Blog da Fórmula-1 de Daniel Dias - Dias ao Volante

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Renovação na Toro Rosso

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A Toro Rosso confirma Carlos Sainz Jr. até o fim da temporada 2017. Com isso, mais uma vaga se fecha para o ano que vem.
– Decidimos exercer o direto de opção de renovação do seu contrato, pelo que ele se mantém comprometido com a Red Bull mais 12 meses. Depois, poderemos colocá-lo onde pretendermos. No próximo ano, ficará na Toro Rosso – afirmou Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull.
Isso resulta num atraso de promoção dos jovens pilotos que estão na academia da escuderia, já que rumores levam a possível renovação do Daniil Kvyat, apesar da atual situação do russo.
Em 2018, deverá abrir uma vaga na Red Bull, já que circula no padook a possível saída de Daniel Ricciardo, provavelmente para se unir com seu antigo companheiro de equipe, Sebastian Vettel, na Ferrari. Digo uma vaga, pois a formação austríaca não deverá deixar escapar sua maior estrela, Max verstappen.



Um dos segredos descoberto?

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A alemã Auto Motor und Sport divulgou imagens de um complexo sistema ligado as quatro rodas dos Mercedes antes dos pneus serem instalados nos monopostos em Baku, no Azerbaijão.
De acordo a revista, o dispositivo mantém uma temperatura elevada no eixo e nos freios. Com isso, quando o pneu é colocado, cumpre momentaneamente as exigências de pressão mínima do regulamento, porém depois começa a perder pressão quando o carro circula na pista.
Os especialistas dizem que, na prática, a temperatura se manteria, consequentemente, a pressão dos pneus também, resultando não só menos um décimo de segundo por volta no cronômetro como mais durabilidade dos pneus.
Se isso realmente é verdade? Veremos o desenrolar dessa história.
Mas seria contra o regulamento.



Hamilton no limite

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A Mercedes trocou o motor do carro do Lewis Hamilton. É a quinta unidade que o tricampeão utilizará na temporada, ou seja, o limite conforme prevê o regulamento para cada piloto no ano.
Mais uma troca, o inglês sofrerá punições no grid de largada.
Hamilton está preocupado, claro, mas resignado:
- Faz parte do jogo. Vamos ver se uma nova troca (de motor) ocorra em uma pista de fácil ultrapassagem para que eu possa me recuperar ou até lutar pela vitória.



Que monumento horroroso!

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As origens da Áustria remontam aos tempos do Império Romano. É um país bem desenvolvido situado no meio da Europa Central, com apenas 8,3 milhões de habitantes. O idioma oficial é o alemão. É de onde veio o maior cretino da História, o ditador Adolf Hitler, mas deixemos isso pra lá. Os austríacos não têm culpa de terem gerado esse imbecil.
Prefiro me fixar em dois grandes pilotos austríacos, o Jochen Rindt, primeiro e único campeão pós-morten da F-1, em 1970, com a ajuda do companheiro de Lotus Emerson Fittipaldi, e o Niki Lauda, tricampeão (1975, 1977 e 1984) e um dos maiores de todos os tempos. Uma lenda!
Mas um país capaz de ser o berço da Valsa e de tantas manifestações culturais é também responsável por este hediondo monumento erguido pela Red Bull, dona do circuito de Zeltweg, em homenagem ao touro vermelho da gigante austríaca dos energéticos. É um horror!  Está colocado bem no meio da área do Red Bull Ring.
O que não deixa nós, os gaúchos, sozinhos na invenção de monumentos horrorosos, como o da homenagens à Cuia, erguido às margens do Guaíba, em Porto Alegre. Vergonha! Mas se a Áustria também faz...



