em homenagem aos mortos dos atentados de Paris. O franco-suíço Romain Grosjean, da Lotus, correrá com a bandeira da França.



Rosberg por um fio de cabelo

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Com uma péssima narração do Cleber Machado, pra mim, o melhor locutor de futebol da TV mas um fiasco na F-1, Nico Rosberg e Lewis Hamilton duelaram até o final do Q3 e o alemão acabou com um tempo um pentelésimo melhor do que o do tricampeão e companheiro da Mercedes.
Além de se perder todo na descrição do que estava ocorrendo entre Rosberg, Hamilton e Vettel na pista, o Cleber acabou atrapalhando também os comentaristas Luciano Burti e Reginaldo Leme. Com meio segundo atrás das Mercedes, Vettel, da Ferrari, se candidata a lutar pelas primeiras posições na prova deste domingo pelo desempenho do carro italiano em corrida. É a penúltima etapa do Mundial, já decidido para Hamilton e a Mercedes.
Felipe Massa foi apenas razoável e o xará Nasr completou em décimo primeiro, podendo ainda ser punido por ter atrapalhado o outro brasileiro no Q1.
Valtteri Bottas, companheiro de Massa, foi punido em três posições por não ter reduzido a velocidade nos treinos livres com uma bandeira vermelha motivada pela quebra, mais uma, da McLaren de Fernando Alonso.
O espanhol já ficou na primeira parte do treino de classificação neste sábado. Sem mais nada o que fazer, o bicampeão limitou-se a sentar em uma cadeira de praia e assistir ao treino e tomar um solzinho, para alegria da torcida em Interlagos. Aliás, as duas McLaren ficaram no Q1, portanto, surpresa nenhuma. Bem humorados, Alonso e Jenson Button subiram ao pódio antes do Q2. Só assim mesmo para a McLaren ter um pódio atualmente.

 1. Rosberg, Mercedes, 1min11s282
 2. Hamilton, Mercedes, 1min11s360
 3. Vettel, Ferrari, 1min11s804
 4. Raikkonen, Ferrari, 1min12s144
 5. Hulkenberg, Force India, 1min12s265
 6. Kvyat, Red Bull, 1min12s322
 7. Bottas, Williams, 1min12s085 (perdeu três posições)
 8. Massa, Williams, 1min12s415
 9. Verstappen, Toro Rosso, 1min12s712
10. Nasr, Sauber, 1min12s989
11. Sainz Jr. Toro Rosso, 1min13s045
12. Perez, Force India, 1min13s147
13. Ericsson, Sauber, 1min13s233
14. Grosjean, Lotus, 1min13s913
15. Maldonado, Lotus, 1min13s385 (do Q1)
16. Button, McLaren, 1min13s425 (do Q1)
17. Rossi, Manor, 1min16s151
18. Steven, Manor, 1min16283
19. Ricciardo, Red Bull, 1min12s417 (perdeu 10 posições porque trocou o motor)
20. Alonso, McLaren, sem tempo



Mercedes brigam solitariamente

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Em uma luta solitária, a Mercedes revezou seus dois pilotos nas primeiras posições no último treino livre para o GP do Brasil, previsto para este domingo, a partir das 14h. Lewis Hamilton chegou a ficar sem marcha nenhuma na Mercedes 44 na simulação com pneus mais duros, rodou na Junção de Interlagos, mas voltou a comandar quando colocou pneus macios na preparação para o treino de classificação, que começa daqui a pouco, as 14h. Nico Rosberg ficou a apenas um décimo do companheiro, deixando as Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen bem mais para trás.
Agora, quem tem se revelado um quase ninguém é Felipe Massa, especialista no traçado do circuito paulista. O cara do carro 19 ficou apenas em décimo segundo, enquanto seu companheiro de Williams, o sempre mineirinho/finlandês/come-quieto Valtteri Bottas, foi o quinto. Pior: Massa não encontrou maiores explicações para tal rendimento.
Felipe Nasr, que, apesar de brasileiro praticamente debuta na pista de São Paulo, terminou em décimo sétimo.
Aguardemos a classificação.
1. Lewis Hamilton ING Mercedes-Mercedes 1min12s070
2. Nico Rosberg ALE Mercedes-Mercedes 1min12s193
3. Sebastian Vettel ALE Ferrari-Ferrari 1min12s760
4. Kimi Raikkonen FIN Ferrari-Ferrari 1min13s096
5. Valtteri Bottas FIN Williams-Mercedes 1min13s335
6. Nico Hulkenberg ALE Force India-Mercedes 1min13s345
7. Romain Grosjean FRA Lotus-Mercedes 1min13s437
8. Sergio Perez MEX Force India-Mercedes 1min13s506
9. Pastor Maldonado VEN Lotus-Mercedes 1min13s534
10. Max Verstappen HOL Toro Rosso-Renault 1min13s548
11. Daniel Ricciardo AUS Red Bull-Renault 1min13s572
12. Felipe Massa BRA Williams-Mercedes 1min13s742
13. Daniil Kvyat RUS Red Bull-Renault 1min13s829
14. Fernando Alonso ESP McLaren-Honda 1min13s850
15. Carlos Sainz Jr ESP Toro Rosso-Renault 1min13s959
16. Marcus Ericsson SUE Sauber-Ferrari 1min14s185
17. Felipe Nasr BRA Sauber-Ferrari 1min14s288
18. Jenson Button ING McLaren-Honda 1min14s445
19. Will Stevens ING Manor-Ferrari 1min16s671
20. Alexander Rossi EUA Manor-Ferrari 1min17s059



