
Em um evento da Mitsubishi, seria 2008, 2009, por aí, estive com o francês Stephane Peterhansel, o Rei do Rali Dakar. Assim como todos os grandes campeões, o cara teu uma aura que o acompanha aonde for. Lembro que perguntei pro sujeito se ele tinha medo do rali mais perigoso do mundo (naquela época, ainda era disputado no Saara). A resposta veio rápida, assim como ele se esgueirava pelas rotas da mortal competição: "Claro! O rali é composto por várias etapas. Em nenhuma delas temos certeza se chegaremos inteiros ao final do dia".
Neste fim de semana, Peterhansel conquistou pela décima segunda vez o maior rali do mundo, agora na América do Sul, a bordo de um protótipo especialmente construído para a prova pela Peugeot, ao lado do navegador francês Jean-Paul Cottret. Tempo de especiais do campeão: 45h22min10s, sempre debaixo de pau, a maior característica do Dakar.
Nas motos: vitória do australiano Toby Price, com KTM, em 48h9min15s.
Nos quadriciclos, vitória do argentino Marcos Patronelli, com Yamaha, em 58h48min47s.
Nos caminhões, vitória dos holandeses Gerard de Rooy, Darek Rodewald e Moises Torrallardona, com Iveco, em 44h42min6s (os caminhões não participam de todas as etapas).