Só um deu certo

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Abreviar a extensão de uma pista sempre fez parte da Fórmula-1, em especial no que se refere à segurança. Mas é uma prática que nunca deu certo. Ou melhor, só deu certo uma vez, com Spa-Francorchamps, na Região das Ardenas, na Bélgica, encurtado dos 15 quilômetros originais para 14,2 quilômetros e, finalmente, para os atuais 7 quilômetros. A história registra muitas mortes de pilotos e espectadores no antigo Spa, além de ser uma pista, a antiga, composta quase apenas por retas de estradas. Ou seja, desinteressante. Spa-Francorchamps é a melhor pista do mundo justamente porque foi encurtada, resultando em um traçado que tem de tudo, a fenomenal Eau Rouge e, agora, é ultraseguro e autódromo permanente.
O resto dos encurtamentos de pista, só merda. Na relação a seguir, a gente pode tirar Nürburgring antigo, o Nordschleife, o Inferno Verde, de 22 quilômetros de extensão, que, aliás, existe até hoje. O novo circuito está localizado na parte sul do Nordschleife e não ocupa nenhuma parte do antigo traçado, apenas um trechinho da reta dos boxes.
- Zeltweg, ou Osterreichring, ou A1-Ring, ou Spielberg, ou Red Bull Ring: fantástica pista de 5,9 quilômetros reduzida para 4,3 quilômetros. Embora o traçado atualmente não seja de se desprezar, o antigo era espetacular. Observem nas fotos aí de cima o que era e no que se transformou. Acabaram com o circuito.
- Interlagos: de pista mais seletiva do mundo, com quase 8 quilômetros de extensão, veio este chato traçado atual de 4,3 quilômetros. Até a célebre Curva do Laranja deu lugar ao Laranjinha. Acabaram com o circuito.
- Hockenheim: de um circuito de 6,8 quilômetros que ia e vinha de dentro da Floresta Negra, foi exterminado para uma pistinha de merda de 4,5 quilômetros. Acabaram com o circuito.
Agora, exemplos de duas pistas que não encurtaram, até cresceram (em nome da segurança), e ficaram melhores:
- Monza: sem falar do antiquíssimo e defasado circuito oval, para as condições atuais dos carros, desativado, o Templo da Velocidade teve a implantação de três chicanes em 1972, na prova que deu o primeiro título para o Brasil, com Emerson Fittipaldi. Depois, a curva dupla de Lesmo foi encurtada para a construção de uma área de escape maior. Imaginem a que velocidades chegariam os carros de hoje, sem as três chicanes, ao Curvão (logo depois da largada), à dupla de Lesmo e à Ascari? E mantiveram a sagrada Parabólica.
- Silverstone: construído na área de um antigo aeroporto da Segunda Guerra Mundial, o circuito inglês utilizava basicamente as retas do aeroporto desativado. O traçado era quase um quadrado, com quatro curvas de alta velocidade, impraticáveis para hoje em dia. Do antigo traçado, Silverstone de agora não tem quase nada. Cresceu em tamanho, em segurança e em desafios, inclusive com novos boxes, bem no miolo do traçado.



Quem vence na Áustria?

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Não adianta, sou das tradições para a maioria das coisas. Este raio de circuito, atualmente, da Red Bull, já foi Zeltweg, Osterreichring, A1-Ring, Spielberg, agora, Red Bull Ring, mas desde a vitória do Emerson Fittipaldi em 1972, uma das mais belas que vi do Rato, pra mim, é Zeltweg. E ponto. Vamos em frente!
De qualquer jeito, a pista, bem mais curta depois da reforma feita nos anos 90, ainda é bem interessante, com boas retas e freadas fortes. Mais que motor, o importante em Zeltweg é tração. E a melhor tração neste ano é a da Ferrari.
As apostas devem ser colocadas nos comentários deste post (clicando em "Ler tudo" no fim do post) ou serem enviadas para o meu e-mail (danieldias10259@gmail.com) ou (diasaovolante@diasaovolante.com) até cinco minutos antes do início do treino de classificação no sábado. Boa sorte!

Regulamento e itens para Zeltweg:
Pole: sobrenome do piloto - 5 pontos
Segundo do grid: sobrenome do piloto - 2 pontos
Vencedor: sobrenome do piloto - 25 pontos
Equipe com mais pontos na etapa: nome da equipe - 5 pontos
Melhor equipe, fora de Mercedes e Ferrari, classificada no final da prova. Pode até essa equipe ser a vencedora da etapa. Vale só o piloto mais bem classificado dessa equipe na prova: vale 5 pontos
Segundo colocado da prova: sobrenome do piloto - 20 pontos
Terceiro colocado da prova: sobrenome do piloto - 15 pontos
Quarto colocado da prova: sobrenome do piloto - 10 pontos
Quinto colocado da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Piloto com mais voltas na liderança: sobrenome do piloto - 5 pontos
Volta mais rápida da prova: sobrenome do piloto - 5 pontos
Último colocado da prova (segundo a cronometragem oficial da FIA): sobrenome do piloto - 15 pontos
Gabaritar os cinco primeiros na ordem certa de classificação da prova - 15 pontos
Acertar os cinco primeiros no final da prova sem a ordem exata - 5 pontos

Para acompanhar ao vivo todos os lances do GP da Áustria:
Sexta-feira: 5h, primeiro treino livre, 9h, segundo treino livre, ambos pelo Sportv
Sábado: 6h, terceiro treino livre, 9h, classificação, ambos pelo Sportv. A Globo transmite apenas o Q3.
Domingo: 9h, corrida, pela Globo.



Tom de despedida?