Rosberg responde para Hamilton

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Nico Rosberg, vencedor do GP do Brasil no ano passado, devolveu o meio segundo que levou de seu companheiro de Mercedes Lewis Hamilton no primeiro treino livre em Interlagos e marcou a volta mais rápida nesta sexta na parte da tarde. Anunciada pela meteorologia, a chuva não deu as caras no circuito paulista.
Felipe Massa, da Williams, melhorou um pouco à tarde, marcou o décimo tempo mas foi superado pelo seu companheiro Valtteri Bottas, o sexto. A dupla da Ferrari, com Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, respectivamente, ficaram logo a seguir dos carros prateados, no entanto, distantes das Mercedes. Pela pouca extensão da pista, um décimo de segundo representa muita coisa, e os carros vermelhos ficaram a quase meio segundo da segunda Mercedes.
O terceiro treino livre está marcado para as 11h de sábado. A classificação começa às 14h, mesmo horário da corrida, no domingo.
1. Rosberg, Mercedes, 1min12s385 - 42 voltas
2. Hamilton, Mercedes, 1min12s843 - 39 voltas
3. Vettel, Ferrari, 1min13s345 - 41 voltas
4. Raikkonen, Ferrari, 1min13s500 - 43 voltas
5. Ricciardo, Red Bull, 1min13s585 - 39 voltas
6. Bottas, Williams, 1min13s603 - 37 voltas
7. Grosjean, Lotus, 1min13s634 - 45 voltas
8. Hulkenberg, Force India, 1min13s710 - 43 voltas
9. Kvyat, Red Bull, 1min13s848 - 40 voltas
10. Massa, Williams, 1min13s870 - 42 voltas
11. Perez, Force India, 1min14s056 - 34 voltas
12. Maldonado, Lotus, 1min14s124 - 42 voltas
13. Nasr, Sauber, 1min14s134 - 44 voltas
14. Verstappen, Toro Rosso, 1min14s226 - 35 voltas
15. Sainz Jr., Toro Rosso, 1min14s326 - 45 voltas
16. Button, McLaren, 1min14s644 - 37 voltas
17. Ericsson, Sauber, 1min14s772 - 38 voltas
18. Alonso, McLaren, 1min15s129 - 10 voltas
19. Steven, Manor, 1min16s501 - 35 voltas
20. Rossi, Manor, 1min16s787 - 35 voltas



O lixo de Interlagos

Dias ao Volante
Publicado por em F-1 ·

Acostumadas ao conforto dos novos circuitos e dos reformados europeus, as equipes de Fórmula-1 chegam a ficar constrangidas com as instalações oferecidas em Interlagos. O que elas gostam mesmo é da pista, embora eu prefira o antigo traçado, com o dobro do tamanho, enfim, um circuito fantástico. Era.
Fechado todo o ano para reforma, aliás, o autódromo paulista poderia se chamar "Reforma", Interlagos entregou para o GP deste ano novos escritórios para as reuniões e descanso dos integrantes das equipes que mais parecem um prédio inacabado. Na verdade, é isso mesmo. Os caras não conseguiram acabar a coisa. Ficou parecendo um puxadinho de favela. Para o próximo ano, prometeram terminar. Só vendo para crer. Bernie Ecclestone, o chefão da F-1, torceu o nariz, mas confirmou o GP em São Paulo até 2020



Voltar para o conteúdo | Voltar para o Menu principal