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Fernando Alonso, da McLaren, concedeu entrevista ao jornal francês L'Équipe, no qual admite estar realizando um sonho de criança na McLaren-Honda. Mas indicou não ter mais tanto fôlego assim para os compromissos de um piloto de Fórmula-1.
– Quando chegar a hora, vou sair da Fórmula-1, eu sei. Quando se deixa de ser rápido, quando já não se gosta, quando não se consegue mais lidar com todos os compromissos, é hora de parar. Quando olho para pilotos como Raikkonen, Button ou Massa, sinto que eles podiam continuar a pilotar o resto da vida, mas não sou como eles. Sinto que estou chegando ao fim do meu sonho. Quando era pequeno, o meu pai construiu um kart com a carenagem inspirada no McLaren-Honda. E hoje em dia eu piloto uma McLaren-Honda. Sinto que, de uma forma romântica, estou completando um ciclo – disse Alonso.
Atualmente, o espanhol, de 34 anos, tem 261 GPs, 22 poles-positions, 32 vitórias, 97 pódios, 21 voltas mais rápidas e dois Mundiais de Pilotos. Nesses 15 anos de F-1, passou por quatro equipes: Minardi (2001), Renault (2003 a 2006 e retornando em 2008 a 2009), McLaren (2007, retornando em 2015 até o presente) e Ferrari (2010 a 2014). O contrato com a escuderia inglesa se encerra no fim de 2017.
O bicampeão das Astúrias revela que pretende ter uma vida mais tranquila, embora sem abandonar as pistas.
– Primeiro quero aproveitar o que é ter uma vida normal. Mas tenho certeza de que depois vou sentir saudades de competir e de sentir a adrenalina. Le Mans seria perfeito, já que não preciso ficar longe de casa todo o ano – concluiu.



Renovação na Mercedes

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Nico Rosberg e Mercedes chegaram a um acordo e prolongaram o contrato até o fim 2018. O acerto entre o atual líder do campeonato da F-1 e a equipe bicampeã acabou agradando a ambos – Nico queria três anos de contrato e Toto Wolff, o diretor da escuderia alemã, um.
Segundo informações, o salário do piloto alemão deverá passar de 18 milhões de euros para 25 milhões de euros por temporada – Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe, recebe 34 milhões de euros por ano. O contrato do tricampeão também se encerra em 2018.



Rosberg é medíocre

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Segundo os catedráticos da língua portuguesa, MEDÍOCRE é um adjetivo de dois gêneros, que qualifica aquele ou aquilo que está na média (de qualidade mediana) entre dois termos de comparação, que não é bom nem mau, que não é pequeno nem grande. MEDÍOCRE é usado também para fazer referência a quem tem pouco merecimento, que é ordinário, insignificante.
Pois bem, Nico Rosberg é medíocre nos dois gêneros, em especial, no primeiro. O alemãozinho com cara do Leonardo DiCaprio pode ser campeão com uma Mercedes muito melhor do que os outros carros e tendo um fora de série como adversário dentro da equipe? Pode. Até o mosca morta Damon Hill conseguiu isso nas mesmas condições.
Mas Rosberg, o Nico, jamais será mais do que medíocre. É um piloto que está na média, nota sete no grid atual. Nunca fará sombra para Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Fernando Alonso.
Só não me venham com esta história de que o Hamilton, depois dos erros cometidos no Azerbaijão, com nova vitória do Nico, tenha dito que "talvez este seja um ano do Rosberg".
Lewis Hamilton jamais falaria tal coisa faltando dois terços da temporada por serem disputados. Ele não falaria nem faltando uma prova.



Lewis, deixa os invejosos pra lá...

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A patrulha de plantão contra o tricampeão Lewis Hamilton está cada vez mais operante e a postos. Depois de duas vitórias seguidas – Mônaco e Canadá – e ter voltado ao campeonato, o piloto inglês "deu mole" para seus vigilantes invejosos no Azerbaijão, prova do último domingo, vencida pelo companheiro de Mercedes Nico Rosberg.
De bem com a vida nos dias anteriores à corrida, Hamilton foi visto no paddock do circuito passeando com sua cadela de estimação Coco. Depois, com a enxurrada de reclamações dos colegas corredores quanto à segurança da pista, o inglês disse "vamos parar com isso, estão fazendo uma tempestade em um copo d'água. Estamos aqui para correr".
Foi demais para os patrulheiros.
Após dominar seu companheiro em todos os treinos para o GP da Europa, Hamilton bateu a roda dianteira direta no muro do Castelinho e perdeu a pole para Rosberg. Foi o que bastou. Todos, aqueles, caíram de pau sobre o tricampeão. O principal argumento dos caras: "na primeira parcial da volta de Hamilton, a cronometragem (que todos os pilotos têm acesso dentro do carro) marcava 3 décimos de segundo de vantagem sobre o alemão. Mas ele não ficou satisfeito, continuou forçando para humilhar o companheiro Rosberg, e bateu".
Na guerra contra um rival, toda a vez que um lutador puder, deve procurar humilhar seu concorrente. Certa vez, naquela batida de Ayrton Senna no muro de Monte Carlo, em 1988, quando estava com um minuto de vantagem sobre o rival Alain Prost, o francês comentou depois da prova:
- Ele (Senna) não queria só me vencer, queria me humilhar.
Deixa eles, Lewis!



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